15 Relatos que mostram os altos e baixos de criar filhos sozinha

Histórias
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Algumas pessoas optam por criar seus filhos sozinhas. É um trabalho desafiador, e esses pais merecem todo o reconhecimento. Aqui, compartilhamos histórias inspiradoras de mães e pais que estão criando seus filhos sem um parceiro.

  • Minha amiga é mãe solteira, e eu sempre tento ajudá-la. Quando ela precisa viajar a trabalho, o filho dela fica comigo. Recentemente, ela trouxe o menino dizendo que tinha que resolver algo urgente. Cancelei todos os meus planos e cuidei da criança. Ela ficou fora por cinco dias, mas ligava de vez em quando. Quando voltou, apareceu super feliz, mostrando fotos de uma viagem internacional que fez. Quando questionei, ela respondeu:
    — E daí? Foi difícil cuidar dele? Fiquei sem palavras. © Mamdarinka / VK
  • Há seis meses, meu marido e eu nos divorciamos. Os filhos ficaram comigo, enquanto ele foi viver com sua nova namorada. Foi extremamente difícil no início, mas, com o apoio das minhas amigas, dos meus pais e até mesmo dos meus filhos, consegui superar. Recentemente, ele apareceu na minha casa. Pensei que viesse ver as crianças, mas não: ele só queria pegar uma camisa. Entrou, cumprimentou, pegou a camisa e, ao sair, perguntou:
    — Como você conseguiu lidar com o divórcio?
    Não respondi. Apenas fechei a porta na cara dele. © Mamdarinka / VK
  • Trabalho em um ambiente composto só por mulheres e sou divorciada. Minha família mora longe, então vivo sozinha na cidade com minha filha. Apesar de tudo o que conquistei, já estou cansada dos olhares e comentários insinuando minha “incompletude”. Consegui sair de uma vila com minha filha nos braços, me formei, e hoje minha filha tem tudo o que precisa. Vamos ao cinema, frequentamos parques e fazemos piqueniques. Mas, para algumas dessas mulheres, se você não tem um homem ao seu lado, você simplesmente não é ninguém.. © Overheard / Ideer
  • Sou mãe solteira, mas prefiro assim. Escolhi o nome do meu filho, visto-o do jeito que quero e educo como acho melhor. Não preciso consultar ninguém. Prefiro criar meu filho em uma família incompleta, mas feliz, do que em uma completa, mas infeliz. © Hedgehog in the Fog / ADME
  • Sou mãe solteira e, quando meu filho era pequeno, não tinha muitas chances de sair por aí. Sempre brinquei dizendo que meu marido me encontraria por conta própria. E não é que foi o que aconteceu? Precisava reformar meu apartamento novo e chamei um pedreiro. Ele veio, fez o trabalho... e nunca mais foi embora. © Overheard / Ideer
  • Casei aos 22 anos e logo tive minha filha. O período após o parto foi extremamente difícil: ganhei peso, minha autoestima despencou e me senti emocionalmente exausta. No lugar de apoio, recebi abandono. Meu marido, incapaz de lidar com a situação, me deixou. Sem alternativas, voltei a trabalhar como manicure. Em apenas um ano e meio, reconstruí minha vida: recuperei minha forma física, redescobri minha felicidade e alcancei sucesso profissional. Foi então que meu ex, ao ver uma foto minha nas redes sociais, resolveu aparecer com um convite: “Vamos nos encontrar” No encontro, fui clara e direta: perguntei sobre a pensão alimentícia. Ele ignorou completamente e, para minha surpresa, sugeriu que reatássemos. Não tive dúvidas em recusar. Ele me deixou no momento mais difícil da minha vida, e isso não se esquece. Como ele não deu nenhuma resposta sobre a pensão, entrei com um processo na justiça. Agora, pelo menos, terá que assumir a responsabilidade de ajudar a própria filha. © Mamdarinka / VK
  • Já me divorciei há muito tempo, mas mantemos uma boa relação. Só que meu ex é extremamente pão-duro. Nosso filho quase não ia visitá-lo. Dois meses atrás, o computador do meu filho quebrou, e eu não tinha dinheiro para consertar. Para evitar gastar, meu ex sugeriu que o menino passasse um mês com ele. Duas semanas depois, ele começou a me ligar, pedindo para trazer o filho de volta, e prometeu pagar pelo conserto. Descobriu que adolescentes comem muito, sujam roupas constantemente, ficam horas no banheiro e ainda pedem dinheiro para gastos pessoais. Recusei. Foi como tirar férias. © Natalia / ADME
  • Não me lembro de uma única vez em que minha mãe tenha levantado a voz para mim ou para minhas irmãs. Ela nos criou sozinha, trabalhando em três empregos, enquanto nos educava e cuidava de nós. Mesmo exausta, sempre encontrava tempo para brincar, conversar e ler histórias antes de dormir. Agora somos adultos. No aniversário de 50 anos dela, uma irmã deu de presente um apartamento, a outra uma carro, e eu, uma casa pequena, mas linda, à beira-mar na Itália. © Chamber No. 6 / VK
  • Minha mãe me criou sozinha, mas nunca me faltou nada. Para garantir o melhor para mim, ela trabalhava como auxiliar de enfermagem, muitas vezes em turnos duplos, para aumentar a renda. Quando recebi meu primeiro salário, aos 19 anos, comprei para ela uma máquina de costura profissional e várias peças de tecido. Desde então, ela está realizando o sonho que sempre teve: costura roupas infantis. Agora, trabalha apenas algumas horas por dia, ganha bem e tem muito mais tempo livre. Ela está feliz, e eu ainda mais por ter conseguido retribuir um pouco do amor e esforço que sempre dedicou a mim.© Ward 6 / VK
  • Minha mãe ficou viúva muito jovem, quando eu tinha apenas 2 anos. Ela abandonou a faculdade de medicina para trabalhar e sustentar nossa família. Apesar das dificuldades, tive uma infância feliz. Mas a vida amorosa dela nunca seguiu adiante. Aos 22 anos, com a perda do meu pai, ela decidiu que não precisava de mais ninguém. Sempre que as amigas perguntavam por que ela ignorava o interesse de tantos homens, ela respondia:
    — Eu já vivi uma grande e verdadeira história de amor. Ele estará sempre no meu coração.
    Quando consegui meu primeiro emprego, minha mãe decidiu retomar os estudos e voltou para a faculdade de medicina. Ela se formou com honras e hoje é uma pediatra dedicada. Minha mãe é sempre alegre, carinhosa e realizada, especialmente com minha filha, sua neta, que ela ama profundamente. Não sei se minha mãe teria conseguido amar outro homem, mas respeito e admiro profundamente sua escolha e sua força.. © Chamber 6 / VK
  • Criei meu filho sozinha. Hoje, ele é um empresário bem-sucedido, pai de duas crianças maravilhosas. Houve momentos em que duvidei que tudo acabaria bem, mas agora não poderia estar mais feliz. Meu filho é uma pessoa incrível, e vê-lo realizado é a maior recompensa que eu poderia desejar. © samasa111 / Reddit
  • Um conhecido meu se casou com uma mulher que já tinha uma filha de outro relacionamento. Algum tempo depois, a esposa decidiu abrir um negócio em sua terra natal, o Brasil. Enquanto ela viajava frequentemente para cuidar dos preparativos, a filha ficava aos cuidados do padrasto. Com o passar do tempo, ficou evidente que as viagens da mãe não eram apenas a trabalho, e o casamento chegou ao fim. Foi então que a filha, já adolescente, surpreendeu a todos ao anunciar que queria continuar morando com o padrasto. Ela afirmou amar a mãe, mas desejava uma vida mais estável e tranquila ao lado dele. Os avós maternos apoiaram sua escolha, e ela permaneceu com o padrasto. A menina cresceu, concluiu os estudos e hoje trabalha como médica. Ele pode não ser um “unicórnio”, mas, para ela, ele é, sem dúvida, um verdadeiro super-herói. © Ilona Staller / ADME
  • Fui criada pelo meu pai, que sempre foi meu maior apoio e acreditou em mim em todos os momentos. Quando ele percebeu meu talento para a música na escola, fez questão de me matricular em uma escola especializada. Eu me apaixonava mais a cada aula! Formei uma banda com minhas amigas e até tive a chance de fazer apresentações na universidade. Com o tempo, decidi abandonar a música para me concentrar em construir uma carreira sólida, com o objetivo de retribuir tudo o que meu pai fez por mim. Ele dedicou uma parte significativa de sua vida para que eu tivesse as melhores oportunidades, e agora é minha vez de proporcionar a ele o conforto que sempre mereceu. Já consegui dar a ele um carro, que o deixou realmente emocionado. Mas isso é apenas o começo. Ainda tenho muitos planos, incluindo a realização de um grande sonho: dar ao melhor pai do mundo uma casa aconchegante para chamar de lar. © Chamber 6 / VK
  • Durante nossa última discussão ao telefone, meu ex-marido disse algo que me machucou profundamente. Eu o confrontei sobre sua falta de participação na criação dos filhos, explicando que pagar pensão não é o suficiente. Ele respondeu:
    — Mas foi você quem quis ter filhos, então resolva sozinha.
    Fiquei tão magoada que chorei. Depois, me lembrei de que realmente fui eu quem insistiu para termos o primeiro filho. Estávamos com 30 anos, e eu dizia que já era hora. Também fui eu quem insistiu no segundo filho. Revi tudo em minha cabeça e percebi que nosso divórcio foi a melhor decisão. Mas, quanto aos meus filhos, não me arrependo nem por um segundo. © Mamdarinka / VK
  • Meu ex-marido nunca pagou pensão. Certo vez, precisei da autorização dele para levar nosso filho em uma viagem ao exterior. Ele teve a audácia de dizer: “Ou você paga, ou ninguém vai viajar”. Fui obrigada a dar a ele R$ 250 para conseguir o documento. No ano seguinte, não cometi o mesmo erro: entrei com um processo contra ele por não pagar a pensão. Agora, tenho todas as autorizações que preciso, sem nenhum problema. © Overheard / Ideer

Até mesmo entre as celebridades há quem encare o desafio de criar filhos sozinhos. Neste artigo, vamos contar as histórias inspiradoras de famosos que abraçaram a jornada da paternidade solo.

Imagem de capa Overheard / Ideer

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