15 Provas de que a vida acontece entre os erros, vergonhas e acertos

Ler um livro ou assistir a um filme é como espiar a vida dos personagens, sentindo suas emoções e acompanhando suas aventuras à distância. Às vezes, imaginamos como seria incrível estar no lugar deles; outras, agradecemos por não sermos nós enfrentando aquelas situações. Mas, na vida real, não escapamos de nossas próprias histórias — especialmente aquelas vergonhosas que nos fazem rir (ou querer desaparecer) por muito tempo. Afinal, quem precisa de ficção quando a vida nos presenteia com momentos tão memoráveis?

• Estou procurando um emprego novo. Mal enviei meu currículo e já recebi uma ligação de um número desconhecido. Pensei: "Oba, vão me chamar para uma entrevista!" Mas, na verdade, era um cara falando sobre os riscos de comprar ouro. Caí na risada e respondi: "Com o meu salário, não dá nem para pensar em ouro. Quando eu ficar rica, te ligo de volta!" E ele, sem perder o tom sério: "Você consegue ficar rica antes do Ano Novo?" © Work Stories / VK
• Aconteceu na época da faculdade. Estávamos fazendo a prova de uma matéria super complicada e cansativa. O professor era extremamente exigente, não dava nota alta para ninguém à toa. Porém, ele tinha uma peculiaridade: sempre dava nota máxima para os aniversariantes. Quando publicaram o calendário de avaliações e vi que a prova caía bem no dia do meu aniversário, suspirei aliviada. Que sorte! © Victoria Panaitis / Dzen
• Estava voltando de uma viagem ao Egito com meu marido. Enquanto aguardávamos nosso trem na estação, decidimos dar uma passada em uma loja. Ao entrar, descobrimos que estava acontecendo um sorteio de prêmios. Meu marido participou e, adivinhem só, ganhou outra viagem para o Egito! E lá fomos nós de novo. © Felicity / Dzen

• Perto do Ano Novo, comprei uma panela na internet. Fui buscar, mas achei a caixa meio pesada. Quando cheguei em casa e abri, surpresa: vieram três! Tentei entrar em contato com o vendedor, mas só recebi respostas meio sem sentido. Dá para entender, fim de ano, todo mundo correndo. No fim, meu filho pegou uma para ele, e eu estou aproveitando as outras duas feliz da vida! © Xmas / Dzen
• Estávamos transportando documentos pelo elevador. Uma colega colocava as caixas em um andar e descia, e eu esperava em outro com a equipe de carregadores. Decidimos pregar uma peça nela. Quando o elevador chegou, as portas abriram, e nós três gritamos "Bu-u-u!" Só que, em vez da colega, lá estava o diretor, completamente perplexo. Ele disse que foi a primeira vez que gritaram com ele dentro da própria empresa. © Svetlana S. / Dzen
• Sou apaixonada por sardinhas com óleo, mas meu marido não suporta nem o cheiro. Se ele sente, passa o dia inteiro fugindo de mim. Perto do Ano Novo, vi umas latinhas deliciosas no mercado e não resisti, comprei um monte. Para ele não descobrir, inventei: "Querido, vou precisar viajar a trabalho por três dias". Aluguei um apartamento só para mim e, no primeiro dia, me esbaldei, devorei cinco latas da minha amada sardinha. Ele nunca nem desconfiou! © Podslushano / Ideer

• Eu trabalhava como secretária na Promotoria de Justiça. Um dia, uma amiga me ligou gritando, super animada: "Chegaram sutiãs Angélica na loja!" Naquela época, era algo super raro de encontrar. Fiquei ali pensando: "Vão acabar rapidinho, não vou conseguir nenhum para mim". Logo depois, o contador ligou. Entrei na sala do promotor para passar o recado e soltei: "Recebi uma ligação do sutiã para o senhor." Passei seis meses sem conseguir olhar nos olhos dele! © Alice Fox / Dzen
• Minha mãe foi ao oftalmologista do postinho. Ficou duas horas na fila e, assim que entrou, o médico já disparou: "Mas o que você queria? Com essa idade, é normal." Ela tem 70 anos, não é nenhuma anciã. Resumindo: praticamente mandou ela embora com um "aceita, vózinha". Então, minha mãe decidiu marcar uma consulta com um médico particular. Sem filas, foi atendida na hora. E era o mesmo médico do posto de saúde. Só que, dessa vez, ele fez um exame super detalhado, verificou o olho nos mínimos detalhes e receitou uma série de remédios. Minha mãe foi à farmácia e quase caiu para trás com o valor: 742 reais! No fim de semana, fomos para o interior visitar uma parente distante, uma oftalmologista aposentada com 35 anos de experiência. Ela examinou os olhos da minha mãe, ouviu os sintomas e receitou uma pomadinha baratinha. Em uma semana, o problema estava resolvido! © jjohnnik / Pikabu
• Eu sonhava em viajar para o Brasil desde a infância. Mas as passagens são tão caras que sempre me pareceu algo distante de realizar. Até que, um dia qualquer, meu marido chegou muito cedo no aeroporto e decidiu passear pelo saguão para passar o tempo. Foi então que duas moças se aproximaram e disseram: "Estamos promovendo um sorteio em comemoração ao aniversário da nossa empresa. Você pode participar respondendo a uma única pergunta: 'Em que ano aconteceu o primeiro voo da nossa companhia para Paris?'" Sem pensar muito, ele chutou uma data qualquer. Três semanas depois, o telefone tocou: "Parabéns! Vocês ganharam o prêmio principal!" E o que era o prêmio? Uma viagem de ida e volta para duas pessoas a qualquer destino na América Latina. Nunca desistam dos sonhos, pessoal! © urman.valeria / Dzen

• De vez em quando, eu compro samsa no almoço, um pão recheado. O nome certo é "samsa", mas algumas vezes eu me confundia e chamava de "samba". Um dia, fui até a barraca e pedi uma samsa de batata. O atendente me entregou o pacotinho e, com um sorriso no rosto, disse: "Aqui está, a sua 'samba'." E caiu na risada! © Dedee / ADME
• Minha esposa vivia pedindo para eu ajudar as amigas dela: buscar uma na estação, levar coisas no meio da noite para outra... Já estava me irritando. Discutimos por causa disso. Quando finalmente fizemos as pazes, ela soltou: "Se a gente se divorciasse, eu encontraria uma boa esposa para você". Perguntei: "E qual das suas amigas você confiaria para cuidar de mim?" Ela ficou pensando por um bom tempo e acabou mudando de assunto. Desde então, faz quase um mês que ela me "isolou" das amigas! Nem carona, nem mesmo uma menção casual nas conversas, só em último caso. Agora tenho noites tranquilas.
• Uns conhecidos fizeram uma compra online, algo simples, uma peça de mobília barata. Quando a caixa chegou e abriram em casa, surpresa: dentro havia uma bicicleta de montanha de alta qualidade. Curiosos, foram conferir o preço no site: mais de R$ 1.800! Levaram de volta ao ponto de retirada para devolver, mas os funcionários garantiram que o pedido tinha sido entregue corretamente. Sem saber o que fazer, acabaram levando a bicicleta para casa. Esperaram um mês, e como ninguém entrou em contato ou reclamou, decidiram dar o presente ao filho. A mobília? Compraram de novo sem problemas, por uns R$ 400. © Svetlana Kravtsova / Dzen

• Estava no casamento de uma amiga, todo mundo se divertindo, conversando, comendo e dançando. Mas percebi algo estranho: os noivos estavam distantes, quase como desconhecidos, e não se beijavam. Então, gritei: "Cadê o beijo?!" Ninguém prestou atenção. Levantei e gritei ainda mais alto: "Cadê o beijo?!" De repente, o salão inteiro ficou em silêncio, e todos olharam para mim. Foi aí que me dei conta: não era um casamento, mas sim um aniversário. Minha amiga estava com um vestido que parecia de noiva, e, com a cabeça cheia e cansada, eu acabei confundindo as datas… e a amiga que iria casar. © Nem todos entenderão / VK
• Minha filha queria muito ir ao circo, e, com muito esforço, consegui juntar dinheiro para os ingressos. Assistimos ao espetáculo, e ela estava radiante de felicidade — confesso que também adorei. No final, o público se levantou apressado e correu para os corredores, criando um tumulto. Decidimos esperar até que tudo se acalmasse antes de sair. Quando a multidão se dissipou, nos levantamos e havia uma pilha de dinheiro caída no chão, sob as cadeiras. Pegamos e olhamos ao redor, mas não havia mais ninguém por perto. Procurar o dono era impossível. Naquele momento, um técnico de iluminação passou por nós, riu e comentou: "O que estão esperando? Peguem!" Depois de ponderar um instante, seguimos o conselho. © Ruídos na grama / Dzen
• Eu nunca fui fã de seguir regras. Na época da escola, todos tinham que usar uniforme, mas eu era a única que a professora deixava ir vestida como quisesse. Na faculdade, todo mundo se vestia discreto e sem graça. Só eu aparecia toda maquiada e com roupas confortáveis. Recentemente, no trabalho, a diretoria decidiu que os homens deveriam usar ternos e as mulheres, blusas e saias. Não dei a mínima! Fui trabalhar com meu roupão rosa de camurça, como forma de "protesto". Fui demitida antes do almoço... Pois é, trabalho não é escola nem universidade... © Mamdarinka / VK

Quem nunca passou por uma vergonha tão grande que a vontade era se teletransportar para bem longe? Bem, aqui você pode dar boas risadas (ou sentir aquela famosa vergonha alheia) com os momentos mais constrangedores compartilhados pelos leitores do Incrível!