Várias vezes publicamos histórias dos nossos leitores sobre ações que seus pais fizeram e que causaram aos filhos profundos ressentimentos. Alguns adultos não cumpriram suas promessas; uns recorreram a punições injustas; outros não apoiaram suas crianças nos momentos mais difíceis e necessários. Felizmente, nem todos os pais são assim. Muitos dos nossos leitores compartilharam histórias comoventes sobre como seus pais lhes demonstraram amor sincero e incondicional.
Nós, do Incrível.club, queremos ler mais histórias assim, por isso contamos com você para aumentar nossa lista nos comentários. Acompanhe!
Quando eu tinha 7 anos, cortei uma rosa no vestido da minha mãe, bem na parte de trás (queria fazer uma coberta para meu cachorro). Depois, minha mãe usou o vestido furado, e meu pai não conseguia parar de rir. Mas eles nunca me deram bronca.
Desde então, uma vez por mês, minha mãe frequenta uma aula de costura e traz para mim vários pedaços de tecido. Talvez por conta disso, hoje sou costureira e crio várias peças bonitas. Sou muito grata pelo amor que meus pais sempre tiveram por mim! © Алена Евгеньевна / Facebook
Me lembro de uma história de quando visitamos uns parentes. Enquanto meu irmão tomava banho, subi numa escada ao lado do banheiro para falar com ele por uma brecha na janela. Eu não estava pensando nas consequências. Escutei o barulho de algo quebrando e, ao tentar descer de lá, acabei caindo no chão. Entrei em pânico e pensei que levaria um enorme sermão dos adultos, mas meus pais viram que eu estava prestes a chorar e simplesmente tentaram me acalmar. Hoje vejo isso como um exemplo de carinho e compaixão, que todos os pais deveriam seguir. © Агнесса Созонова / Facebook
Gostei muito de uma boneca que vi em uma loja, com os cabelos loiros e um vestido azul de renda branca. Linda, linda. Mas ela custava muito caro e nossa família não tinha condições de pagar.
Então, certa vez, fui hospitalizada por quase um mês, e quando minha mãe veio me visitar, perguntou o que eu gostaria de receber. A boneca, é claro! No dia seguinte, ela me trouxe a linda boneca. Eu estava no terceiro ano da escola. Ai, que felicidade! Minha mãe sempre foi uma mulher extraordinária. © Ирина Бражникова / Facebook
Quando estava no quarto ano, nossa querida diretora teve um bebê. Os pais dos alunos juntaram um dinheiro para comprar a ela um presente. Minha mãe ficou encarregada de comprar um enorme urso de pelúcia. Quando ela chegou em casa, fiquei sem palavras. Eu nunca havia tido nada parecido, só uma boneca com uniforme de marinheira, nada mais.
Nós vivíamos de forma bem simples, por isso quis tanto aquele ursinho... E minha mãe o deixou para mim. Depois, ela foi à loja novamente e comprou outro parecido para a diretora. Ah, como eu amava aquele brinquedo!
Quando meu sobrinho tinha uns 12 anos, ele viu o urso no meu quarto, com alguns “machucados” pelo corpo, um buraco aqui, outro ali, e quis ficar com ele. O ursinho viveu uma vida longa e linda ao lado dele. Até hoje não consigo acreditar que minha mãe me deu aquele urso. © Нета Осенняя / Facebook
Tive muita sorte com os meus pais. Ambos cresceram no interior, e ninguém os ensinou os princípios de pedagogia, mas eles sempre estavam do meu lado e respeitavam a minha individualidade. Me lembro de um caso, em que a avó de uma amiga me acusou de ter roubado um perfume caro, quando brincávamos na casa dela.
No dia seguinte, meu pai me buscou na escola. Fomos andando até a nossa casa e, no caminho, vi essa avó. Comecei a chorar e contei ao meu pai o que havia ocorrido. Ele se aproximou da senhora e pediu para ela esclarecer a situação, mas a mulher só inventava desculpas. Mais tarde, descobrimos que o perfume estava em cima da geladeira e acabou caindo atrás dela. Sou muito grata por tudo o que os meus pais fizeram por mim e por todas as situações em que eles me apoiaram. © Альфия Загирова / Facebook
Graças ao destino, tenho os melhores pais do mundo. Pode parecer pouca coisa, mas nunca me esquecerei disto. Eu tinha 8-9 anos e estava na aula de desenho. Me pediram para desenhar uma praia, mar e coisas do tipo. Fiz o que pude, desenhei uma paisagem com palmeiras, gaivotas e um enorme abacaxi ao lado. Recebi nota baixa, porque a professora disse que a imagem deveria ser realística, e não fantasiada como eu havia feito.
Cheguei em casa muito chateada, contei à minha mãe o que ocorreu e mostrei a ela o desenho. Ela me abraçou e disse para eu não ficar triste.
Na época, somente minha mãe tinha Internet no trabalho. No dia seguinte, então, ela imprimiu uma matéria sobre como abacaxis crescem ao lado de palmeiras e foi até a escola tirar satisfação com a professora sem eu saber. Não sei como foi a conversa, mas, no dia seguinte, aumentaram minha nota e tirei 10. © Anastasiya Avcı / Facebook
Tenho 32 anos e moro longe dos meus pais há 11 anos. Há pouco tempo, minha mãe me ligou e pediu para eu ir à casa dela, ver se queria pegar alguns cadernos escolares antigos meus, que ela ainda guardava. E meus pais ainda têm os hipopótamos que eu fazia de argila quando tinha uns 13 anos. E, também, têm um ovo de Páscoa que eu pintei há muitos anos. Nossa, dou muito valor a isso. © Лилия Стрижаченко / Facebook
Na minha infância, morava com meu pai e minha avó no interior. Nós éramos muito pobres, meu pai praticamente não recebia salário e vivíamos com a pensão da minha avó. Também tínhamos alguma produção na nossa fazenda, mas era pouca. Por algum motivo, as crianças não gostavam de mim na escola, os meninos caçoavam de mim e me chamavam de feia. Meu pai sabia disso e se preocupava bastante, mas as conversas com os professores não resolveram nada.
Então, uma vez, no oitavo ano, foi realizado um concurso de “Miss Outono de Ouro”. Eu estava tão incomodada, que resolvi participar. Ao saber da minha decisão, meu pai percebeu o quanto aquilo seria importante para minha autoestima. Por isso, ele foi até uma mulher e comprou um lindo vestido de baile dourado. O valor que ele pagou realmente era algo impensável para a nossa realidade.
Fiquei em 2º lugar no concurso, o que deixou todos os meus colegas chocados, pois eles me achavam feia. Mas o que mais me tocou foi o gesto do meu pai, que vou lembrar para a vida toda, com muito carinho e gratidão. © Анастасия Самсонова / Facebook
Uma vez, usei o troco que tinha para comprar flores à minha mãe. O troco era de 10 reais, e uma tulipa custava cinco, por isso levei duas. Eu tinha 7 anos e não entendia quantas flores devia haver num buquê. Cheguei em casa, toda orgulhosa, minha mãe abriu a porta e me viu segurando as flores. Ela abriu um sorriso e eu entreguei o “buquê”. Após rir um pouco e pôr as flores em um vaso, minha mãe me disse que, segundo algumas tradições da família, era melhor dar flores em número ímpar.
Então, colocamos cada uma das flores em um vasinho separado, e elas ficaram felizes assim. Desde então, amo dar flores à minha mãe, pois ela adora esse presente. Por isso, hoje, mesmo morando longe dos meus pais, encomendo flores pela Internet para minha mãe. Fico tão feliz! © Lucia Sh / Facebook
Uma vez, na escola, minha filha foi acusada de roubar dinheiro de uma mochila, somente porque ela foi a última a sair do vestiário após a aula de educação física. Chegar direto do trabalho e ver minha filha chorando me tirou do sério e comecei a gritar, batendo o pé e não filtrando minhas palavras.
Como mostra a experiência, muitos professores, pedagogos e diretores não estão acostumados com pais barulhentos como eu. Na maioria das vezes, os pais tentam evitar conflitos e apenas abaixam a cabeça. Acredito que, em casa, você até pode brigar e dar uma lição no seu filho. Porém, na frente dos outros, estou sempre disposta a bater de frente com quem der um pio sobre minha criança. Sim, minha pequena e eu temos um ótimo relacionamento! © анна шалашиди / Facebook
Meus pais sempre se desculpavam quando não podiam comprar algo. Ao mesmo tempo, tentavam me agradar para eu não ficar triste: às vezes, eu encontrava o presente desejado após algum tempo embaixo do meu travesseiro. Me lembro de acordar, uma vez, e correr para mostrar à minha mãe, e ela sorrir e me abraçar. Há muito tempo que sou independente financeiramente, e compro tudo de melhor para minha mãe. Tudinho, mesmo! Porque o presente que ela sempre me deu e me dá, até hoje, é inestimável: o seu amor! © Наталия Войнова / Facebook
Uma vez, na sala de aula, minha colega de carteira pediu para eu passar um bilhetinho para um menino. Ela gostava muito dele. A professora me pegou na hora da entrega e fez questão de me envergonhar na frente de toda a turma.
Além disso, no dia seguinte, ela chamou minha mãe à escola. Com seriedade, minha mãe escutou todas as observações de como eu poderia estar tendo um romance adolescente e negligenciando as aulas. Quando a professora terminou de falar, minha mãe só perguntou: “E daí se minha filha estiver gostando de algum garoto?”. A professora paralisou, não estava esperando essa reação. Foi nesse momento que percebi que minha mãe nunca deixaria o meu lado. Até hoje, ela é minha grande amiga. © Sheyla Shekili / Facebook
Agora é sua vez: qual é a história mais memorável ou feliz que você tem da sua infância? Conte para a gente!
teve uma vez que meu vó comprou uma piscina bem grande (que eu queria fazia muito tempo), mas o enchedor de ar estava na casa do vizinho.
enquanto minha vó foi buscar o enchedor, ele encheu tudo só com o ar dele e falou que o importante era que eu ficasse feliz.
depois ele ficou umas horas deitado descansado. Boas memorias!
minha mãe não teve oportunidade de estudar. ela pedalava 2 km todos os dias para levar e trazer eu e minhas irmas para a escola, pq nós teriamos a oportunidade que ela nao teve
meu pai sempre foi perfeito, uma vez ele cavou um poço sozinho e quando terminou o nosso cachorro caiu lá dentro, mesmo cansado ele foi la pegar o Bily pq eu chorava muito...
minha mae me criou sozinha até conhecer o meu padrasto, ela fez de tudo um pouco para que nao me faltasse nada, de caixa a frentista... amo essa mulher
