15+ Leitores do Incrível contam a história por trás de seus nomes e não sabem se riem ou se choram

Crianças
há 1 ano

O início da vida de todos nós começa com uma difícil decisão a ser tomada pelos nossos pais: a escolha de um nome. Um nome que nos acompanha por toda a vida, gostemos dele ou não. E essa decisão, muitas vezes, veio depois de uma boa história que nossos pais repetem, às vezes orgulhosos, às vezes envergonhados.

Nós do Incrível.club reproduzimos histórias divertidas e até surreais que envolvem os nomes dos nossos leitores, e um bônus mostrando que nem mesmo os famosos escapam da criatividade dos pais!

  • Ai, credo... esse negócio de nome é fogo. Minha mãe queria que eu me chamasse Natália, só que ela não foi à igreja no meu batismo. Quando voltei, minha madrinha tinha mudado meu nome para Maria da Conceição. Isso porque não foi ela quem precisou carregar o “Conceição” a vida inteira. Aprendi a não odiar meu nome, mas preferia o que minha mãe havia escolhido! © Maria C Silva / Facebook
  • Meu nome seria Kássia! Só que minha mãe ficou doente e deixou meu pai ir com um cunhado meu para me registrar. O cunhado convenceu meu pai a colocar Zilanda por causa de uma cantora (Zilanda Valentin). Por muito tempo eu fui “sozinha”, mas começaram a surgir outras Zilandas para dividir o peso! © Zilanda Nascimento / Facebook
  • Eu perguntei ao meu pai sobre a história da escolha do meu nome e me surpreendi. Ele queria me colocar o nome de um dos cavaleiros da Távola do rei Arthur, mesmo eu sendo menina. Pela glória de Deus o cartório não aceitou, ele então ficou meio perdido porque não tinha uma segunda opção. E foi assim que o tabelião escolheu Eliane para mim. © Eliane Duarte / Facebook
  • Minha mãe queria que eu me chamasse Hosana, como o hino da igreja, só que ela achava que era com H. Como o meu irmão já se chamava Robert, meu pai automaticamente colocou Rosana para combinar e acrescentou Patrícia, que era uma música que Moacyr Franco cantava. Já eu, gostaria que me minha filha se chamasse Hellen, porém meu marido só falava “Elle”. Isso me fez desistir e mudar o nome para Marcelle. © Rosana Patrícia / Facebook
  • Minha mãe queria que meu nome fosse Midiã, a filha de Abraão que dá nome a uma das 12 tribos de Israel. Meu pai foi ao cartório e mudaram a grafia, virou Midian que é, segundo a ficção, o limbo dos vampiros. © Midian Kelly / Facebook
  • O meu veio de um muro pichado. Minha avó materna estava indo visitar minha mãe que acabara de me dar à luz, e no caminho viu esse nome pichado num muro e achou bonito. Chegando lá, minha mãe perguntou para minha avó qual nome seria bom, e minha avó disse “Que tal Josiane?” Como eu já tinha uma irmã chamada Josimara, minha mãe gostou e assim ganhei esse nome. © Josiane Souza Alves / Facebook
  • Minha mãe adorava ler aqueles livretos de romance que eram vendidos em bancas de jornal, sabe? Um dia encontrou em uma das histórias o nome “Daphne” — um lindo nome de origem grega. Ela estava justamente procurando escolher um nome que começasse com a letra “D”, pois meu irmão mais velho se chama “Dalton”... e antigamente era meio que uma “moda” combinar as iniciais dos nomes dos filhos. Enfim, quando ela estava grávida de mim ficou em dúvida entre “Dáfny” (sim, ela americanizou o nome grego que havia lido) e Damaris. Ela fazia todos os amigos e parentes repetirem esses dois nomes pois, conforme ela diz, queria ver se iam falar direitinho ou se iam ficar falando o nome errado, kkkk. A minha bisa falava Damaris errado (dizia DamariA) mas, Dáfny, ela falava certinho. Vai entender... Por fim ela acabou decidindo tudo, hehe. E foi assim que eu acabei ganhando o nome que tenho.
  • Eu me chamo Claucia mas era para ser Glaucia. Foi por um erro do cartório e a falta de atenção da minha mãe que fui registrada assim. Tanto que toda a minha família me chama de Glaucia. Quando eu era menina, não gostava, mas hoje amo meu nome, porque é o meu diferencial. © Claucia Aquino / Facebook
  • Doideira é o meu nome, que era para ser Elis Regina mas, por tanta intromissão, a minha mãe voltou atrás e colocou esse nome, Ingracia. Até hoje me chamam só de Regina. Foi ela quem me contou, e eu acho que nem ela gostava desse nome pelo modo como relatou. © Ingracia Regina Correa / Facebook
  • Meu pai queria o nome Rose e contou para um amigo, mas ele disse que a filha de outro amigo já tinha esse nome. Então meu pai mudou para Rosangela quando já estava no cartório. Meses depois, ele descobriu que o nome da irmã mais velha da tal Rose também é Rosangela. © Rosangela Paixao / Facebook
  • Quando foram me registrar no cartório era para eu me chamar Orquídea, mas não deixaram ficar assim, a menos que fosse colocado outro nome antes, por isso sou Maria Orquídea. Uma semana depois, pasmem, a regra mudou e eu já poderia ser apenas Orquídea. © Maria Orquídea Costa Ferreira / Facebook
  • Para a história do meu nome, primeiro é preciso contar a história do meu irmão. Meus pais tinham uma mercearia aonde ia um garotinho japonês com um nome diferente que soava como “uílsque”. Quando minha mãe engravidou do primeiro filho, conversando sobre o nome, ela falou rindo que poderia ser igual ao do menino japonês. Depois do nascimento meu pai foi visitar minha mãe no hospital e comentou “fui ver o Wilski, ele é lindo”. Minha mãe perguntou “Quem?”, e meu pai “o Wilski, nosso filho”. “Não, ele não vai se chamar assim, era brincadeira”. “Era? E agora? Já registrei”. Meu pai nem sabia como se escrevia esse nome, então improvisou e assim surgiu o Wilski Barbosa. Depois dele veio a minha gravidez e minha mãe falou “Com um Wilski como irmão, esse aqui não pode chamar João, José...” E me chamou de Yuri em homenagem ao filme Dr. Jivago, e a minha irmã, a caçula, registrou como Niara. © Yuri Barbosa / Facebook
  • Para o nome da minha irmã, foi trocada a letra A pela letra E e ficou Lidiene. Meu irmão foi salvo pelo moço do cartório, pois era para ele se chamar Glaydson, mas não deixaram e no fim meu pai acabou trocando por Luiz Fernando. Já o meu, simplesmente foi por votação! Escolheram três nomes e deram para amigos e familiares escolherem. E assim saiu o nome mais votado: Larieli. Não sei vocês, mas eu sou a única Larieli que conheço. Nunca conheci nenhuma outra com esse nome e nunca descobri qual é o significado do meu nome. © Larieli Oliveira / Facebook
  • Minha avó materna se chama Maria Pastora, minha tia se chama Eunice. Quando meu pai foi registrar a minha irmã, era para ser Alexandra, mas o escrivão disse que não podia, pois era nome de menina e menino, então meu pai colocou Maria da avó e Eunice da tia: ficou Maria Eunice. Minha mãe quebrou o resguardo e rasgou a certidão, até hoje ela mãe chora. © Alessandra Henque / Facebook

Bônus: Dáblio Moreira

Dáblio Moreira é um cantor e ator que ficou famoso por interpretar o sertanejo Zezé Di Camargo no filme Dois Filhos de Francisco. O pai de Dáblio queria que o filho tivesse algum nome que começasse com a letra W mas, depois de procurar, não curtiu nenhum. Decidido, registrou o filho com o nome da letra por extenso. Uma família de artistas, como podemos ver!

Não é divertido conhecer essas histórias curiosas e cheias de criatividade dos pais brasileiros? E quanto a você, se misturasse os nomes dos seus pais, qual seria o seu nome?

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meu nome é Geovana porque minha mãe não queria que me chamassem de gi, meu apelido é gê

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