15 Internautas compartilharam boas lembranças de sua infância humilde, provando que o dinheiro não é sinônimo de felicidade

Gente
há 2 anos

Nem todo mundo tem a sorte de crescer na fartura. Mas ainda assim, a infância foi — e certamente ainda é — uma época mágica que independe de quaisquer bens materiais. E ter pessoas queridas por perto para abraçar e apoiar é sempre mais importante para a criança do que todo o dinheiro do mundo.

Nós, do Incrível.club, ficamos emocionados com as histórias dos internautas que contaram de coração aberto os momentos marcantes de sua infância pobre, dos quais se lembrarão por toda a vida. Confira!

  • Aconteceu nos anos 90. Minha mãe nos criou sozinha, trabalhando em uma feira, sob chuva ou sob sol. Meu irmão e eu, brincando distraídos, não vimos mamãe chegando em casa do trabalho. Ela abriu a porta e gritou: “Meus amores! Quem consegue beijar a mamãe mais rápido?” Jogamos todos os nossos brinquedos e corremos o mais depressa que podíamos. As mãos da minha mãe estavam frias, o nariz vermelho e o casaco muito frio... Ainda me lembro daquele abraço gelado, mas muito caloroso. © Overheard / Ideer
  • Meu irmão sofreu bullying na escola por ser pobre e usar roupas baratas. Um dia, ele entrou em uma briga por causa disso e acabou suspenso. Ao ser questionado por mamãe sobre o ocorrido, ele não quis machucá-la e mentiu. Quando lhe contei a verdade, ela chorou. No dia seguinte, ela levou os três filhos a uma loja e comprou um par de tênis caros para cada um, fazendo-nos prometer não contar nada ao nosso pai. E se ele perguntasse, era para dizer que foram comprados em uma liquidação. Duas vezes por ano, ela nos comprava tênis novos, embora não coubesse no nosso orçamento, só para não sermos menosprezados na escola. Eu te amo, mãe. © tkm0ney / Reddit
  • Os tempos eram difíceis, não tínhamos dinheiro suficiente. Na minha formatura do Ensino Fundamental, ninguém me levou a uma loja para comprar um vestido, e eu sabia que meus pais não tinham condições, por isso nem pedi um. Então, minha mãe fez uma roupa linda usando o seu vestido de noiva. Vi como ela chorava enquanto costurava, mas tudo mudou para um sorriso ao me ver feliz na festa. © Overheard / Ideer
  • Quando era criança, eu não entendia o quão pobres éramos. Meus pais tentavam nos dar tudo o que podiam. Adorávamos beisebol e queríamos muito ir a um jogo, mas não podíamos pagar os ingressos. Então, minha mãe colocou cadeiras na frente da televisão e as enumerou. Ela nos deu supostos ingressos e algum dinheiro. Na hora da partida, fizemos fila na porta, meu pai verificou as ’entradas’ e nos mostrou onde eram nossos assentos. Depois que o jogo começou, trouxeram da cozinha uma bandeja de cachorros-quentes, doces e refrigerantes: “Cachorros-quentes, quem vai querer cachorros-quentes?” Pegamos o dinheiro que mamãe havia nos dado e “compramos” tudo o que queríamos. Foi o melhor jogo de beisebol da minha vida! © StuTim / Reddit
  • Eu era amiga do filho de um vizinho nosso. Não tínhamos muito dinheiro, mas eu sabia que nunca teria, como ele, um videocassete, um videogame, uma geladeira cheia de coisas gostosas e uma quarto somente para os brinquedos, embora meus pais se esforçassem ao máximo para me dar o que fosse possível. Então, abriu uma lanchonete para crianças perto de casa. Não demorou para o meu vizinho ir conhecê-la. Quanto a mim, meu pai estava há seis meses em casa com a perna quebrada e apenas minha mãe trabalhava. Como iria lá? Um dia, estava na casa do meu amigo e ele me perguntou: “Você já foi na lanchonete nova?”. Respondi: “Não, não tenho interesse”. Ele insistiu dizendo ser legal, mas logo sua mãe interveio pedindo que me deixasse em paz. Depois, ela procurou minha mãe, elas conversaram e no dia seguinte meu amigo veio todo radiante dizendo que iríamos à lanchonete. Não me senti muito confortável, pois era tudo muito caro: o preço de um milk-shake dava para comprar quatro iogurtes, o suficiente para uma semana. Ao me ver confusa, meu amigo e sua mãe disseram ser um presente. Escolhi um smoothie e uma salada de frutas, estavam deliciosos, nunca havia provado nada parecido. Depois, me levaram ao zoológico. Minha mãe não tinha tempo, pois precisava trabalhar. © Elena1994 / Pikabu
  • Minha infância não foi fácil. Uma das minhas melhores lembranças: acordar às 5h00 da manhã, ir até o jardim e subir no pé de cereja. Até o topo! E de lá, admirar o nascer do sol comendo as frutas. Às vezes, essas cerejas eram a única refeição do dia. © Overheard / Ideer
  • Cresci sem pai. Minha mãe trabalhava como faxineira para podermos morar em um apartamento pequeno, de apenas um quartinho. A grana era curta. Então, muitas vezes comíamos macarrão com sardinha no molho de tomate e sopa de pé de galinha. Também comíamos cebolas picadas com sal e regadas com um óleo barato de girassol. Mas, naquela época, quem me dissesse que aquilo era comida de pobre, me parecia um completo idiota. Ainda hoje, frequentemente como macarrão com sardinha, e não se trata mais do dinheiro, mas de uma nostalgia da minha infância. © russtex / Pikabu
  • Chamávamos a sopa de pé de galinha de “O Destino dos Dinossauros”. Era uma delícia! © Vagrant18 / Pikabu
  • Eu, ocasionalmente, como macarrão com açúcar. Minha esposa me olha com cara de nojo, mas fazer o quê? Tem gosto de infância. © vmarkelov / Pikabu
  • Quando eu tinha 8 anos, minha avó trabalhava como servente em uma escolinha. Às vezes, eu ficava lá com ela durante a noite. Era tão bom correr pela escola com tudo vazio, brincar com os brinquedos de outras crianças, alimentar os peixes e o papagaio, abrir cada porta. Ninguém ficava me controlando ou observando. Eu me considerava a dona de um enorme castelo de dois andares, com vários quartos. © Overheard / Ideer
  • Uma vez, na infância, minha avó realizou o sonho de quase toda criança. Cheguei em casa e encontrei um freezer cheio de picolés. Eles estavam todos amassados. Hoje, percebo que ela provavelmente os comprou abaixo do real valor, pelas condições que os sorvetes se encontravam. Minha avó tinha pouco dinheiro, assim como o resto da família. Mas foi um momento muito feliz! © Overheard / Ideer
  • Comemorávamos o Natal da maneira que podíamos. Um ano, não tínhamos uma árvore decorada, então meu irmão mais velho trouxe umas ervas daninhas e as juntou em um emaranhado na forma de uma bola grande, pintou tudo de verde e a decoramos com doces. Outra ocasião, fizemos uma árvore de Natal de papel e a pregamos na parede. Nas meias deixadas para os presentes, recebemos uma tangerina, um doce de menta, um pacote de goma de mascar e uma moeda. Às vezes, um brinquedo. Alguns anos eram melhores, outros piores... Fazíamos biscoitos e era divertido. Minha mãe sempre tentava cozinhar algo delicioso. E o mais importante: estávamos juntos. Eu amava o Natal e esperava ansiosa por ele. E ainda hoje o espero. © Kat Bybee / Quora
  • Minha família era tão pobre que uma vez minha mãe não pôde dar dinheiro para a comemoração de Natal da escola. Na festa, o Papai Noel abria a sacola e dava presentes aos alunos. Fiquei morrendo de vergonha, porque todo mundo ia ver que eu não ganharia nada. Mas ganhei um também. Criei coragem e perguntei à professora de onde veio o presente. Acontece que os outros pais contribuíram. Sou eternamente agradecida. © Olga Sokolova / Facebook
  • Meus filhos ainda se lembram dos nossos jantares “chiques” nos anos 90. Uma noite era “Dragão Amarelo” — arroz com cubos de caldo de carne e cebolinha. Na outra, “Dragão Vermelho” — arroz com ketchup. © Marinka Aijlo / Facebook
  • Vim de uma família pobre. No ensino médio, os pais do meu namorado (agora meu marido) logo perceberam minha condição. Eles me aceitaram em sua família e cuidaram de mim, não por pena. Eu gostava de desenhar, então me arranjaram uma professora. Minha mãe me pediu que lhe dissesse para esperar um pouco pelo pagamento. Quando finalmente trouxe o cheque, ela o rasgou e disse que eu havia ganhado uma bolsa de estudos. Acho que minha sogra falou com ela. Ainda hoje lhe sou grata por isso! © bageltricloud / Reddit
  • Quando eu era criança, não entendia sermos pobres. Fazia três refeições por dia, tinha uma casa e roupas para vestir. Minha infância foi maravilhosa. Acreditava cultivarmos toda a nossa comida, porque minha mãe gostava de plantar, capinar, colher e fazer conservas. Da mesma forma que gostava de costurar, por isso fazia nossas roupas. Pensava que não bebíamos refrigerantes porque fazia mal. Uma das minhas comidas favoritas era carne de porco frita. Eu não sabia o que era bife até comer na casa de um amigo, na adolescência. Às vezes, ser rico não significa ter muito dinheiro. Posso afirmar que tive uma infância rica. © Dawn A. Charron / Quora

Quais os momentos calorosos da sua infância que você se lembra com mais carinho? Conte para a gente nos comentários!

Comentários

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minha infancia nao me lembro de muitas coisas boas, meus pais brigavam muito e eu era doente, mas meu pai era muito carinhoso

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me lembro de ir em uma piscina todo fim de semana por anos e era bem legal

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