15 Histórias sobre situações delicadas que podem acontecer com qualquer pai

A maioria dos pais sabe que, por sua espontaneidade, as crianças podem soltar os comentários mais inapropriados nos momentos menos esperados. Se você nunca ficou ruborizado com um desses comentários, das duas uma: ou não se importa com o que os outros pensam a seu respeito, ou simplesmente não tem filhos. E, como provam as histórias a seguir, a melhor coisa a fazer nessas situações é simplesmente rir.

Os editores do Incrível.club ficaram muito impressionados com algumas das histórias do post de hoje. Sobretudo com uma de um pequeno fanfarrão de 5 anos que aprendeu a amarrar os cadarços. Acontece que, como você verá, mesmo o domínio de uma habilidade tão simples pode levar a consequências muito imprevisíveis.

• Meu filho de 3 anos frequentava uma creche. Certa vez, fomos convidados para uma reunião de pais em um final de semana. Quando cheguei, a professora do meu filho imediatamente me puxou para o lado, para longe do meu marido, e, um pouco envergonhada, perguntou se meu marido era, de fato, o pai da criança. Respondi que sim e ela comentou, com alívio: “Pedi ao Alexandre para fazer um cartão para o Dia dos Pais e ele me perguntou para qual dos três pais.” Chocada, chamei o meu filho pedindo uma explicação. E ele disse que tinha um pai e dois avôs. Ou seja, três pais. © J. L. Harrington / Quora

• Costumávamos comprar maçãs verdes e outras mais amarelas, do jeito que eu e meu marido gostávamos. Meu filho dizia gostar de maçãs vermelhas, mas, toda vez que as comprávamos, ele simplesmente não comia e elas estragavam na geladeira. Então, paramos de comprar. Certo dia, saímos para passear e levei apenas as chaves comigo. Não levei a carteira. Então, passávamos diante de um sacolão onde havia muitas maçãs vermelhas e meu menino falou em voz alta: “Queria muito uma maçãzinha... parece tão gostosa... experimentaria pelo menos uma ... é uma pena que não temos dinheiro.” Me senti a “mãe do ano”. © Alice Schmidt / Facebook

• Meu bebê demorou muito para aprender a falar. Certo dia, estávamos indo visitar nossos parentes e, para que ele não ficasse entediado no caminho, minha esposa começou a cantar uma espécie de canção infantil do tipo “Marcha soldado, cabeça de papel”. Esse tipo de música costumava fazê-lo dormir, então, íamos mais tranquilos. Só que, naquela vez, ele teve uma reação inesperada. E literalmente falou!
  — Mamãe, não cante!
  Minha esposa engasgou e ficou em silêncio. E me perguntei o quanto meu filho teve de suportar aquela odiada canção até que, finalmente, aprendesse falar. © Lobastik / Pikabu

• Quando adolescente, meu filho adorava nos envergonhar. Quando íamos fazer compras no Walmart e alguma promoção era anunciada pelo sistema de som, ele se ajoelhava, tapava os ouvidos com as mãos e gritava algo do tipo: “Ah não, as vozes voltaram! Diga a elas para pararem!” Certa vez, também em um supermercado (e com a minha mãe junto), ele pegou um pacote de fraldas para adultos e gritou em voz alta: “Ei, vovó, você estava procurando por isto?” Mas a verdade é que eu me divertia com aquele estilo dele. Hoje, meu filho tem 32 anos e é pai. Espero que meu neto seja como ele. © Lisa Kinsler / Quora

• Uns sete anos atrás, vivíamos uma situação financeira difícil e mal podíamos pagar as contas. Meu filho tinha 8 anos, interessou-se por música e pediu um violão para o presente de Ano Novo. Eu não tinha dinheiro para isso e postei em um grupo de Internet no qual objetos eram doados. Uma garota se ofereceu para nos dar um violão praticamente novo, encordoado e com capa. Melhor: ela veio até nossa casa fantasiada de fada e com o presente embalado de uma maneira super caprichada. Ficou claro que havia se dedicado a fazer aquela “mágica acontecer”. Meu coração quase parou de tanta gratidão! Meu filho pegou o violão, virou-se para mim e perguntou: “Mãe, por que a fada é tão feia?” Eu queria simplesmente fazer ele sumir. A garota, com lágrimas nos olhos, se despediu e saiu correndo do apartamento. Então tentei entrar em contato com ela e pedir desculpas, mas não funcionou. Espero que esse incidente não a tenha desencorajado de fazer o bem. © Подслушано / Vk

• Minha mãe era uma doadora de sangue bastante reconhecida por sua generosidade. Seu tipo sanguíneo era o AB, bastante raro. Uma vez, de madrugada, ela até foi enviada de helicóptero a uma cidade para salvar uma criança. Por isso, quando, durante uma aula de Biologia na sétima série, a professora convidou os alunos a fazer o teste sanguíneo, eu topei. E descobri que também tenho o AB, como minha mãe. Meu papai tem o O. Só que descobri, pelo livro de Biologia, que, pelas combinações genéticas, meus pais não poderiam ter um filho com sangue tipo AB. Então, em casa, comecei a torturar meus pais: “Quem são meus pais de verdade?” Eles ficaram chocados. Os exames de DNA, na época, não eram tão acessíveis quanto hoje. Então, papai resolveu fazer um segundo exame de sangue. E, para nossa surpresa, o dele era, na verdade, tipo A. Todos deram um suspiro de alívio. © login380 / Pikabu

• Certa vez, conversei com meu filho sobre os desafios e as dificuldades do trabalho do tipo home office. Ele ficou tão impressionado que, depois do almoço, falou para a minha esposa:
  — Obrigado, mãe, por ter me dado almoço hoje!
  O eletricista que, naquele momento, estava em casa, fazendo um pequeno reparo na fiação, arregalou os olhos. A reação dele foi tamanha que agora estou preocupado, achando que vou receber uma visita do conselho tutelar a qualquer momento. © bhbyf290569 / PIkabu

• Quando minha irmã mais nova tinha cerca 6 ou 7 anos, minha mãe foi chamada à escola porque ela apareceu com um olho roxo. A diretora ligou para mamãe e disse: “Pelo que eu entendi, houve dificuldades com a prima de sua filha, Rebecca”. Minha mãe, então, respondeu que a minha irmã não tinha uma prima chamada Rebecca. Após 15 minutos, a diretora ligou de volta: “Parece que, na verdade, o problema foi com a namorada do seu filho.” Resposta de minha mãe: “Meu filho não tem namorada. E vive em Londres há vários meses.” Diante da falta de outro suspeito, a equipe da escola começou a desconfiar de que o problema era com a minha mãe. Então, a chamaram para uma reunião. Ela entrou, olhou para minha irmã (que já estava na sala) e disse: “Apague isto imediatamente.” Bem, o fato é que a minha irmã havia maquiado um hematoma embaixo do olho. Quando perguntaram por que havia feito aquilo, ela respondeu: “Eu queria saber como seria a reação das pessoas.” © donderblix / Reddit

• Mamãe contou uma história engraçada da sua infância. Uma vez, ela e seu irmão receberam uma caixa de bombons cada. Minha mãe adorava doces e comeu sua caixa inteira no mesmo dia. Meu tio não comeu, mas proibiu mamãe de se aproximar da dele. Aí, ela foi direta: abriu os bombons em segredo, comeu uma parte deles e embalou de volta. Imaginem a surpresa do meu tio quando, depois de um tempo, ele resolveu oferecer os doces a alguns visitantes. © Подслушано / Ideer

• Estava no ônibus, levando minha filha para o jardim de infância. Era bem cedo, o coletivo estava lotado e, em um ponto, entrou uma mulher com cheiro muito forte de suor. Minha filha soltou, em voz alta: “Eca, essa tia fede.” Eu: “Liza, não fede, cheira mal. Animais fedem.” (Uns dias antes daquilo havíamos ido a um minizoológico e o ambiente, de fato, fedia). E então ela disse: “As pessoas são humanas, mas fedem igual animais.” © Nejora / Pikabu

• Meu pai me levou a um jogo de futebol quando eu era muito pequeno. No caminho, ele foi abordado por um representante de uma empresa, que ofereceu uma camiseta de presente se meu pai preenchesse um questionário. No final, o cara perguntou o número do celular. Então, meu pai inventou um número qualquer, pois não queria receber ligações de telemarketing. Eu, sem pensar, disse: “Pai, esse não é o seu número.” © Chowley_1/ Reddit

• Quando eu tinha cerca de 5 anos e meu irmão, cerca de 7, fomos ao centro da cidade. Minha mãe teve uma pequena discussão no caminho. Nada de sério, mas me lembro de que tivemos de esperar a polícia. Quando chegou, o policial perguntou se havia mais alguém no carro e pediu a ela que abrisse a porta. Meu irmão e eu concluímos que seria engraçado se fingíssemos estar mortos. Então, o policial e minha mãe, já exausta, abriram a porta e nos encontraram ali, imóveis e de olhos fechados, deitados nos bancos. Suponho minha mãe “congelou” por dentro. Depois disso, começamos a rir e tudo se resolveu. © cloudpuff / Reddit

• Meu filho pequeno estava na “fase oral” (aquela em que as crianças colocam tudo na boca e a boca em tudo). Uma vez, estávamos caminhando com ele no centro da cidade e ele viu seu reflexo na vitrine de um restaurante. Aparentemente, ele “se apaixonou” por aquela vitrine, porque encostou a boca no vidro e começou a beijá-la. Naquele momento, se formou uma pequena plateia em torno de nós. Tirei ele da vitrine e procurei distrai-lo. © Alison Fenton Borel / Quora

• Certo dia, aos 5 anos, meu filho aprendeu a amarrar o cadarço. Melhor: com nó duplo. E começou a praticar com um enorme entusiasmo em nossos calçados. No dia seguinte, o levei a um parquinho que ainda não conhecíamos perto de casa. Me sentei em um banco à sombra enquanto ele brincava na quadra. E então eu ouvi um grito alto. Uma menininha estava presa à trave e não conseguia se soltar. A mãe foi em seu auxílio. E adivinhem: “alguém” havia amarrado ela ali — e com nó duplo. Não foi difícil adivinhar “quem” era. Aproximei-me da mãe da garotinha com meu filho para pedir perdão, mas ele ficou em silêncio e eu tive de me desculpar. A mulher apenas lançou um olhar zangado para mim e foi embora com sua filha. Outras mães também olharam para mim como se eu estivesse criando um futuro criminoso. Tivemos de ir embora naquele momento. © Amy Babineaux-Smith / Quora

Seu filho já fez você passar vergonha em alguma situação, com frases ou travessuras imprevisíveis? Ou conhece alguma história desse tipo? Conte na seção de comentários!