15+ Histórias que os pais contaram a seus filhos para não decepcioná-los na infância
Em qualquer fase da vida, superar uma grande frustração é um desafio para muita gente. No entanto, o sentimento pode ser mais difícil para uma criança, que ainda está aprendendo, em seus poucos anos de experiência, a enfrentar uma desilusão. Por isso, alguns pais decidem maquiar a realidade, criando uma versão “inocente” dos fatos, como prova de amor, para proteger os filhos de um desapontamento.
Os leitores do Incrível.club têm sempre um bom caso para contar. Desta vez, eles compartilharam histórias que os adultos inventaram aos pequenos para não os decepcionar durante a infância. Acompanhe!
- Fui falar com minha filha que Papai Noel e Coelho da Páscoa não existem porque ela já vai fazer 11 anos. Então, a chamei e disse queria conversar. Ela olhou para mim, sorrindo, e disse: “Vai me contar o quê? Que Papai Noel e Coelhinho da Páscoa não existem? Eu já sei disso, mãe!” Nossa, tomei um susto e perguntei como ela descobriu. Ela disse que percebeu que as pegadas do Coelho que eu fazia tinha o formato dos meus dedos e que o presente do Natal no final do ano passado estava embrulhado com o mesmo papel que ela viu guardado no meu guarda-roupa. Fiquei mais arrasada que ela! 🤣 © Maila Monteiro / Facebook
- Minha filha tinha um peixe beta, que morreu. Ela chegava da escola e ia logo conversar com ele. Corremos para conseguir um igual (ou bem parecido) e, quando ela chegou, estranhou o rabinho, que era um pouco mais curto. Eu disse que ele tinha sido tosado porque o aquário estava ficando apertado para ele! A pequena acreditou, pois tínhamos dois cachorros que sempre iam para a tosa. 😅 © Celia Zurita / Facebook
- Eu sempre quis ter um elefante e, com 7 anos, acreditava que era possível. Meu pai fantasiava muito comigo e dizia que não podia me dar ainda porque o nosso corredor (que dava para o quintal) era estreito e ele não conseguiria fazer a curva para voltar. Quando adulta, percebi o amor dele por não me fazer desistir dos sonhos, mesmo que fosse o de possuir um elefante! Não me senti enganada! 🥰 Que saudade do meu pai! © Celia Zurita / Facebook
- Quando via mulheres com bebês, eu perguntava de onde eles vinham e falava que queria um. Na minha cidade, era difícil passar uma aeronave e as mães mentiam contando que eram os aviões que traziam os nenéns. Quando víamos um no céu, um monte de crianças se juntava para gritar: “Joga um bebê para mim!” Todas com a mão para cima, porque diziam que o rebento era de quem pegasse primeiro. Kkkk © Rosangêla Aparecida / Facebook
- Sou de uma família de 8 irmãos e pais pobres. Todos acreditavam em Papai Noel. Nosso pai nos levava às lojas para pedir presentes e todos escreviam cartinhas com seus pedidos. Na noite de Natal, embaixo de cada cama, tinha uma carta do Papai Noel com um presente bem inferior ao que havíamos pedido. Meu pai lia aquela carta dando muita ênfase à situação das outras famílias, ainda mais necessitadas que a nossa. Eram palavras tão confortantes que ficávamos conformados. Com isto, aprendemos desde cedo a olhar para os mais pobres com solidariedade e muito amor. ❤️ © Sonia Pinto / Facebook
- Estava brincando de fazer comidinha usando areia. Minha mãe foi lá, sem eu ver, e colocou um pouco de açúcar dentro da vasilha. Quando perguntei, ela disse que eu que tinha feito o açúcar. Passei boa parte da minha infância falando para todos os meus amiguinhos que tinha aprendido a fazer açúcar. Kkkk © Valdélia Dêgas / Facebook
- Minha irmã e eu tínhamos, cada uma, um passarinho. O da minha irmã acabou morrendo e, como ela era muito sensível, preferiram dizer que o bichinho havia fugido para ver seus parentes. Mesmo assim, ela passou mal e decidiram substituir o canarinho. Fomos de loja em loja, mas ela não reconhecia o “seu” amigo. Então, meu avô foi andando discretamente na frente e explicou ao vendedor a situação. O funcionário aderiu à história e contou que um passarinho estava na porta quando foi abrir a loja mais cedo. Ele apontou para a gaiola e minha irmã, enfim, reconheceu o “seu” querido. Fomos para casa, mas ela queria voltar com o passarinho para visitar os tais parentes dele. © Ana Paraense / Facebook
- Em um aniversário, tive um pão doce como bolo e todos cantaram parabéns. Eu dizia que não era bolo e chorava, enquanto toda família respondia que era, sim. Hoje, sou grata, pois, mesmo na dificuldade, quiseram fazer a diferença no meu aniversário com o pão de recheio amarelo em cima. Gratidão! 🙏 © Leni Mira / Facebook
- Quando meus irmãos e eu íamos para a casa da minha avó, sempre encontrávamos uns bodes na rua, que chamávamos de carneirinhos. Toda vez pedíamos para nossa mãe comprar os carneirinhos, ela dizia: “Quando eu ganhar na loteria, compro um para cada um”. Inocentemente, ficávamos sonhando com esse dia. 🤣 © Susy Marques / Facebook
- Lembro-me da minha galinha Maria. Minha avó contou que seria melhor para a galinha ficar em um lugar maior e disse que a daria a um primo meu que tinha chácara. Eu tinha uns 5 anos, fiquei um tempão perguntando sobre ela, como estava, e meu primo até dizia que a Maria teve pintinhos. Com 19 anos, jantando com os parentes, minha irmã mais velha solta que minha avó cozinhou a galinha. Eu e minha família a comemos! Chorei horrores. © Ianara De Campos Neves / Facebook
- Aos 9 anos, eu tinha um gato chamado Dollar. Fui passar as férias na casa do meu pai e, quando voltei, o bichano havia sumido. Minha mãe contou que o Dollar fugiu com a gata de um amigo que morava na casa da frente. Fiquei muito triste. Trinta anos depois, estávamos conversando, eu, minha mãe e um casal de amigos, quando minha coroa solta a seguinte frase: “O Rafael tinha um gato quando era criança. Aí, ele foi passar as férias na casa do pai e, nesse período, o bichinho morreu atropelado. Eu falei para ele que o gato tinha fugido com a gata do amigo dele”. Mano, eu arregalei os olhos: “Como assim, mãe? O Dollar não tinha fugido com a gata do Dodô? Eu passei a minha vida toda achando isso, contei essa história para todo mundo e era tudo mentira?” Meu gato morreu atropelado e eu achando que ele tinha casado! © Rafael Donis / Facebook
- Meu pai sempre dizia que as estrelinhas lá no céu eram os olhos dele quando era pequeno e que, quando eu quisesse falar com ele, era só olhar que me responderia. Eu, boba, ficava observando o céu e conversando quando ele ia trabalhar. Hoje, papai é aquela estrela que está lá em cima e tenho certeza de que olha por mim. Que saudades tenho dele! Um dia, irei reencontrar o grande homem da minha vida. 😍 Te amo, paizinho! © Kamila Freitas / Facebook
Quais eram as mentirinhas que seus pais lhe contavam? E você, que já tem seus próprios filhos, também costuma criar histórias para protegê-los da realidade? Conte para a gente nos comentários!