15 Funcionários mal pagos que decidiram responder com atitude

Histórias
há 2 dias

Quase ninguém se sente motivado ao ouvir a frase “Tem uma fila esperando atrás do portão para ocupar seu lugar”. Pelo contrário, apesar do que esperam certos chefes insuportáveis, para alguns essa frase se torna um motivo para trabalhar sem entusiasmo, enquanto para outros é um claro sinal de que é hora de procurar um novo lugar ao sol.

  • A empresa retirou todos os salários das nossas contas bancárias cinco dias após depositá-los. Eu não havia gastado o dinheiro, mas alguns colegas não tiveram tanta sorte. Levaram duas semanas para devolverem esses valores, e nossos salários ficaram atrasados por mais de um mês. Quando pedi demissão, ainda fui repreendido por falta de lealdade à empresa. © broganisms / Reddit
  • Empresa pequena. O diretor contratou o próprio filho: incompetente e preguiçoso. Ele chega quase na hora do almoço, fica navegando na internet e sai antes de todos. Após uma redução no quadro há alguns anos, acumulei mais duas funções além da minha. Agora o diretor quer nomear oficialmente o filho como meu chefe e transferir minhas funções para ele. Ou seja, eu continuo fazendo todo o trabalho, e ele fica com o salário. © Podslushano — Aqui falam sobre você / VK
  • Ouvi pela primeira vez essa história de fila para tomar meu lugar lá em 2007, quando trabalhava numa empresa bem pequena com quatro trabalhadores e um mecânico. Chegou um novo diretor geral que colocou um despachante, depois seu assistente, um pseudo-fornecedor e um vendedor sobre nós. E ainda veio dizer que nosso lucro era pequeno, que deveríamos reduzir salários, pois estávamos ganhando demais: R$ 2.000-3.000 por mês por 25–27 turnos de 10–12 horas. Ele ficava falando dessas filas imaginárias querendo nosso lugar. O mecânico respondeu claramente: “Pois então que venham e trabalhem”. Resumo da história: ninguém apareceu. © DmytryUrasov / Pikabu
  • Logo após a faculdade, trabalhei como ginecologista em uma policlínica. Trabalho difícil, estressante e mal remunerado. Em algum momento, a quantidade de papelada aumentou tanto que eu mal conseguia levantar os olhos para a paciente. Quando me demiti, obviamente escutei sobre a fila para ocupar meu lugar. Pois bem, passaram-se exatos 20 anos, e até hoje não há um ginecologista naquele setor. © Iryna Aliashkevich / Facebook
  • Entrei em uma empresa de engenharia. Cerca de seis meses depois, insinuaram que eu seria promovido para um cargo importante, substituindo um funcionário que estava para sair. Fiquei muito feliz por evoluir de um engenheiro comum para um cargo de liderança. Dois meses depois, veio a promoção. Porém, sem aumento salarial, mas eu estava empolgado mesmo assim. Logo no primeiro dia, ficou claro que não iríamos conseguir entregar um grande projeto a tempo. Eu não entendia por quê, até perceber que eles já sabiam de tudo e me colocaram nesse cargo só para me responsabilizar e encobrir outro profissional. Quando avisei que sairia, o antigo engenheiro me lançou um olhar muito pesado. © EndrWggn12 / Reddit
  • Recebi salário mínimo por muitos anos. Então meu chefe começou a atrasar o pagamento por dois meses. Essa situação durou um ano inteiro, até que descobri que ele também não pagava minhas contribuições previdenciárias e de seguro-saúde há quatro anos e meio, mesmo sendo eu um dos melhores funcionários. © elpresidente-4 / Reddit
  • Quando me demitiram por “corte de cargo”, passei uma semana gargalhando. Enquanto a maioria das tarefas era compartilhada entre vários funcionários, havia um processo que era exclusivamente meu, e ninguém além de mim sabia como funcionava. Depois descobri que fizeram um pobre funcionário de TI se virar com aquilo. Sofreu bastante para entender. © Marina Karpus / Facebook
  • A empresa da qual saí era bastante bem-sucedida, até mudar a gestão. A nova liderança decidiu otimizar espaços, reuniu todos os funcionários num grande espaço aberto no segundo andar e alugou o terceiro. Os telefones dos vendedores não paravam, os engenheiros não conseguiam discutir os projetos, e a contabilidade começou a errar demais. Ficou insuportavelmente apertado, abafado e ainda tiraram a cozinha coletiva. Pedimos para voltar ao formato anterior, mas começaram a cortar nossa remuneração variável “pela queda de produtividade”. Muita gente saiu, e os novos funcionários não aguentam essas condições nem um mês. Agora a empresa está à beira da falência. E a gestão nunca aprendeu a lição. © Podslushano — Aqui falam sobre você / VK
  • Trabalhei numa empresa. Prometeram aumento salarial, mas em vez disso cancelaram o horário reduzido e obrigaram os funcionários a trabalhar 10 horas por dia. Alegaram que faltava gente para cobrir a loja. © Craumas / Reddit
  • Na fábrica onde trabalhei como engenheira de segurança industrial, havia uma prática curiosa de demissão: num belo dia, o chefe da segurança pegava um funcionário pelo braço e o levava até o portão, literalmente jogando atrás dele sua carteira de trabalho. Pedi demissão discretamente, por conta própria, sem esperar minha vez chegar. © Liudmila Mishunkina / Facebook
  • Pedi demissão após cinco anos. A chefia queria que eu ensinasse tudo o que sabia ao técnico principal no meu último dia. Eu recebia salário mínimo, enquanto meu colega ganhava no mínimo US$ 13 por hora, por isso recusei. O diretor disse: “Sua postura é muito antiprofissional, estou decepcionado”. Apenas peguei minhas coisas e fui embora. © futures-unseen / Reddit
  • Sou professora da educação infantil há 3 anos e meio. Hoje meu salário médio é de R$ 1.000. Por esse “dinheirão”, temos que cuidar das crianças, prepará-las para apresentações, realizar festas, limpar folhas do pátio, remover neve no inverno, cuidar de canteiros, além de organizar eventos entre escolas e cidades. Sobre alimentação: se um pai atrasa o pagamento, adivinhem quem leva a culpa? Sim, o professor. © motherson / Pikabu
  • Resolvi seguir o conselho dos mais velhos e arranjar um “emprego de verdade”. Entrei numa das maiores empresas de TI. Todos recebiam cerca de US$ 110.000 anuais, mas eu recebia apenas US$ 40.000. Diziam: “É tudo que temos no orçamento”. Após um ano, deveriam me promover, mas a gerente disse: “Você é jovem, tem toda a vida pela frente. Você não precisa tanto desse dinheiro, já outro funcionário, que tem filhos, sim”. Meu novo salário foi de US$ 41.300 anuais, um aumento de apenas US$ 1.300, enquanto o funcionário novo com filhos teve um aumento de US$ 49.000 para US$ 75.000 anuais. Pedi demissão. © lexguru86 / Reddit
  • Após as festas, o escritório de Moscou prometeu bônus para o nosso departamento inteiro, mas no fim do mês o diretor enviou um e-mail dizendo que não haveria bônus algum. Fomos até ele perguntar o motivo, já que demos o nosso melhor. Ele respondeu: “Não cumpriram as metas”. E nisso, brincava com um novíssimo iPhone nas mãos. Agora nós ficamos imaginando: será que gastou nosso bônus no aparelho, ou foi só coincidência? © Podslushano Verkhnyaya Pyshma e Sredneuralsk / VK
  • Abriu uma empresa europeia na nossa cidade, prometendo salários duas vezes maiores que os nossos. Metade do escritório correu para lá. Então, nosso diretor anunciou que havia feito um acordo com o concorrente para não contratar nossos funcionários. “Sentem e fiquem quietos.” © muctep.404 / Pikabu

E você, já teve situações em que trabalhou até não aguentar mais, ou sempre defende seus interesses pessoais e evita esse tipo de sobrecarga? E já parou para pensar que atitudes dos pais podem ajudar seus filhos a crescerem confiantes e mais preparados para o mercado de trabalho?

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