14 Histórias difíceis de acreditar e que te deixarão de boca aberta
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Depois de 36 anos de espera o clássico está de volta. Em 1986, conhecemos Pete Mitchell, mais conhecido como “Maverick”, um dos primeiros e mais marcantes personagens na longa e brilhante carreira de Tom Cruise. Nessa sequência, que para alguns fãs supera o primeiro filme, a equipe de produção preparou ainda mais surpresas, com diversas acrobacias aéreas que nos fazem questionar se tudo que aparece em cena é real. Podemos adiantar que a resposta é sim.
O Incrível.club não via a hora de apertar os cintos e embarcar de novo nessa aventura. Confira no artigo de hoje alguns detalhes por trás desse clássico que está de volta aos cinemas.
Não é segredo para ninguém que Tom Cruise adora participar das cenas de ação, e a sequência de Top Gun — Ases Indomáveis não é uma exceção. Segundo o ator, a tela verde não era uma opção porque nesse tipo de filmagem as distorções no rosto causadas pela força da gravidade não aparecem. Para Joseph Kosinski, diretor do filme, era importante que as cenas de voo fossem inovadoras, por isso ele fez com que todos os atores gravassem suas cenas voando em aviões de verdade.
“Disse ao estúdio: ’Vocês não sabem como esse filme vai ser difícil’. Uma sequência aérea como essa nunca tinha sido feita”, disse o ator.
No começo, Tom não tinha intenção de fazer uma sequência do clássico de 1986. No entanto, Joseph Kosinski teve algumas ideias para o retorno do personagem Maverick e em apenas 30 minutos explicou ao ator o que tinha em mente para o novo filme. Tom Cruise pegou o celular, ligou na mesma hora para a produtora Paramount Pictures e disse: “Quero fazer outro Top Gun”. Foi a partir desse telefonema que tudo começou.
No entanto, Tom Cruise tinha apenas uma condição para que o filme fosse feito: que o ator Val Kilmer voltasse para interpretar “Iceman”. “Foi muito emocionante ver Val e Tom trabalhando juntos depois de 35 anos”, contou o diretor.
Para se preparar para uma cena em um barco, a atriz ensaiou sobre uma mesa de centro, com seus dois filhos jogando água e assoprando enquanto ela repassava as falas. Dessa forma, ela garantiu que a circulação de ar e o movimento rápido da embarcação (afinal de contas, o barco também era real) não a deixassem esquecer o que estava no roteiro.
Para a sequência desse clássico foram gravadas mais horas do que para os três filmes de O Senhor dos Anéis. Joseph Kosinski contou que das 12 ou 14 horas de gravação que eram feitas em um dia, aproximadamente 30 segundos eram aproveitados.
“Demoramos muito tempo para chegar aonde queríamos. Foram meses e meses de tomadas aéreas”, explicou.
Os grandes destaques da trilha sonora do filme são Lady Gaga e BloodPop e a música principal é inspirada nas baladas sentimentais dos anos 80, década de estreia do primeiro filme. Segundo os compositores, Hold my hand é uma carta de amor para o mundo.
Como as cenas em que os atores estão dentro de um avião são reias, quase todos vomitaram em algum momento das acrobacias aéreas. Segundo Jerry Bruckheimer, produtor do filme, apenas uma atriz além de Tom Cruise não vomitou durante as gravações; o nome dela é Monica Barbaro.
“As expressões nos rostos do atores não são interpretação. Quando o avião está subindo, eles também sobem; quando o avião fica de cabeça para baixo, eles também ficam. Dá para imaginar o esforço que isso exigiu de cada ator”, explicou.
Miles Teller interpreta Bradley Bradshaw, filho de Nick, o melhor amigo de Maverick no primeiro filme. Para esse novo personagem, Miles escolhe um codinome cuja referência é o nome de uma ave em inglês, assim como o de Nick: o pai era chamado de “Goose” (Ganso) e Bradley é chamado de “Rooster” (Galo).
Tom Cruise não achou necessário colocar um número no nome do novo filme. Por isso, em vez de Top Gun 2, os produtores optaram por Top Gun: Maverick.
Como já dissemos, uma das coisas que torna esse filme tão especial é que ele de fato foi gravado nas alturas. No entanto, isso fez com que o resultado final tivesse algumas “imperfeições”, como cenas tremidas, reflexos de câmera quase imperceptíveis e problemas de enquadramento.
“Tudo isso deixou a experiência muito mais emocionante, real e humana”, afirmou Claudio Miranda, diretor de fotografia do filme.
Gravar um filme dentro de um caça não é algo simples. Tom Cruise trabalhou durante 15 meses junto com a marinha para encontrar a melhor forma de colocar as câmeras dentro e fora das aeronaves sem que a pilotagem fosse afetada. Ou seja, os próprios atores tinham de ligar as câmeras e o diretor só podia ver as cenas quando as aeronaves voltavam ao solo.
“Para que eles entendessem o que ficava bom nas gravações eu precisei ensinar cinematografia e iluminação”, contou Tom.
Você teria coragem de voar em um caça se tivesse a oportunidade? Se fosse chamado para trabalhar como extra em um filme, encararia o desafio? Conte nos comentários.