14 Histórias da faculdade que ainda dão assunto na mesa de bar

Às vezes, com nostalgia, relembramos os anos de faculdade. Professores exigentes, aulas cansativas, colegas animados, pilhas de estudos, o dormitório estudantil. Por isso, aqui estão algumas histórias que vão imediatamente trazer à tona memórias daqueles dias.

• No primeiro ano, tínhamos um professor de Cálculo que tinha um ótimo senso de humor. Ele disse: "Quem me surpreender hoje, leva nota 10 direto". Sem pensar muito, um colega chutou a porta, entrou confiante, foi até a mesa do professor, jogou o caderno na frente dele e soltou: "Anote aí!" O professor o expulsou da sala, lançando o caderno também para o corredor. Lá fora, ele pegou... e a nota era "10". © papazov1 / Pikabu
• Alguns anos depois de me formar, por acaso passei perto da minha universidade na hora do almoço e decidi ir até o refeitório de lá. Peguei sopa, prato principal, salada, uma tortinha doce, suco e um copo de creme de leite. A atendente, conferindo meu pedido, comentou: "Isso aqui é creme de leite". Respondi: "Sei que é creme de leite". Ela: "Isso é caro". © Gagarin024 / Pikabu
• No dormitório, moravam algumas estudantes bem animadas. Um dia começaram a relembrar algo engraçado. Uma delas riu tanto que deslocou a mandíbula. A amiga a levou ao médico, ele botou a mandíbula de volta no lugar, e elas foram embora agradecidas. Ao voltarem para o dormitório, relembraram a história. E a garota deslocou a mandíbula de novo de tanto rir. O médico precisou de cinco minutos para se recompor de tanto que ria ao vê-las de volta, com o mesmo problema, duas horas depois. © Toshan81 / Pikabu

• No instituto, havia um professor cuja falta no exame era equivalente à expulsão. Meus amigos e eu estávamos estudando na minha casa. Uma hora antes do exame, percebemos que a fechadura da porta havia travado. Estávamos presos. Não dava tempo de desmontar, e o chaveiro só chegaria em uma hora. Que desespero! Meu marido trabalha com conserto de espelhos, e havia bastante equipamento dele no armário. Improvisamos uma corda longa presa no aquecedor e descemos a partir do terceiro andar! Ficamos orgulhosos, até ver a corda pendurada na janela. O vizinho cuidou dela para ninguém roubar. © Overheard / VK
• Sou uma professora jovem na escola. Recentemente, levei dois alunos que sempre tiravam notas baixas para a sala da coordenação. Eles ainda não tinham passado nas matérias da professora antiga. Ficamos esperando uns 30 minutos. Uma funcionária apareceu e disse: “Aqui estão os documentos dos rapazes, e os seus, moça, procure em casa”. © Overheard / VK
• Havia muitos estudantes chineses no nosso curso. Eles criaram uma estratégia: fingiam só falar chinês para passar em todas as provas. No primeiro exame, o professor começou a perguntar e percebeu que eles não entendiam outro idioma. Ele franze as sobrancelhas e começa a falar em inglês fluente. Os meninos se mexiam inquietos, mas balançaram a cabeça dizendo que não entendiam. O professor coçou a cabeça, pensou por meio minuto e, de repente, começou a gritar com eles em mandarim perfeito, chamando-os de preguiçosos. Foi totalmente inesperado. © Overheard / VK

• No primeiro ano da faculdade, tínhamos um professor, um senhor de uns 60–65 anos. Minha primeira prova final foi com esse professor, e ele disse:
  – Pra que perder tempo? Quem quiser o mínimo para passar, basta me entregar o caderno.
  Todos ficaram sem entender nada, mas a maioria entregou. Então, o professor jogou os cadernos pela janela e disse:
  – Não precisamos de alunos assim. © Overheard / Ideer
• Durante os anos de faculdade, uma noite, estávamos passeando pela cidade. Conhecemos umas garotas que, ao que parece, tinham vindo para uma competição esportiva e estavam temporariamente morando em um dormitório. Acompanhamos elas até lá, descobrimos que ficavam no quarto andar, e aí me veio a brilhante ideia de subir até a varanda delas. Subi, mas não era o prédio delas. E o cara no quarto andar ficou muito surpreso ao ver meu rosto na varanda. © Overheard / Ideer
• Prova final de mecânica teórica. O professor disse para um aluno:
  – Faça uma pergunta a si mesmo e responda. Se a resposta for boa, eu te dou a quantidade total de pontos.
  O aluno perguntou:
  – Saulo, você quer ganhar todos os pontos?
  – Sim.
  Todos riram, e o aluno passou no exame. © Overheard / VK

• Meu pai, quando era estudante, fazia estágio como condutor de trem. Um dia, durante a viagem, ele entrou em pânico ao olhar para o relógio e perceber que tinha esquecido de avisar os passageiros que a parada estava próxima. Correu até eles e os fez descer rapidamente na estação, bem no meio do nada. Quando o trem partiu, ele percebeu que havia deixado os passageiros na estação errada. Desesperado, abriu a janela e gritou:
  — Esperem aqui! Às cinco da manhã vai passar outro trem!
  Eles responderam:
  — Não se preocupe, acontece... © Overheard / VK
• No exame de filosofia, eu estava completamente despreparado. Decidi que não tinha mais nada a perder e comecei a falar qualquer besteira. O professor me deu nota “7”. Perguntei o motivo. Ele respondeu:
  — Você expressou suas próprias ideias, e eu passei o curso inteiro tentando ensinar isso a vocês.
  Eu disse:
  — Certo, mas por que “7” e não “8”?
  E ele respondeu:
  — Porque você falou tanta bobagem que meus ouvidos estão quase sangrando. © POZOR / VK
• Como estudante, eu estava procurando um quarto para alugar, mas tudo era caro ou intermediado por agências. Eu só tinha 500 reais no bolso. Passei por um prédio novo e liguei para o número que estava na janela. O dono estava de viagem naquele dia e eu o encontrei na porta. Ele me deu as chaves e disse: “Pode vir morar já, depois acertamos por telefone”. Ele foi embora, mas nunca mais consegui entrar em contato. Acabei morando quatro anos nesse apartamento de três quartos, guardando esses 500 reais todo mês para o aluguel. Agora preciso me mudar, mas não sei o que fazer com esse dinheiro todo. © Overheard / Ideer

• Não estudei muito para uma prova. Sabia que conseguiria colar e que o professor era tranquilo. Na sala, sentei na última fileira e comecei a tirar as colas preparadas. O professor ficou me olhando fixamente e não dizia nada. Fiquei nervosa e perguntei:
  – Tem algo errado? Quer que eu sente mais perto?
  E ele respondeu:
  – Você vai pegar a prova ou não? © Overheard / Ideer
• Era época de provas, eu não dormia há dias, e tudo o que estudei havia desaparecido da minha cabeça. O professor foi inflexível e disse que não me daria o suficiente para passar. Sem a bolsa de estudos, eu não poderia continuar. Decidi que não tinha nada a perder e disse:
  – Não saio daqui sem o mínimo.
  Fiquei na sala por 18 horas. Quando o professor voltou de manhã e me viu, começou a rir, pegou meu caderno e disse:
  – Você é a segunda pessoa que faz isso comigo.
  Voltei pra casa, contei para minha mãe, e... descobri ela havia sido a primeira. © Overheard / Ideer

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