13 Vezes em que a publicidade arrancou boas gargalhadas dos internautas

há 7 meses

Bem, todo mundo sabe que a publicidade é a «alma» do negócio. Contudo, ela também acaba tendo outro impacto, menos óbvio: fazer as pessoas rirem. Claro, às vezes pode ser irritante quando você pensa que está na hora de comprar um batom novo e, 10 minutos depois, suas redes sociais estão tomadas de propagandas de cosméticos. Ou quando banners e placas são colocados bem na frente de um prédio ou lugar público bonito. No entanto, há também um lado cômico, e os relatos do nosso post de hoje são uma prova disso.

Aconteceu há muito tempo. Eu estava comprando absorventes em uma farmácia e tinha uma família atrás de mim na fila: a mãe, o pai e uma filha de cerca de 5 anos de idade. Ao ver a caixa na minha mão, a menina me encarou: «Moça, você tem problemas?» Fiquei confusa, a mulher brigou com a criança, o pai caiu na gargalhada. Indignada, a pequena soltou: «Você sabia que só as desocupadas compram absorventes internos porque não têm mais nada para fazer? Elas apenas ficam brincando de colocá-los em copos d’água em casa! Meu amigo que me contou, ele viu na TV!» Não sei quem é o amigo dela, mas ri tanto quanto o pai da garota.
Eu estava esperando o ônibus e uma senhora chegou na parada com um cachorro muito bonito — algo entre um poodle e um yorkshire. O cachorro estava andando tranquilamente, abanando o rabo até que, de repente, começou a rosnar e a avançar em direção ao cartaz de uma propaganda no ponto de ônibus. Olhei e vi que era um anúncio de comida de gato: tinha um gatinho de pé nas patas traseiras, impresso do tamanho de uma pessoa. E o cão reconheceu! Eu não imaginava que cachorros pudessem reconhecer algo em uma foto, e até mesmo em uma escala completamente diferente. A senhorinha não ficou surpresa. Ela disse que o cachorro assiste TV o tempo todo. © Overheard / Ideer

A namorada do meu irmão é uma loira linda, inteligente, ganha bem, dirige um carro legal. E no vidro traseiro do veículo tem um anúncio do trabalho do meu irmão. Quando perguntei por que ela estragou o vidro com aquilo, ela disse: «Agora ninguém mais buzina para mim na rua». Talvez, quando eu tiver um carro, também coloque no vidro traseiro: «Academia de Muay Thai». © Overheard / Ideer
Ah, aquelas propagandas que aparecem em todo lugar, até onde não precisa... Temos 14 computadores no nosso escritório. Se alguém procurar algo na Internet, anúncios com isso aparecerão em todos eles. Gostamos de adivinhar quem foi o responsável pela pesquisa da vez. Outro dia, o chefe saiu da sala dele e disse: «Quem está procurando um gerador?» Ele tinha dois seminovos na casa de campo, prontos para serem vendidos por um preço bom. © Overheard / Ideer

Meu marido fica extremamente irritado com as mensagens de texto com anúncios que chegam no telefone, ele sempre reclama disso. Liga para o número e pede que não o incomodem mais. Essa tática sempre ajudou, mas não dessa vez. Chegou um SMS com uma propaganda de empréstimo de carro. Meu esposo, como sempre, ligou para o número. E quando ele perguntou: «Como fazer para parar de receber os anúncios?» — recebeu uma resposta que me fez rolar no chão. Disseram: «Dê um tapinha na parede, vire o telefone três vezes e solte um pum!» Depois disso, nunca mais atenderam meu marido. © Overheard / Ideer
Certa vez, eu estava assistindo ao filme Os Infiltrados, de Martin Scorsese, e minha avó passou. Ela olhou para a tela e bateu as mãos: «Ah, é aquele garoto que tem um corte de cabelo lindo! Eu não sabia que ele também era ator». Fiquei sem entender: «Quem?» Vovó apontou para o Leonardo DiCaprio: «Ele!» Acontece que — como descobri mais tarde — um salão local tinha colocado uma propaganda. No cartaz, tinha impresso uma montagem de DiCaprio, com uma aparência semelhante à época em que ele fez o filme que eu estava assistindo, com duas mãos segurando uma tesoura e um modelador de cachos sobre sua cabeça. Minha avó pensou que era um funcionário do salão ou um modelo qualquer.

Na infância, uma vez vi um anúncio de uma marca de detergente e sabão em pó e decidi repetir o experimento que vi lá. Misturei os dois produtos em um copo e testei essa misturinha inovadora em uma cortina branca nova. Eu peguei terra dos vasos de planta, óleo vegetal e geleia e passei no tecido. Quando descobri que as propagandas nem sempre falam a verdade, não pensei em nada a não ser lavar o copo e ir para a casa da minha avó. Ainda bem que morávamos perto. Fui salva pelo fato de que as manchas não pareciam ter sido feitas por alguém. © Overheard / Ideer
Eu estava fazendo uma prova oral na universidade e estava terrivelmente nervosa: era uma matéria importante, o professor era exigente. Minha boca ficou seca e comecei a balbuciar a resposta sem muito nexo. Então, a professora interrompeu: «Você quer beber água? Ou mascar um chiclete». E ela me entregou um pacote de chicletes. Eu a encarei e, por algum motivo, perguntei: «Posso pegar dois?» Foi quando nós duas pensamos: «Como na propaganda!» Rimos bastante, eu me acalmei e passei no exame.

Quando eu era pequena, meu pai e eu estávamos assistindo TV e passou um anúncio de absorventes. Eu não sabia o que era, então perguntei a papai. Ele disse que eram «fraldas de mulher» e que eu poderia usá-las quando crescesse. Como se minha mãe usasse uma fralda em vez de simplesmente ir ao banheiro quando desse vontade. Perguntei se meu pai também usava absorventes. Ele disse que só as mulheres podiam usá-los, e homens e as crianças não. Explicou que como a minha mãe fazia muitas coisas, não tinha tempo para ir ao banheiro, então usava fraldas.
No dia seguinte, minha turma e eu fomos ao teatro, e minha mãe também foi. Lembro-me de como estávamos sentados, assistindo à peça, e eu fiquei com muita vontade de ir ao banheiro! Mamãe disse: «Seja paciente, faltam 5 minutos». Fiquei tão brava. Afinal, ela estava de fralda e não me deixava ir ao banheiro! © Overheard / Ideer

Antigamente, passava na TV um anúncio de um desodorante masculino que, depois de aplicado, fazia com que várias mulheres com asas de anjo caíssem do céu. Essa propaganda impressionou tanto um garoto de 7 anos que ele não pensou em nada melhor do que roubar o desodorante do seu irmão mais velho e aplicar o frasco inteiro no corpo. E depois ainda sair correndo pela casa, olhando para o teto com um ar de surpresa e frustração, se perguntando: «Cadê as meninas?» © Overheard / Ideer
Ninguém acredita tanto em mim quanto as pessoas que personalizam os anúncios que aparecem no meu feed de notícias. Todos os dias recebo ofertas para comprar uma casa de luxo em Maiorca, para fazer uma viagem ao redor do mundo, para comprar — sim, isso existe — uma casa modular! Ou para investir em um negócio lucrativo com uma entrada de vários milhões — puff, quase nada! Obrigado, gente, por não duvidarem de mim.

Um entregador de panfletos, tentando atrair pessoas, disse: «Baratas infláveis à venda!». Foi um método eficaz. As pessoas, perplexas, se apressaram para pegar os folhetos para ver as baratas, mas havia um anúncio de janelas. © Overheard / Ideer
Durante muito tempo, quando eu assistia a vídeos na Internet, sempre aparecia o mesmo anúncio de uma ração para felinos. Um gato aparecia miando e a minha pet ficava para enlouquecer: ela se jogava no notebook, enfiava a pata na tela, fazia uns barulhos estranhos. Eu não conseguia entender se os anúncios estavam atraindo ou estressando ela. Do tanto que vi, acabei memorizando a propaganda. Quando vi a tal ração na loja, decidi comprá-la. Minha gata deu apenas uma mordiscada e depois vomitou do lado do meu notebook. Meu obrigado ao anunciante!

Os publicitários, sem dúvidas, são pessoas cheias de criatividade e que sabem como abordar o público das mais variadas formas, seja de uma maneira impactante, descontraída ou mesmo inusitada.