Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação

O ano de 2017 foi o mais quente na história das previsões meteorológicas, realizadas há cerca de um século e meio. Alguns estudiosos dizem que em breve, Europa e Estados Unidos sofrerão com o degelo do Ártico. Não sabemos quão precisas são as previsões dos cientistas, o certo é que não fizemos nada bem ao Planeta.
Os especialistas chamaram a conjunção de desastres climáticos de “estado de ânimo”, ou clima “nervoso”. A principal razão para esse comportamento atípico é o aquecimento do Ártico, uma vez que a camada de gelo da Gronelândia está desaparecendo a uma velocidade duas vezes mais rápida que há 10 anos.
O Incrível.club preparou uma compilação dos fatos indicadores do mau humor da natureza, causado principalmente pelo ser humano.
Devido à exposição de compostos químicos, a camada de ozônio está sendo destruída. Essa camada nos defende da devastadora radiação ultravioleta. Para meteorologistas de todo o mundo, a culpa é do aumento anormal da temperatura.
Todos viram as fotos dos jacarés enterrados no gelo, e das iguanas que caíram das árvores enquanto pessoas tentavam salvá-las. Os jacarés se adaptam a essas mudanças de temperatura, mas para iguanas é um perigo mortal.
Parece que logo a humanidade se acostumará a esse fenômeno, o que, infelizmente, não é normal. Você pode pensar: então por que se fala em aquecimento global se está nevando até no deserto? Lamentamos informar, mas mesmo esse fenômeno tem, sim, que ver com o aquecimento do Planeta. Isso porque a condição fundamental para a formação da neve é a existência da alta umidade do ar. E o Oceano Atlântico (que banha a costa do Saara no Marrocos, por exemplo) está historicamente mais quente e mais úmido.
Devido à caça furtiva e à ilegal, os tigres siberianos saem às estradas, esperando por pessoas que lhes deem algo para comer. Só que isso afeta todos os animais: os que sofrem com a fome e os que precisam se adaptar a novas condições de vida. A destruição da floresta é outro problema global que ameaça o mundo.
Estudos indicam que, se a exploração madeireira continuar nesse ritmo, as florestas do mundo serão destruídas em um século. Os cientistas preveem que, no ano de 2040, elas poderão desaparecer.
O desenvolvimento industrial sem precedentes faz com que 85% da população mundial respire ar poluído.
Só nos Estados Unidos em 2017, foram registrados 66.113 incêndios. Na sua totalidade, o fogo descontrolado destruiu 9.8 milhões de hectares de terra. Deve notar-se que 90% dos incêndios florestais ocorrem devido à manipulação errada do fogo pelas pessoas.
A mudança na composição química da atmosfera provoca a formação de chuva ácida que envenena o meio ambiente, poluindo a terra e as águas.
De acordo com as previsões, no ano de 2030, a população da Terra chegará ao 9 bilhões de pessoas. Imagine que há quase 100 anos, em 1927, a população era de 2 bilhões de pessoas, menos de um terço.
Essas fotos de um urso polar esgotado pela fome são a melhor explicação da situação do aquecimento global. Os ursos polares se alimentam da captura de focas no gelo. Mas, ano após ano, a acumulação de gelo está diminuindo. Isso significa que os animais selvagens devem viver à custa de suas reservas de gordura acumuladas no inverno, quando o gelo naturalmente se forma.
Todos os anos, nos mares do mundo, mais de 12 milhões de toneladas de petróleo são derramadas, resultantes da perfuração de poços de petróleo. Aproximadamente 25% das águas marinhas são cobertas por uma camada oleosa de diferentes espessuras. Em 2010, devido à explosão da plataforma petrolífera Deepwater Horizon, cerca de mil toneladas de petróleo foram parar no mar. Para a eliminação da substância, a empresa British Petroleum gastou um bilhão de dólares, mas, apesar de todos os esforços, os especialistas conseguiram eliminar apenas 75% do material combustível.
Anualmente, mais de 260 milhões de toneladas de plásticos entram nas águas dos oceanos. Isso resulta na formação de continentes inteiros de plástico. O maior deles está no Oceano Pacífico, ocupando quase 10% de sua superfície.
Sabemos que todos esses problemas não são simples de resolver. A solução envolve o esforço conjunto de governos, ONGs, empresas e pessoas.
Você pode ajudar fazendo o mais simples: andando menos de carro (usando transporte coletivo, se deslocando a pé em pequenos percursos ou indo de bicicleta) e tomando pequenas atitudes como deixando de usar sacos plásticos quando for às compras num supermercado. Quer fazer um pouco mais? Que tal recolher o lixo de uma praia ou de uma cachoeira ou dar carona para o seu vizinho? Ou ensinar crianças noções de bom comportamento ambiental?
Pode parecer pouco, mas cada atitude faz a diferença.