13 Fatos surpreendentes sobre Bohemian Rhapsody que farão você querer ver o filme novamente
No dia 28 de outubro de 2018 foi a estreia mundial do filme biográfico do Queen, Bohemian Rhapsody. Muitas pessoas ficaram impressionadas com o filme, mas algumas situações mostradas diferem da realidade. Os fãs ávidos imediatamente perceberam que os fatos tinham sido alterados, enquanto os que não conheciam muito bem a história, acabaram tendo uma visão não tão verdadeira sobre o grupo. Mas, ainda assim, muitas alterações não foram percebidas nem pelos maiores fãs do Queen.
O Incrível.club soube mais detalhes interessantes sobre o processo de filmagem, que revelaram quais situações “verdadeiras” foram substituídas por ficção, de acordo com a vontade do diretor.
- A cópia exata do estádio de Wembley, onde o Live Aid foi realizado, foi construído em um campo de pouso em Londres, já que desde 1985 essa versão do estádio não existe mais. O diretor do Live Aid estava presente no set de filmagem e ficou impressionado com a precisão da reconstrução.
- Os copos com a marca da Pepsi sobre o piano não são uma estratégia de marketing. Mas toda a performance foi filmada de acordo com os mínimos detalhes, inclusive o beijo de Freddie Mercury enviado para a mãe do palco.
- No filme, os integrantes do Queen mostram-se com dúvida de se apresentar no Live Aid. Eles acreditavam que seria impossível a preparação para um show que seria visto pelo mundo todo em duas semanas, após uma longa pausa. De fato, a pausa no trabalho não durou mais do que 1 ano e eles lançaram um novo álbum chamado The Works, em 1984. Depois disso, fizeram uma grande turnê e estavam prontos para se apresentar no Live Aid.
- De acordo com o longa, pouco antes da lendária performance, Freddie disse ao grupo que tinha sido infectado pelo vírus HIV. Embora a cena final do filme tenha sido muito emocionante com esse desfecho, na verdade isso não ocorreu, é ficção. O cantor não soube da doença até 1987 e só fez uma declaração pública em 22 de novembro de 1991, 2 dias antes de sua morte.
- O cantor canadense Marc Martel contribuiu com o vocal de várias gravações, ensaios e improvisações para o filme.
- Não foi por acaso que o cantor participou das gravações. Vários anos antes, Marc tinha enviado suas versões cover das músicas do Queen ao guitarrista Brian May e ao baterista Roger Taylor. Eles ficaram impressionados com a semelhança de sua voz com a de Freddie e criaram um projeto em homenagem ao grupo, chamado Queen Extravaganza em 2012, onde Marc cantou as músicas mais conhecidas no mundo todo.
- Mike Myers, famoso por seu papel como Austin Powers, interpretou o papel do executivo da EMI — a pessoa que não tinha gostado da música Bohemian Rhapsody. Em 1992, no filme Quanto Mais Idiota Melhor, o personagem de Myers canta Bohemian Rhapsody com seus amigos em um carro.
- A propósito, os integrantes do Queen não quebraram o contrato com a EMI. Eles tiveram alguns desentendimentos, mas depois de A Night at the Opera, a banda lançou muitos álbuns com esse selo.
- Inicialmente, Bryan Singer estava trabalhando no filme, mas a 20th Century Fox demitiu o diretor, por causa de desentendimentos com os integrantes do Queen e o ator que interpretava o papel principal, Rami Malek. O filme foi finalizado por Dexter Fletcher.
- No filme, o guitarrista Brian May compõe We Will Rock You durante um ensaio em 1980; logo após essa cena, são mostrados fragmentos do concerto no Madison Square Garden. No entanto, esse hit de sucesso apareceu no álbum News of the World, em 1977, vários anos antes do show.
- Segundo o filme, o motivo da discórdia da banda foram os contratos de álbuns solo de Freddie. Os músicos não dividiam as aspirações do vocalista com algo novo e pediram que ele não deixasse a banda. O líder insistiu em sua nova direção e Roger Taylor disse: “Você acabou de matar o Queen”. Na realidade, todos os participantes estavam tentando iniciar seus próprios álbuns solo, não só Freddie. Em 1978, o próprio Taylor gravou um single e lançou o álbum Fun in Space, em 1981.
- A trilha sonora oficial do filme inclui várias músicas famosas do Queen e 11 gravações que não haviam sido lançadas anteriormente. Em 19 de outubro de 2018, a Hollywood Records lançou uma trilha sonora em cassete, CD e em formato digital.
Fatos interessantes sobre os hits do Queen que não estão relacionados ao filme:
- A música com o cativante baixo, Another One Bites the Dust, foi escrita pelo baixista da banda, John Deacon, em 1980. No entanto, em 1979, a banda Chic lançou a música Good Times com a parte do baixo bem parecida com a música do Queen. Em uma entrevista para o New Musical Express, o líder do grupo, Bernard Edwards, não considerou isso problema. A única coisa que o embaraçou foi o fato de que, apesar da diferença de 1 ano, todo mundo estava culpando o grupo Chic por plagiar e insistiu que foram eles e não John Deacon que “emprestou” a famosa parte do baixo.
- A base de The Show Must Go On consiste em uma sequência de acordes da música Take a Little Bit de Eddie Money. O tema da música e o primeiro verso foram criados por todos os colegas de banda, enquanto as letras e todas as outras partes foram compostas posteriormente por Brian May.
Bônus: a performance do Queen no Live Aid
Assim como em outros longas biográficos, existem algumas imprecisões no Bohemian Rhapsody. Mas, apesar dessas alterações, os fãs de Freddie Mercury e do Queen ficaram satisfeitos com o filme. Que impressões você teve depois de assistir ao filme? Por favor, deixe sua opinião nos comentários!