13 Enigmas investigativos para relaxar seus nervos

Vamos começar com algumas perguntas simples para aquecer o seu cérebro antes do desafio de hoje. Antes de ontem foi quinta-feira. Que dia será depois de amanhã?

Se antes de ontem foi quinta-feira, quer dizer que hoje é sábado. Então, depois de amanhã vai ser segunda-feira.

A Eva tem seis cachorros: Doug, Rex, Mia, Fafá, Solano e Lana. Ela acabou de adotar mais um. Qual será o nome que dará a ele — Lexa, Beto ou Simba?

Simba. A Eva parece estar seguindo a escala musical. Então depois de Dó, Ré, Mi, Fá, Sol e La... vem o Si.

O detetive Carlos estava passando perto de uma pequena casa no subúrbio quando ouviu uma mulher gritar: “Não, Beto, não!” Ele correu para dentro: lá havia uma garrafa de veneno de rato vazia e algumas pessoas: uma senhora idosa, um rapaz, uma jovem loira e uma morena, além de um gato. Ele deduziu que um deles havia tomado o veneno. Sem fazer nenhuma pergunta, o Carlos pegou o homem e o levou para o hospital. Como o detetive soube que foi ele quem bebeu o veneno?

O Carlos tinha ouvido um nome — Beto. E havia apenas um homem na casa.

A Elaine é uma agente secreta e está à procura de um cara que está contrabandeando produtos de outros países. Nesta noite, ela conseguiu encontrar o escritório secreto dele e o arrombou. Havia quatro cofres. A garota usou seus equipamentos para abrir três deles, mas estavam vazios. Na hora de abrir o último cofre, seu aparelho parou de funcionar. Então, ela precisou improvisar. Se os códigos dos outros cofres eram 5378, 3785 e 7853, qual é o código do quarto?

Você certamente percebeu que cada código é formado mudando o primeiro número do anterior para a última posição. Então, o quarto deve ser 8537.

A Emily estava de férias e se hospedou em um hotel. Uma noite, enquanto se arrumava para sair, ouviu batidas na porta. Ela abriu e se deparou com um estranho. “Oh, desculpe. Acho que me enganei de quarto, estou hospedado neste andar. Desculpe pelo incômodo.” O cara foi embora, mas a Emily não acreditou que aquilo fosse apenas um engano e o denunciou. Por que ela ficou tão desconfiada?

O cara bateu à porta. Se ele tivesse mesmo pensado que aquele era o quarto dele, teria tentado entrar usando sua chave.

A Gisele estava passeando pela floresta e acabou se perdendo. Pouco depois, encontrou a casa da bruxa, entrou, fez um carinho no gato e pediu à feiticeira para levá-la para casa. Desta vez, a mulher tinha uma condição diferente: “Diga uma frase. Se ela for verdadeira, você ficará aqui para sempre. Se for mentira, ficará por cem anos. Mas se não for nem uma, nem outra, te ajudarei a encontrar o caminho de casa.” O que a Gisele disse?

A jovem disse “Vou ficar aqui por cem anos.” Agora, se for verdade, ela deve ficar ali para sempre, então a frase acabará se tornando falsa. Se a afirmação for tida como falsa, ela terá que ficar lá por cem anos, então acabará sendo verdadeira. A bruxa ficou tão confusa com a resposta que resolveu levar a Gisele embora o quanto antes.

O detetive Carlos estava no encalço de um ladrão que, repentinamente, entrou em um hospital e desapareceu. Quando o Carlos chegou lá, se deparou com três funcionários. Um deles certamente era o criminoso disfarçado, fingindo ser médico. Você sabe dizer quem é o falso doutor?

É o cara da esquerda. Os outros médicos usam calçados de hospital, mas ele é o único que está de tênis.

Em um dia de verão, a polícia foi alertada de que um ladrão tinha escapado de um país vizinho e pegado um voo para Brasília. Eles tinham a descrição do meliante: 1 metro e oitenta de altura, magro, cabelos escuros, sem barba. O detetive Carlos chegou ao aeroporto para prender o cara. Dê uma olhada nestas pessoas — qual delas é a procurada pela polícia?

Pode parecer que não há ninguém que corresponda à descrição do ladrão, mas observe este cara loiro aqui — tem alguns fios escuros aparecendo debaixo da peruca amarela. Ele deve ser o criminoso disfarçado!

O detetive Carlos foi passar as férias em uma ilha deserta em algum lugar no Oceano Pacífico. O problema é que ele não fala nem entende uma só palavra do idioma local. Agora, o cara precisa descobrir qual dos banheiros deve usar, já que um é para homens e o outro é para mulheres. Ele encontrou uma moradora da região que não fala português, mas que consegue entender algumas palavras. Como o Carlos vai descobrir qual banheiro é o masculino?

Basta ele fazer duas perguntas para a senhora. Primeiro, deve apontar para si mesmo e perguntar “Eu sou um homem?” e se lembrar da resposta dela. Seja o que for que ela responder, vai significar um “sim”. Aí, o detetive Carlos pode fazer a segunda pergunta: “Este é o banheiro para homens?”, apontando para um deles. Se a resposta for a mesma de antes, é um sim. Se for diferente, é um não.

A propósito — o que é que consegue responder uma pessoa em qualquer idioma?

É o eco.

A Aila é uma fada que precisa voar até um vilarejo do outro lado da floresta para resolver assuntos mágicos. O problema é que a viagem leva seis dias, mas uma fada só consegue carregar quatro embalagens de poeira de pixie, e cada uma é suficiente para apenas um dia. Não tem como pegar mais no meio do caminho — ela fica armazenada nos vilarejos. Então, a Aila deve levar ajudantes em sua viagem. De quantas ela precisa e qual deve ser sua estratégia para chegar ao vilarejo?

A Aila precisará de duas ajudantes. Vamos chamá-las de B e C. Cada uma terá um suprimento de poeira que durará quatro dias, então as três juntas terão doze embalagens. Durante o primeiro dia, todas usarão a poeira de pixie que a B estiver carregando, então usarão três das quatro embalagens. Ao fim do dia, a B voará de volta para o vilarejo e a Aila e a C continuarão a viagem. O pacote que sobrou será suficiente para a B voltar para casa em segurança. No segundo dia, a Aila e a C usarão a poeira que a C trouxe, então serão dois pacotes até o pôr-do-sol. Depois, a C irá embora. Sua volta para casa levará dois dias e ela gastará dois pacotes de poeira mágica. Então, a Aila seguirá sua jornada sozinha nos quatro dias restantes, mas ainda terá seus quatro pacotes de poeira de pixie para chegar ao seu destino.

A Helen é uma estudante. Ela vai pra escola de trem, mas faz de bicicleta o trajeto casa-estações. Sua residência fica entre duas delas — a 1 quilômetro e meio de distância de uma e 3 quilômetros da outra. Todas as manhãs, ela pedala até a primeira estação, mas de tarde, quando volta da escola, desce na segunda. Por quê?

A Helen mora em um morro: a primeira estação fica no ponto mais baixo, a segunda no mais alto e sua casa fica no meio. Então, ela planejou essa estratégia para sempre descer o morro para ir para qualquer lugar.

Em um acampamento de verão, todos tinham que contar alguma coisa engraçada sobre si mesmos e as outras pessoas deveriam adivinhar se era verdade ou mentira. A Camila disse: “Meu aniversário é no dia 29 de fevereiro, então tenho quatro vezes menos aniversários do que as outras pessoas. Neste ano, comemorei no dia, e fiz 17 anos.” Por que as pessoas não acreditaram nela?

29 de fevereiro só acontece uma vez a cada 4 anos. A Camila não comemorou seu décimo sétimo aniversário no dia certo, pois esse número não pode ser dividido por quatro. Das duas, uma: ela não nasceu nesse dia ou não fez 17 anos.