12 Sinais inesperados de um parceiro tóxico do qual é preciso fugir o mais rápido possível

Psicologia
há 3 anos

As instituições sociais como a família e o casamento têm sofrido muitas mudanças. As pessoas se casam mais tarde e com menos frequência, os divórcios acontecem constantemente e os pais solo não são mais algo tão diferente assim. As razões dos divórcios são as mais diversas: conflito, infidelidade, descumprimento de obrigações e outras. No entanto, no colapso dos relacionamentos, é mais comum as pessoas culparem o parceiro do que a si mesmas.

Nós, do Incrível.club, acreditamos que muita gente idealiza os parceiros no início e depois, com o passar do tempo, passa a se perguntar por que uma pessoa tão maravilhosa, de repente, acabou se revelando uma vigarista. Entretanto os sinais alarmantes podem ser vistos logo no início. O principal é olhar com atenção e não confundir manipulação com romance.

1. A disposição para apoiar qualquer escolha de parceiro

Algumas pessoas não são muito proativas ou dispostas a fazer concessões, o que é normal. Contudo alguém tóxico não quer decidir por si mesmo; em vez disso, aceita a sugestão do parceiro, mas depois o culpa por todos os problemas quando as coisas dão errado.

Esse tipo de pessoa vai sugerir à sua “alma gêmea” escolher um restaurante para o almoço ou optar por um determinado caminho, porém, no final, vai reclamar. Comida horrível, serviço inadequado, clima ruim... que desperdício de tempo! Se for preciso, vai inventar motivos para reclamar.

2. O romantismo capcioso

Manipuladores agem de uma maneira bem simples: eles fogem das decisões e, depois, culpam os outros. Gente assim pode causar sentimentos desagradáveis em seus parceiros, mesmo que esses sejam inocentes. Às vezes, a manipulação está disfarçada como um ato de carinho ou de romantismo.

O cônjuge manipulador vai, por exemplo, apoiar o desejo da esposa (ou do marido) de voltar ao trabalho depois de sua licença maternidade, para, então, ficar sufocando com queixas como: “É tão ruim sem você em casa”, “Sentimos muito sua falta”. Mesmo insultando o parceiro, não será capaz de pedir desculpas. Em vez disso, vai tentar, pelo menos parcialmente, transferir a culpa para a vítima da agressão.

3. O amor “comprado”

Outra categoria de parceiros tóxicos é aquela que os psicólogos conhecem como a dos “aproveitadores”. Essas pessoas parecem muito simpáticas e gentis. Só que todas as suas ações são motivadas por ganhos pessoais.

Por exemplo: “vou te dar flores e você vai me fazer o jantar”. Ou “vou te dar um presente legal para que eu possa obter o que quero de você”. É assim que pensam os aproveitadores. Até que o momento certo chegue, eles usam a máscara de parceiros amorosos e, quando algo dá errado, mostram sua verdadeira face.

4. O carinho passivo-agressivo

Um homem tóxico pode querer controlar sua parceira (e vice-versa), mas ter medo de assumir o controle diretamente. Logo, tende a optar por truques. Por exemplo, enquanto ela se veste para sair com as amigas, ele joga a isca: “Me sinto tão mal, vou ficar em casa. E você, claro, pode sair para passar um tempo maravilhoso com as amigas”. E então, ela se envergonha de sair. O namorado, evidentemente, sai por cima em uma situação como essas.

Outro tipo de caso: a garota não quer que o rapaz vá a uma festa com ela. Porém, em vez de proibir, finge uma preocupação: “Você parece cansado. Fique em casa e descanse, me viro sozinho”.

5. As declarações e os elogios melosos demais

Um elogio não faz mal a ninguém. Ainda assim, infelizmente, por trás das belas frases, algumas pessoas podem esconder manipulações sujas. Por exemplo, uma declaração excessivamente romântica: “Ninguém vai te amar tanto quanto eu”.

Traduzindo essa frase da linguagem dos manipuladores para a habitual, ficaria mais ou menos assim: “Você serve só para mim. Se sair, vai ficar sozinho (a) para sempre”. Além disso, tal declaração esconde uma tentativa de controle: “Ninguém vai te amar, pois só eu sirvo para você”.

6. O desejo de passar cada minuto juntos

O desejo de intimidade extrema é um dos sinais de relações abusivas. O parceiro tóxico pode chamar sua “alma gêmea” o tempo todo, pedir para ligar a câmera e fazer surpresas encontrando seu “amor” depois do trabalho. Ou tornar-se um maníaco de mensagens quando o parceiro não estiver por perto e depois dizer: “Fico muito preocupado quando você não me responde”.

Em filmes e livros, esse comportamento é muitas vezes retratado por meio de uma lente romântica e parece ser uma prova inequívoca de amor. Na vida real, indica tentativas de controle e deve servir de alerta.

7. O ciúme preocupante

Os cientistas dividem a questão do ciúme em duas categorias: o reativo e o suspeito. O ciúme reativo, como o próprio termo sugere, ocorre como uma reação a um ato real de um parceiro, por exemplo, um adultério ou um flerte direto. O ciúme suspeito, por sua vez, não é baseado em fatos, mas em paranoias. Por exemplo, o parceiro está ao telefone com uma colega. “É claro que eles estão tendo um caso!” Ou fica nas redes sociais por muito tempo: “com certeza, está arrumando alguém.”

O lado reativo é até saudável. Já a segunda categoria é um sinal vermelho. Pessoas assim tendem a ser ansiosas, ter baixa autoestima e esperar constantes provas de amor dos companheiros. Todavia provar algo a um homem patologicamente ciumento (ou a uma mulher com essas características) é impossível. A vida com uma pessoa assim rapidamente se transforma em um inferno.

8. A adoção do outro como sentido da vida

Não há problema em cuidar um do outro. Contudo, não é normal colocar todo o peso da própria vida nas costas do parceiro. Quando o valor de uma pessoa é determinado pelo benefício que ela traz ao cônjuge, a relação torna-se tóxica. E isso pode ocorrer de dois modos.

Por exemplo, um parceiro pode se sentir obrigado a fazer a vida da outra pessoa confortável, porque, caso contrário, passa a se considerar inútil ou desnecessário.

9. A disposição de falar para todo o mundo sobre seus sentimentos

Em um relacionamento saudável, uma pessoa pode expressar abertamente pensamentos e sentimentos, compartilhar opiniões e estabelecer limites ao parceiro. Em uma relação conturbada, no entanto, essas barreiras são quase que permanentemente violadas e ignoradas.

A negligência pode manifestar-se mesmo em pequenas atitudes que parecem românticas. Por exemplo, o marido pediu para não postar fotos privadas nas redes sociais e, no dia seguinte, já estavam, no Instagram, as fotos com a esposa. Mesmo que ela tenha colocado uma legenda “fofa” na imagem, isso não muda o fato de que desrespeitou o que foi acordado.

10. O amor à primeira vista eterno

Uma coisa é um homem dizer “acho que estou apaixonado” no terceiro encontro. Bem diferente é ele dizer solenemente: “Você é o amor da minha vida” logo de cara. Declarações fortes assim logo no início são características de gente narcisista.

Mas o que há de tão ruim em uma expressar os sentimentos tão cedo? Simples: uma imagem idealizada. É bem provável que, com o desenrolar do relacionamento, as pessoas se conheçam melhor e tudo que foi imaginado inicialmente (ou boa parte) se perca. A pessoa apaixonada vai ficar desapontada e seu comportamento pode ficar indiferente ou até agressivo.

11. O amor com segredos e obstáculos

Comentários desrespeitosos (ou o total silêncio) sobre relacionamentos anteriores não costumam ser construtivos. Infelizmente, muita gente não se dá conta de que esse tipo de avaliação é um péssimo sinal no início do relacionamento. Outros, ainda, tendem a romantizar a situação, “comprando” a ideia de que a pessoa foi vítima do ex, o que também é péssimo. Um exemplo: “O ex-marido não gostava dela, então, ela o traiu. Mas vou mostrar o que é o amor verdadeiro”.

Se um homem não fala do passado, pode esconder coisas vergonhosas sobre as quais seria melhor avisar a parceira. E, se fala mal da ex ou se gaba de como se vingou, é bem provável que faça o mesmo com a nova parceira.

12. As coincidências não acidentais

A pessoa tóxica quer controlar o parceiro e impedi-lo de se comunicar com colega “indesejados”. O controle pode ser exercido de várias maneiras: por perguntas capciosas (“Você vai sair com seus amigos ou prefere ficar em casa comigo?”), por chantagem (“Ou eu ou eles”) e até mesmo por “acidentes”. Esta é uma história verdadeira da autora deste artigo.

  • O meu ex-namorado, Luiz, nunca me disse para não sair sozinha. Ainda assim, toda vez que eu planejava sair com alguém sem ele, de repente, ficava doente, me ligava e me pedia em voz moribunda para ir e segurar sua mão. Eu tinha 18 anos e acreditava que eram apenas probleminhas de saúde. E era agradável acreditar que eu tinha “poderes de cura”. Tudo ficou claro quando meus colegas de turma e eu estávamos combinando, em um chat, um passeio nas montanhas no fim de semana. Meia hora depois, o Luiz me ligou dizendo alegremente que havia comprado ingressos supercaros para um show que aconteceria naquele mesmo fim de semana em uma outra cidade. E acrescentou: “É o meu presente para você, pode fazer as malas!” Quando eu disse que tinha outros planos e que ele deveria me avisar antes, o Luiz estourou: “Você está mais interessada em sair com outros homens, né? O que vai fazer nas montanhas?” E, então, leu minhas mensagens e prontamente arruinou meus planos. Larguei o cara e ele ficou “doente” por um mês. Depois, disse aos nossos amigos que eu nunca havia valorizado o que ele fazia por mim.

Que tipo de comportamento ruim do seu parceiro você estaria disposto a perdoar? E por qual terminaria um relacionamento na hora? Deixe seu comentário!

Comentários

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eu vivi isso e nao tinha ideia, é muito complicado, como a historia do sapo na agua quente

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