8 Truques para lidar com pessoas que tentam nos menosprezar
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Mesmo muito antes de nos tornarmos pais, diversas vezes nos pegamos pensando em como seria a nossa vida com a chegada dos filhos. Nós observamos as outras pessoas e involuntariamente nos comparamos a elas. Vemos uma mãe reclamando aos gritos com seu filho e pensamos: “Não, eu não serei esse tipo de mãe rígida”. Ou um pai jogado na areia brincando com sua filha e já concluímos: “Vou ser desse jeito com os meus!” Contudo, às vezes, a vida tem seus próprios planos.
Nós, do Incrível.club, decidimos comparar a realidade da vida com crianças e as expectativas que muitas vezes acabamos criando sobre ela. E mesmo que nem sempre seja possível ser as mães e pais ideais que sonhamos, certamente daremos todo o nosso amor e o melhor aos filhos. Confira!
Lemos dezenas de artigos e ainda aprendemos novas receitas saudáveis para testar na cozinha quando a criança começar a comer alimentos sólidos. Parece até que teremos forças e criatividade para alimentá-la com três refeições completas todos os dias, e ainda criar um menu variado. Então, o filho começa a crescer e a ideia de cozinhar um “panelão” de sopa de uma só vez para três dias já não parece tão ruim assim.
No entanto, algumas escolhas dos nossos filhos podem ser difíceis de aceitar de primeira. Pintar o cabelo colorido é uma coisa, mas e se sua filha decidir largar a universidade para tentar a vida como freelancer? Ou se, por exemplo, seu filho gostar de praticar algum esporte extremo, como corrida de motos? Claro, cada pai e mãe tem seu limite, porém, cedo ou tarde, ao ouvir o próximo desejo inusitado do filho adolescente, muitos de nós exclamaremos um: “Nem pense nisso!”
Não há nada de errado em mandar a criança para a creche ou pedir ajuda a um ente querido para cuidar dela. Ficar o tempo inteiro em casa com o pequeno — mesmo ele sendo o seu filho amado — pode ser um verdadeiro teste psicológico. O estereótipo de que a mãe deve simplesmente dar conta de tudo não é compatível com a vida real. A mãe deve e precisa compartilhar os cuidados com os filhos.
A realidade, porém, às vezes é bem diferente: nós saímos correndo do trabalho, repreendendo o trânsito interminável e nos preocupando se nossos filhos ficarão chateados. E ainda assim pode acontecer de nos atrasarmos e recebermos a criança sob um olhar frio da professora. Isso, contudo, nos torna maus pais?
Os amigos que tiveram um filho recentemente tendem a conversar, na maioria das vezes, sobre suas crianças — e isso é normal. Afinal, nos primeiros anos o bebê toma praticamente todo o tempo dos pais, especialmente da mãe. Muitos de nós, porém, pensamos que conseguiremos agir diferente e não arrastar os colegas em conversas infindáveis sobre os pequenos e suas fotografias. E ainda assim, quando chega a hora, mal resistimos em mostrar uma foto engraçada de quando a filha adormeceu abraçada com o gato.
Muitos de nós pensamos que simplesmente poderemos dar uma caneca de leite morno à criança que veio ao nosso quarto assustada com um pesadelo, consolá-la e levá-la de volta à sua cama, convencendo-a ainda de que não tem nenhum monstro atrás do guarda-roupa ou debaixo dos lençóis. E isso pode até ser realidade durante o dia, mas, no meio da noite, ficamos preguiçosos demais até para levantar um dedo ao sermos acordados. A verdade é que, frequentemente, apenas murmuramos alguma coisa no meio do sono e deixamos os pequenos dormirem do nosso lado.
As crianças nos manipulam com muita facilidade e maestria: algumas fazendo birra, outras nos lançando um olhar de tristeza. E o resultado, claro, é um só — não aguentamos e compramos o brinquedo ou o doce desejado, ou até deixamos que fiquem uma hora a mais usando o computador apenas para acalmá-las.
Quando ainda estamos planejando nos tornar pais, muitas vezes temos certeza de que nosso filho só escutará o que consideramos como música boa, assistirá apenas a filmes bons e se vestirá na moda. Porém, as crianças — e principalmente os adolescentes — frequentemente optam por escutar, assistir e vestir coisas das quais não gostamos, e que às vezes até nos deixam perplexos. Não se deve esperar que um jovem entenda de imediato, por exemplo, o quão legal é Pink Floyd. Gerações diferentes têm gostos diferentes, e isso é normal.
Todas nós, certamente, olhamos as fotos de mulheres grávidas cheias de estilo e de mães com seus filhos recém-nascidos, e pensamos: “Eu também serei uma mãe bela assim”. E chegamos até a assegurar para nós mesmas: “Nada de coques desgrenhados e calças de moletom, vou ter sempre uma maquiagem bem-feita, fazer massagens diárias e passar óleo para evitar estrias”. Contudo, quando nosso corpo começa a mudar e já não nos sentimos tão dispostas como antes, as prioridades mudam — você só quer vestir uma camiseta larga para se sentir confortável e usar chinelos que caibam nos pés inchados.
Quantas vezes, ao notar uma mãe repreendendo duramente o filho na rua, não prometemos a nós mesmos não sermos iguais? E até um certo ponto, realmente conseguimos. Mais precisamente, até o momento em que nossos nervos chegam ao limite e a criança ainda assim parece ser uma fonte de energia e traquinagens sem fim. Todos os pais, às vezes, “perdem a cabeça”, nós não somos de ferro. E se isso acontecer, não é preciso se repreender. O importante é se desculpar com o pequeno e explicar-lhe por que você gritou.
A princípio, parece que temos paciência para ensinar nossos filhos a entender matemática por si sós e criar o hábito de lavar a louça e limpar o quarto. No entanto, se após do 50º pedido para lavar o prato a criança continuar fingindo não ouvir, imediatamente abandonamos o projeto educacional e fazemos tudo nós mesmos para que a bagunça não tome conta da casa.
Sim, as crianças crescem na “velocidade da luz”. E tomemos como exemplo os conhecidos que comentam logo ter de doar ou vender uma montanha de peças infantis que já não cabem mais no seu pequeno. Antes de dar à luz, podemos bem pensar que as roupas ocupam muito espaço e, no geral, que devemos adotar um consumo mais consciente. Até entrarmos no departamento infantil e todos os nossos planos irem por água abaixo ao vermos blusas e saias extremamente fofas e “em miniatura”.
Você tem filhos? Que promessas feitas para si mesmo acabou quebrando ao enfrentar a nova realidade de ser pai ou mãe? Como imaginava a vida com as crianças? Conte para a gente na seção de comentários.