12 Internautas contaram as situações mais inusitadas — e estranhas — que já presenciaram em transportes

Gente
há 2 anos

Certamente, todo mundo tem uma experiência em meios de transporte que se lembrará pelo resto da vida com arrepios — nem que seja uma “simples” viagem na hora do rush. Afinal, além dos clássicos apertos, mistura de cheiros desagradáveis e passageiros com mochilas grandes nas costas, sempre há aqueles que “alugam” o ouvido alheio com monólogos sobre suas vidas, e os que criam situações totalmente inusitadas. Ah, e não podemos nos esquecer do calor no auge do verão.

Nós, do Incrível.club, selecionamos os 12 relatos mais inusitados de internautas, sobre suas experiências em meios de transporte, para compartilhar com você. E no bônus, a prova de que às vezes o amor de nossas vidas pode estar no ônibus — e também passando por perrengues. Confira!

  • Um dia, estava no ônibus indo para a cidade ao lado. Não muito longe de mim, tinha um soldado sentado que acabara de ser expulso do exército. Todos os passageiros logo souberam do fato, pois ele falou bem alto ao telefone o tempo todo. Falava da sua competência em conseguir resolver qualquer coisa em um minuto. Disse ainda que em 20 minutos estaria no metrô em Moscou. Aparentemente, todo mundo adorou ouvir a conversa, pois ninguém lhe disse nada que o ônibus, na verdade, ia na direção contrária a Moscou. © Utavegu / Pikabu
  • Certa ocasião, uma amiga viajou de avião com o seu spitz-alemão. Duas fileiras à frente do assento dela estava uma mulher com seu filho, que era bastante alérgico. Ela fez um escândalo questionando a presença do animal na cabine, dizendo que o pequeno tinha uma alergia terrível a cachorro e que o pet deveria ser levado para o compartimento de bagagem imediatamente. Como os comissários não tinham nenhum antialérgico disponível, perguntaram se a passageira tinha, mas ela gritou ter deixado o remédio na bagagem porque não imaginou que alguém fosse entrar com um cachorro no voo. Não tinha nenhum lugar vazio no avião, mas, felizmente, uns rapazes que estavam sentados nas primeiras fileiras (minha amiga estava na penúltima) concordaram em trocar de lugar com a mulher e seu filho. Ela, no entanto, não quis e continuou a gritar que o cachorro deveria ser levado dali, alegando que “pessoas normais levam crianças, e não cachorros”. Minha amiga, uma pessoa muito calma e reservada, simplesmente não conseguiu aguentar e entrou na discussão (seu spitz ocupava o lugar de um filho, já que ela não podia ter um). Quando me contou isso, fiquei pensando: existem remédios para alergia, mas para a falta de caráter, não. © Anastomus / AdMe
  • Verão, calor e eu em um trem com o ar-condicionado quebrado, em uma viagem de longa distância. Estava grávida de sete meses e precisei ir ao banheiro várias vezes... Minha vizinha de cabine apenas pintava as unhas naquele espaço fechado como se nada estivesse acontecendo. © Zlobny_suslik / AdMe
  • Uma vez, um cara sentou-se ao meu lado e, antes mesmo de o ônibus dar a partida, ele começou a me contar da sua coleção de chaveiros. Durante os 40 minutos do trajeto até o meu trabalho tive de escutá-lo falando das suas peças, características e o que precisou fazer para conseguir algumas delas. Refletindo agora, não foi nem uma conversa, um estranho simplesmente ficou me falando 40 minutos sobre sua coleção. © Digitalhero_x / Reddit
  • Uma mãe com uma filha de 4 anos viajava comigo na cabine do trem. O percurso era longo, mas como amo crianças e sou muito simpática, rapidamente nos enturmamos. Um tempo depois, a mãe me pediu para ficar de olho na pequena enquanto ela ia ao banheiro. Então, ela desapareceu. Procuramos por todo o vagão, e o celular dela ainda havia ficado na cabine, o que percebemos quando o esposo lhe telefonou. Acontece que o amante da mulher estava no mesmo trem, mas no vagão ao lado, e ela foi se encontrar com ele. © Zlobny_suslik / AdMe
  • Um cara ficou ofendido porque entrei no ônibus com um smoothie. Ele interrompeu a minha vibe ouvindo música para me pedir que jogasse a bebida fora. Disse-lhe para cuidar da sua vida e coloquei meus fones de ouvido de volta. © Postmodernfinn / Reddit
  • Um dia, vi um cara brincando com baratas de estimação no ônibus. Ele carregava uma caixa com uma duas ou três. Provavelmente, foi isso que me motivou a finalmente tirar minha carteira de habilitação. © mpx7 / Reddit
  • Hoje, ouvi uma conversa enquanto estava no trólebus. Foi difícil não escutar, até porque os ânimos estavam exaltados. Uma mulher de cerca de 50 anos aparentemente não tinha todo dinheiro para pagar a passagem, faltava um pouquinho (não ouvi o início). Ela começou a explicar à condutora que tinha uma vida difícil, o marido havia perdido os documentos, por isso há algum tempo não conseguia trabalho, pois ninguém queria aceitá-lo. E tirar documentos novos custava por volta de 380 reais, e eles não tinham essa quantia, nem perspectiva de tê-la, já que ele não conseguia trabalho. Segundo a mulher, eles comiam o que dava. A motorista suspirou e disse que esse dinheiro dava para se conseguir trabalhando, independente dos documentos. E foi aí que tudo começou... A mulher mandou logo um “Dê um exemplo, por acaso aceitariam o meu marido para ser condutor?”. Eu tive de intervir. Bem, preciso de um empacotador, e urgente! Preciso empacotar 3 mil itens. E não tenho funcionários suficientes. Precisa apenas pegar as coisas de uma caixa grande e colocar em uma menor. Ofereci ao seu esposo 1.500 reais por 10 dias de trabalho. Ela ficou feliz e concordou, mas deveria ter me ligado ainda hoje para combinarmos tudo. Como já devem imaginar, estou aqui sentado empacotando tudo eu mesmo. © Hopohop / Pikabu
  • Não tive escolha e me sentei entre dois homens enormes e ainda precisei me inclinar para frente se quisesse ter espaço para respirar. Fiquei sentado assim durante as seis horas do trajeto. © Berserk******* / Reddit
  • Estávamos no avião. Tinha uma mulher sentada na frente do meu esposo que inclinou o assento completamente para trás de uma vez, batendo e machucando as pernas dele. O espaço era apertado e ficou desconfortável para todos nós. Pedimos-lhe que levantasse um pouco, e ela o fez. Mas depois começou a gritar do nada com meu marido para que ele parasse de balançar a cadeira dela. Só para constar, ele estava quase sentado de lado para que suas pernas não ficassem encostando na cadeira dela. Mais tarde, ele precisou ir ao banheiro e alguns segundos depois a passageira se virou e começou a gritar que estavam balançando o assento dela. Meu marido voltou e ficou impressionado que ela ainda estava gritando. Resumindo, acontece que quem balançava a cadeira dela eram as pessoas que passavam no corredor (pouco espaço, classe econômica). Depois essa mulher ainda reclinou todo o assento subitamente, quando trouxeram a comida. Ainda bem que meu marido tinha me dado a bandeja dele pouco antes. Bem, não foi um dos melhores voos. © RagDolly / AdMe
  • A minha memória favorita é a de uma criança, em um voo de sete horas, que ficou assistindo a desenhos animados em um tablet. O tempo inteiro. Na terceira hora as orelhas do pequeno começaram a doer devido ao fone e ele passou a assistir alto, com outras 20 pessoas ao seu redor. Até uma tia malvada (eu) reclamar com a comissária de bordo. © Foxy Rainard / AdMe
  • Uma vez, eu voltava para casa depois do trabalho e alguém, no assento atrás de mim, comia lagosta diretamente de um saco de papel. © rnovak / Reddit

Bônus: às vezes, podemos encontrar o amor de nossas vidas no ônibus e... deixá-lo ir embora

  • Estava no ônibus lotado voltando para casa. De repente, havia tanta gente que uma mulher que estava de pé na minha frente e acabara de entrar foi espremida contra mim. Ela não tinha onde se segurar e ainda levava uma bolsa cara, que tentava apoiar entre as pernas. Ela me olhou e disse: “Desculpe, posso me segurar em você?” Eu, tentando me virar para ela, respondi que sim. Ela manteve a bolsa entre as pernas e segurou minha mão, do mesmo jeito que os casais costumam fazer. E com a outra segurou o meu antebraço. Sorrimos um para o outro e seguimos viagem em silêncio. Depois de algumas paradas o ônibus esvaziou, mas ela continuou se segurando em mim. Não dissemos nada um ao outro, mas ela me olhava, algumas vezes diretamente nos meus olhos. E sorríamos. Chegando na minha parada eu disse: “Até mais” e saí. Fui para casa sorrindo, e só quando cheguei na porta é que minha cabeça bobalhona se tocou: não peguei o número do seu telefone, nem mesmo perguntei seu nome. E por que razão fiquei calado? Normalmente sou tagarela. Por muito tempo me lembrei daquela mulher e me repreendi por perder a oportunidade de conhecê-la melhor, pois ela deixou claro que também ficou interessada. © dunottrue / Pikabu

O que mais te incomoda ao usar transporte público? Qual a situação mais inusitada que já presenciou? Compartilhe seus relatos conosco na seção de comentários.

Imagem de capa Zlobny_suslik / AdMe

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