12 Expressões que carregam as dores de uma infância difícil

Psicologia
23 horas atrás

Antigamente, ir ao psicólogo era visto como algo vergonhoso, mas hoje é cada vez mais incentivado. Muitas pessoas buscam a terapia para lidar com medos e inseguranças e, nesse processo, acabam percebendo que grande parte dos seus problemas tem origem na infância. Isto é, o ambiente em que crescemos influencia profundamente nossa personalidade. Aliás, quem passou por uma infância difícil costuma demonstrar isso em suas falas e comportamentos.

1.

Muitas pessoas que cresceram em um ambiente tóxico tendem a ser mais ansiosas. Isso acontece devido à falta de segurança, à instabilidade ao redor ou a experiências de abuso emocional e físico. Como resultado, elas podem ter dificuldade em construir relacionamentos duradouros, seja pela falta de confiança nos outros ou pela baixa autoestima.

2.

Devido ao hábito de pais tóxicos de competir com seus filhos, a criança pode acabar minimizando suas próprias conquistas ou se enxergando de forma negativa. Por exemplo, uma mãe pode dizer: "Veja só o meu nariz, pequeno e delicado. E o seu? Cresceu desse jeito, e você ainda tem essas orelhas enormes!"

3.

Crianças criadas em um ambiente tóxico muitas vezes esquecem o que é cuidar de si mesmas, já que sempre priorizaram os interesses dos pais. Por isso, ações comuns de colegas, como tirar um atestado médico quando não estão bem, podem parecer algo desnecessário para elas.

4.

Pais superprotetores gostam de manter os filhos sob controle, mesmo quando já são adultos. Esse controle, porém, costuma vir disfarçado de preocupação. Frases como "É para o seu próprio bem" e "Faço isso porque te amo" são repetidas o tempo todo. No entanto, segundo psicólogos, o verdadeiro significado por trás dessas palavras é: "Tenho tanto medo de perder o controle sobre você que estou disposto (a) a te fazer infeliz".

5.

Filhos que cresceram ouvindo que precisam agradar os pais a qualquer custo costumam ter dificuldade em estabelecer limites. Muitas vezes, chamam a mãe e o pai de "melhores amigos" e acabam cuidando deles como se fossem crianças. O problema é que, nesse processo, suas próprias vidas e até suas famílias acabam ficando em segundo plano.

6.

O perfeccionismo muitas vezes tem raízes em uma dinâmica familiar tóxica. Indivíduos perfeccionistas costumam avaliar a si mesmos exclusivamente com base nas suas conquistas, sem saber reconhecer seu próprio valor como pessoa. Esse comportamento crítico se estende não só à maneira como se veem, mas também ao julgamento excessivo das outras pessoas ao seu redor.

7.

Em algumas famílias, cria-se uma verdadeira competição entre os filhos para forçá-los a disputar o amor dos pais. Um deles é escolhido como o "filho favorito", enquanto o outro se torna o "bode expiatório". A aplicação do método "dividir para conquistar" faz com que, ao crescerem, os filhos não consigam estabelecer uma relação amigável entre si. As conquistas do "bode expiatório" são sempre minimizadas, e ele nunca cogita a possibilidade de simplesmente sair desse jogo.

8.

Pessoas com uma infância difícil frequentemente sofrem de insegurança e tendem a se culpar por tudo. Elas até chegam a se desculpar por erros cometidos por outras pessoas. Isso acontece porque, durante a infância, eram constantemente culpadas por qualquer coisa, desde uma nota baixa até o mau humor da mãe.

9.

Muitas vezes, os filhos acabam adotando a mesma visão dos pais sobre o corpo, idade e peso. Em outras palavras, se a mãe se criticava pelos quilos a mais e acreditava que todos os seus problemas sociais desapareceriam assim que perdesse peso, sua filha provavelmente acreditará que o amor por alguém está condicionado apenas à aparência física.

10.

Embora as piadas dos pais possam parecer inofensivas, isso só é verdade se as provocações não forem repetidas com frequência e não afetarem a autoestima da criança. Alguns pais continuam, de forma aparentemente bem-humorada, a "fazer brincadeiras" até mesmo com os filhos adultos, fazendo comentários sobre o peso, a aparência ou a situação familiar deles. E, quando os filhos reagem negativamente, os pais se surpreendem: "Nossa, estamos apenas brincando!"

11.

Uma criança de uma família tóxica muitas vezes assume o papel de "salvadora" e se apressa a ajudar, mesmo quando ninguém está pedindo por ajuda. Tudo isso porque, desde cedo, ela se acostumou a carregar a responsabilidade por tudo o que acontece.

12.

Pessoas que cresceram em famílias tóxicas frequentemente sofrem de baixa autoestima e se tornam excessivamente dependentes de outras pessoas, como pais, cônjuges ou filhos. Como resultado, elas desenvolvem a necessidade de literalmente "se enraizar" nas pessoas ao seu redor, e não conseguem imaginar sua vida sem elas. Para essas pessoas, o fim de um relacionamento ou o simples desejo de um membro da família se mudar para outra cidade ou morar sozinho se torna uma tragédia insuportável, sendo interpretado até como uma traição.

A família em que crescemos tem um impacto profundo em nossa personalidade. Filhos de pais calmos, tolerantes e amorosos geralmente crescem de forma semelhante, enquanto filhos de pais tóxicos e nervosos muitas vezes carregam essas influências ao longo da vida. Além disso, muitas famílias guardam segredos que, com o tempo, acabam vindo à tona. Para entender melhor como esses segredos podem moldar nossa história, confira esta seleção de revelações familiares que surgiram sem aviso.

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