12 Artistas famosos que publicaram suas obras sob pseudônimos
Para muitos artistas, o reconhecimento é uma das recompensas mais importantes que podem receber. No entanto, em algumas ocasiões, seja por causa de seu gênero, para proteger sua privacidade ou simplesmente para diferenciar outra faceta de seu trabalho, alguns são forçados a usar um nome diferente daquele que todos conhecem.
O Incrível.club quer compartilhar com você 12 histórias sobre como os pseudônimos são uma parte muito importante do estágio criativo de alguns artistas.
1. Robert Galbraith (J. K. Rowling)
Após o sucesso da saga Harry Potter, J. K. Rowling se viu em busca de um novo projeto. Ela sempre gostou de crimes de ficção como leitora e estava pronta para embarcar em uma nova aventura de trabalho dentro desse gênero. Ela escolheu o nome de Robert Galbraith para que sua obra não fosse julgada sob o precedente de seu sucesso com Harry Potter, mas que tivesse uma história própria e que os leitores reconhecessem como um trabalho independente. O Chamado do Cuco (2013), Vocação para o Mal (2015) e Branco Letal (2018) são alguns dos títulos que a escritora escocesa publicou no gênero e, hoje, ela continua a usar o pseudônimo.
2. Richard Bachman (Stephen King)
Antes da publicação de Fúria, em 1977, Stephen King teve que escolher um pseudônimo para assiná-lo. Então, olhando para a escrivaninha, viu um romance de Richard Stark (que, por sua vez, é um pseudônimo) enquanto ouvia um disco de Bachman-Turner Overdrive. Ele rapidamente fez uma combinação entre os dois nomes, criando Richard Bachman. A razão para usar um pseudônimo era que, naquela época, considerava-se que a publicação de um livro por ano era mais do que suficiente para os leitores do mesmo autor, e ele queria lançar mais romances em menos tempo.
3. Lewis Carroll (Charles Lutwidge Dodgson)
Em 1856, Charles publicou seu primeiro trabalho, um poema chamado Solitude, sob o pseudônimo de Lewis Carrol. Este foi criado a partir da latinização e inversão de seu nome real com o primeiro sobrenome, resultando em Ludovicus Carolus. Finalmente, passou ao idioma inglês e chegou a Lewis Carrol. Ele é o autor do famoso romance de fantasia As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, e, além da literatura, dedicou sua vida ao estudo da matemática e da fotografia.
4. George Eliot (Mary Ann Evans)
Mary Ann Evans foi uma escritora britânica de romances como Silas Marner: o Tecelão de Raveloe, Middlemarch: um Estudo da Vida Provinciana e O Moinho à Beira do Rio. Ela não queria ser considerada uma simples escritora romântica por ser mulher, mas que seus trabalhos fossem levados a sério e que falassem por si mesmos, independentemente do gênero do autor. Além disso, ela teve um relacionamento com o jornalista George H. Lewes, que já havia sido casado antes, e esse fato poderia ter afetado de alguma forma sua carreira.
5. Dr. Seuss (Theodor Seuss Geisel)
Theodor foi um escritor e cartunista amplamente conhecido pelas histórias de seus filhos como O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida, How the Grinch Stole Christmas! e O Gato do Chapéu. Todas essas obras foram publicadas sob o pseudônimo de Dr. Seuss, que vem de seu primeiro nome. Este artista foi tão importante para a história da literatura infantil que recebeu o Prêmio Pulitzer em 1984.
6. Currer, Ellis e Acton Bell (Charlotte, Emily e Anne Brontë)
As irmãs Brontë, junto com seu irmão Patrick, escreviam com tanta paixão e energia que suas obras não passavam despercebidas. No entanto, não era muito bem visto que as filhas de um pastor desenvolvessem qualquer atividade intelectual, que era algo exclusivo dos homens. Foi assim que elas decidiram adotar pseudônimos. Anos mais tarde, após a morte de todos os seus irmãos, Charlotte continuou escrevendo e revelou a verdadeira identidade dos autores de obras como O Morro dos Ventos Uivantes e A Inquilina de Wildfell Hall.
7. Ann Orson e Carte Blanche (Elton John e Bernie Taupin)
Em 1976, a carreira da cantora Kiki Dee não estava no seu melhor momento. Foi então que o pianista e cantor Elton John decidiu fazer uma música junto com seu inseparável amigo, Bernie Taupin, e gravá-la em dueto com ela. Assim nasceu um dos maiores sucessos na carreira de ambos, Don’t Go Breaking My Heart. Elton e Bernie decidiram assinar a autoria da música como Ann Orson e Carte Blanche, respectivamente, embora nenhuma fonte oficial tenha revelado o verdadeiro motivo dos artistas para mudar seus nomes nessa canção.
8. Mick Greenberg (Harry Styles)
Harry, um ex-membro da banda One Direction, foi descoberto quando, em um show da Alex & Sierra, foi mencionado que a música I Love You foi coescrita com um amigo chamado Mick Greenberg. Naquela época, os fãs começaram a suspeitar, já que algumas das letras poderiam ser vistas como referências a Taylor Swift, que tinha sido parceira do cantor e compositor. Finalmente foi descoberto que esta e mais músicas estão registradas sob seu nome verdadeiro.
9. Nils Sjöberg (Taylor Swift)
O produtor escocês Calvin Harris compôs uma música que foi gravada por Rihanna em 2016, This is What You Came For. Esse lançamento, que teve várias críticas boas e ruins, foi escrito por Calvin e Nils Sjöberg. No entanto, a surpresa dos fãs foi muito grande ao descobrir que essa composição com influências de house foi realmente co-escrita com Taylor Swift, que se apresentou com outro nome para proteger a privacidade do relacionamento que teve com o produtor. Além disso, ela participou da produção da música.
10. Bernard E. Webb (Paul McCartney)
Peter e Gordon foi um dueto inglês dos anos 1970, que alcançou fama internacional no começo da década graças a seu single A World Without Love, canção escrita por Paul McCartney pela gravadora Lennon-McCartney. Dois anos depois, ao escrever Woman, Paul decidiu registrá-la sob o pseudônimo de Bernard E. Webb para ter certeza de que o sucesso que a composição obteria seria devido à sua qualidade, e não graças à famosa gravadora.
11. Joey Coco, Alexander Nevermind e Jamie Starr (Prince)
Prince não era apenas um artista talentoso, era também multidisciplinar, e sua carreira tinha facetas distintas nas quais ele usava nomes diferentes. Atrás de bandas como Vanity 6 estava o produtor Jamie Starr. Alexander Nevermind foi um dos seus pseudônimos mais conhecidos, usado para as canções que escreveu para bandas fora de Minneapolis, como Sheena Easton, para quem ele compôs Sugar Walls. Por outro lado, Joey Coco foi usado para canções country que Prince escreveu para estrelas como Kenny Rogers.
12. Larry Lurex (Freddie Mercury)
Em 1972, Freddie Mercury estava com dois grandes projetos paralelos. Enquanto estava prestes a estrear com o Queen, ele trabalhou sob a direção de Robin Geoffrey Cable em um projeto musical separado para o qual decidiu adotar o nome Larry Lurex, a fim de evitar confusão com a banda que havia formado anteriormente. O pseudônimo era um trocadilho entre o nome de Gary Glitter e um tipo de tecido.
Se você tivesse que usar um pseudônimo, qual escolheria? Conhece mais artistas que usaram outros nomes para divulgar seu trabalho? Conte para a gente nos comentários.