11 Vilãs que dominaram a trama com seu charme e maldade

Famosos
5 horas atrás

Grande parte das produções, tanto nacionais quanto internacionais, tem aquele vilão clássico: o rival do mocinho, o oposto do herói. E, mesmo que eles sejam criados para gente odiar e torcer contra, não é raro ver esses personagens conquistando o público e, às vezes, até ficando mais populares que os protagonistas. Não deixe de conferir o bônus, ele vai te deixar de queixo caído.

1. Odete Roitman — Vale Tudo

A Odete Roitman de Deborah Bloch mal chegou em Vale Tudo e já deu o que falar. Isso porque uma das grandes vilãs da teledramaturgia brasileira acabou provocando o efeito contrário no público — em vez de ser severamente odiada, conquistou a aclamação de quem assiste. Entre os comentários feitos na web, alguns diziam: “Vilã, para mim, é quem faz maldade sem razão ou motivo, só pelo prazer de ser ruim. Até o momento, a Odete só está apontando a realidade.” Outro já opinou: “Errada não está. Os dois filhos são totalmente desocupados e ainda são bancados por ela.”

O curioso é que a personagem no remake quase não ficou com Bloch. Atrizes como Fernanda Torres e Natália do Vale chegaram a ser cotadas para o papel.

2. Lola — Beleza Fatal

Mesmo com as atrocidades cometidas em Beleza Fatal, Lola, vivida por Camila Pitanga, logo conquistou uma legião de fãs: os Lolovers. A novela produzida para o streaming da Max foi um verdadeiro sucesso, ocupando o primeiro lugar entre os títulos mais assistidos da plataforma por pelo menos cinco semanas consecutivas. E não foi só no Brasil: a produção também ficou no topo em outros países, como Bolívia, Uruguai e Venezuela.

Para escrever uma vilã de impacto, Raphael Montes, autor da trama, se inspirou livremente em sua própria mãe. Segundo ele: “Essa sede de vencer na vida, esse jogo de cintura, esse charme, essa autoestima que a Lola tem... São características da minha própria mãe.”

3. Laura — Celebridade

Outra vilã que marcou época foi Laura, em Celebridade. Até hoje, esse é um dos papéis de maior destaque de Cláudia Abreu, que quase perdeu a personagem para Malu Mader, que acabou interpretando a mocinha, Maria Clara. E que sorte a nossa, afinal, Cláudia não deixou nada a desejar: “Foi uma personagem super marcante em minha carreira, sem dúvida. Interpretar a Laura era uma alegria. O Gilberto faz vilãs como ninguém”.

Uma das cenas mais memoráveis da trama foi a briga entre Laura e Maria Clara. Para essa sequência, Cláudia Abreu levou nada mais, nada menos que 27 tapas.

4. Vanessa — Todas as Flores

Letícia Colin teve sua ascensão em Todas as Flores. O papel da atriz era rodeado de maldades, mas sempre com a pitada certa de humor e sarcasmo, deixando tudo equilibrado. É surpreendente que essa trama não fosse originalmente sua, mas sim, de Sophie Charlotte, que interpreta a mocinha da novela, Maíra. Com isso, os personagens seriam trocados, sendo Colin a boa garota e Charlotte a maldosa.

Para Letícia, trazer Vanessa à tona foi complexo, mas ao fim, bem-sucedido: “Foi um desafio gigante fazer uma personagem tão capacitista, que tem tanto ódio dentro de si, se tornar uma personagem que as pessoas querem assistir. Eu tinha esse sonho e objetivo como atriz, o de trazer carisma através do humor e impactar nessa ’torcida’ por ela. Fico imensamente feliz por fazer essa jornada ser possível”.

5. Zoé — Todas as Flores

Se Vanessa era uma vilã de primeira mão, Zoé não ficou para trás em Todas as Flores. Regina Casé saiu de uma mãe afetuosa e que faz de tudo por um filho, em Amor de Mãe, e se transformou em uma figura maternal carrasca, que não vê problemas em usar as filhas para alcançar o que almeja.

Zoé é uma personagem cheia de níveis e, por causa disso, podemos nos pegar tendo um pouco de empatia em alguns momentos: “Fui fazendo meio no susto, mas resultou em algo que, às vezes, eu ficava apavorada e achava que não sabia fazer aquilo, mas as pessoas falavam sobre as camadas da vilã (...) isso era uma atriz louca buscando sentimentos e emoções”.

6. Tereza Cristina — Fina Estampa

Tereza Cristina também entra no hall das vilãs clássicas de novela, daquelas que empurram um concorrente escada abaixo sem dó nem piedade. A personagem foi brilhantemente interpretada por Christiane Torloni em Fina Estampa. A atriz afirma que até hoje é lembrada pelo papel e nas redes sociais ainda comentam coisas como “Rainha de Tebas” e “Rainha do Nilo”, apelidos dados por Crô, outro papel de destaque.

Apesar do sucesso na época, Christiane não sabe se a novela repetiria o feito atualmente: “Acho que o Aguinaldo foi muito corajoso de escrever a novela na época, correndo todos os riscos de ser politicamente incorreto e colocando na boca dos personagens coisas que, hoje, o politicamente correto condenaria completamente.”

7. Paola Bracho — A Usurpadora

Não é preciso ter assistido A Usurpadora para reconhecer o nome Paola Bracho. Gabriela Spanic, a atriz que interpreta as gêmeas Paulina e Paola, marcou uma geração, principalmente quando se trata da irmã má. A novela mexicana fez tanto sucesso no território brasileiro que é frequentemente reexibida, sempre buscando aumentar a audiência, pois ela é a favorita de muitos.

8. Eve — Killing Eve

Em Killing Eve, temos a oportunidade de ver Sandra Oh, a eterna Cristina de Grey’s Anatomy, de volta a uma série. Contudo, mais do que isso, tivemos a chance de cair nas graças de Villanelle, personagem interpretada por Jodie Comer, que lhe rendeu um Emmy de Melhor Atriz em Série Dramática. Seja pelo estilo inegável, o humor ácido ou a sinceridade desacerbada, algo na vilã faz o público ser cativado. Consequentemente, assistimos à trama até o fim, sempre torcendo para que ela saia bem-sucedida de seus planos.

9. Arlequina — Esquadrão Suicida

Arlequina sempre fez parte das equipes de vilões, mas se antes ela já tinha a simpatia do público, após estrear no filme Esquadrão Suicida, sua taxa de aprovação aumentou ainda mais. Inclusive, enquanto o longa foi alvo de críticas negativas, Arlequina seguiu na direção contrária, ganhando o favoritismo do público e, posteriormente, uma produção solo: Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa. E quem deu sentido a tudo isso foi Margot Robbie, que desempenhou o papel divinamente. Para entender a popularidade, ela é a mulher mais bem-sucedida do mundo dos heróis da DC Comics.

10. Regina George — Meninas Malvadas

Meninas Malvadas marcou uma geração, afinal: “Nas quartas-feiras usamos rosa”. Brincadeiras à parte, muitos podem nem reparar que Regina George não é a protagonista de toda a trama, mas sim Cady Heron, interpretada por Lindsay Lohan. No entanto, o destaque de Rachel McAdams foi tão grande que é impossível pensar nessa produção e não lembrar dela. Inclusive, segundo a atriz, esse é o papel mais citado de sua carreira, e vale citar que ela já foi indicada ao Oscar por seu personagem em Spotlight.

11. Cruella de Vil — Cruella

Às vezes, tudo o que a gente precisa é da perspectiva do vilão para torcer por ele. Isso é o que ocorreu em Cruella, com Emma Stone. Na produção, acompanhamos toda a trajetória da personagem, desde a infância até a transformação em Cruella De Vil. Portanto, no final, entendemos todo o ódio que ela destilava contra os pequenos cachorrinhos. E bem, até torcemos para que ela tenha o “felizes para sempre”.

Bônus: La Casa de Papel

Se formos pensar bem, os assaltantes de La Casa de Papel são vilões. Durante a série, assistimos a tudo pela perspectiva deles, ou seja, rapidamente nos vemos torcendo para conseguirem levar todo o dinheiro do local. Entretanto, não é difícil notarmos que eles são os caras maus, afinal, estão roubando um cofre. Tomando algo que não os pertence. Ao fim, não adianta nadarmos contra a maré, todos os personagens são cativantes, ou seja, acabamos cedendo para o lado deles.

Quando o assunto é dramaturgia brasileira, todos nós temos uma lista de atores famosos e celebrados por seus papéis. Mas até os mais populares já estiveram em trabalhos que foram bastante criticados.

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