Devia dar muito trabalho pra por essas roupas.
11 Detalhes dos looks das damas nobres dos séculos passados que provam que elas tinham seus segredos
Não é à toa que adoramos os filmes históricos: os vestidos deslumbrantes dos séculos passados são um verdadeiro prazer estético. Porém, se começarmos a analisar como tudo era confeccionado, descobrimos que cada peça de roupa tem sua história. Na Europa, por exemplo, uma dama poderia perder seus bolsos, enquanto na Rússia a cor do vestido indicava a posição na corte real.
Nós, do Incrível.club, adoramos analisar os trajes da nobreza das épocas passadas e compartilhar com nossos leitores os segredos da moda que conseguimos descobrir.
A cor do vestido indicava a posição na corte real
O retrato de 1839 mostra a princesa Maria Kikina-Volkonskaya com um vestido de dama de honra da corte real russa. Esse estilo, inspirado no traje popular russo, foi introduzido pelo Imperador Nicolau I. A roupa consistia em um vestido de veludo com mangas longas e uma cauda. A saia deveria ser branca.
A cor do vestido indicava o status da dama: as damas de honra de sua majestade usavam os carmesins, as damas de companhia real, os verdes, e as mentoras das grã-duquesas, os azuis. Essas regras estavam em vigor durante todo o reinado de Nicolau I e o menor afastamento do padrão provocava sua ira.
Os prendedores de cabelo eram feitos a partir das penas de aves
Esses incríveis enfeites chineses para penteados não eram cobertos com esmalte. Nenhum esmalte consegue apresentar uma cor azul tão viva como os raios de luz refletidos nas penas de uma ave. Ao longo de dois mil anos, os artesãos chineses criavam tais prendedores fixando as penas de martins-pescadores à prata dourada. A propósito, o nome da arte, tian-tsui, pode ser traduzido como “salpicado de martins-pescadores”. Na China esses enfeites para penteados estiveram na moda até os anos 40.
As peças mais caras eram feitas a partir das penas de martins-pescadores do Camboja e fornecidas apenas aos membros da família real e aos oficiais de alto escalão. Podemos notar esses enfeites nos penteados da imperatriz e das damas da corte na série Yan xi gong lüe.
Os vestidos eram decorados com peças especiais
Em seguida, a mulher colocava a saia e o próprio vestido, que também estava preso ao stomacher. Era realmente difícil colocar uma roupa dessa por conta própria.
As jóias desviavam a atenção das imperfeições da figura
Na Rússia, nos anos 1880, entrou na moda o esclavage, um tipo de colar que se ajustava perfeitamente ao pescoço. Muitas vezes o esclavage era complementado por um colar de várias filas. Era assim que a imperatriz russa Maria Feodorovna costumava usar .
O código de vestimenta da Rússia exigia que as damas da corte usassem vestidos com os ombros abertos. Era proibido usar pelerines para cobrir as mudanças relacionadas à idade, portanto as mulheres usavam joias luxuosas para desviar a atenção das particularidades de suas figuras.
Os bolsos eram amarrados à cintura separadamente
Nos séculos XVII-XIX os trajes eram compostos por muitos detalhes. Por exemplo, os bolsos dos vestidos volumosos eram presos a uma fita e amarrados à cintura separadamente. A saia superior tinha fendas para que a mulher pudesse alcançar os bolsos.
Se o nó se desfizesse, a dama poderia perder seus bolsos. Em inglês até há uma música infantil: “Luci Locket lost her pocket” (em português: “Lucy Locket perdeu seu bolso”).
O uniforme feminino era uma forma de mostrar gratidão ao exército
Na Rússia, as mulheres da família real e algumas mulheres nobres usavam uniforme militar. Por exemplo, a imperatriz Catarina II, que o adorava, escreveu: “Na minha opinião, não há traje mais honrado e querido do que o uniforme”.
Com o tempo, para evitar rumores, no guarda-roupa de Catarina II apareceu uma versão adaptada do uniforme: um vestido com corte de mangas, costas e gola semelhante ao uniforme masculino, enfeitado com os mesmos botões e bordados do uniforme militar.
Ao longo dos anos, aqueles vestidos mudaram, mas a ideia de combinar uniforme militar e saia permaneceu. O uniforme feminino era usado pela imperatriz Maria Feodorovna, esposa de Alexandre III, a imperatriz Alexandra Feodorovna (esposa de Nicolau II) e suas filhas.
Em vez de botões usavam fitas
As damas européias usavam elegantes camisas de renda, que no século XVIII eram abotoadas na altura do pescoço. Mas em vez de botões, o colarinho era fixado com uma fita de cor viva.
A saia feita a partir de pedaços quadrados era uma imitação da roupa da Idade Média
Na década de 1820, a Rússia passou a demonstrar uma paixão pela Idade Média, refletida nos trajes para os bailes à fantasia.
À primeira vista, a condessa Yulia Samoilova está vestida com um típico vestido de noite do início da década de 1840, com os braços abertos e um corpete acentuado. Mas o traje apresenta alguns elementos medievais: o acabamento de pele de arminho, a saia costurada a partir de pedaços de tecido quadrados coloridos e uma manta longa.
O espartilho escondia um segredo amoroso da dama
Na Europa do século XVIII as damas inventaram um truque: para fazer um espartilho manter sua forma, no meio dele colocavam um bastão de madeira.
Além disso, esse bastão guardava o segredo amoroso da dama, pois frequentemente era decorado com as letras iniciais do nome do seu amante e algumas datas importantes.
O colarinho protegia as roupas das manchas
Na China, no século VI, costumavam usar o yunjian, um colarinho especial para proteger as roupas das manchas. Essa peça fazia parte da vestimenta tradicional da etnia han. Mas durante a dinastia Qing (séculos XVII–XX), o colarinho tornou-se um símbolo de nobreza e serviu como decoração. O manto era bordado com símbolos “auspiciosos”: peônias, peixes e morcegos.
O broche tornava a silhueta mais esbelta
Aigrette é um enfeite de cabeça parecido com um broche com pena de ave, que costumavam prender ao cabelo ou à uma faixa de cabeça. O acessório era feito de ouro e adornado com diamantes. A propósito, no filme de 2006 com Kirsten Dunst, foi copiado o enfeite que aparece no retrato de Maria Antonieta.
A popularidade do broche é fácil de explicar: no final do século XIX, estava na moda o tournure, que acrescentava à saia o volume traseiro. Portanto, Maria Antonieta, como outras fashionistas, usava esse enfeite não apenas para embelezar o look, mas também para esticar visualmente a silhueta. Aliás, foi por isso que os penteados das mulheres se tornaram tão altos.
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