11 Curiosidades sobre o universo felino e sobre nosso amor por gatos

“O gato tenta ficar no seu colo mesmo quando você se levanta. Até o último minuto ele tem esperança de que sua consciência desperte e você se sente novamente”. A frase resume bem a natureza felina.

O Incrível.club coletou fatos surpreendentes sobre os bichanos que não apenas vão surpreendê-lo, mas também mostrarão que, como diz o personagem Alf, da série O ETeimoso (que, ao mesmo tempo, amava e odiava gatos), a vida sem gatos caras seria chata e deprimente.

11. Miados não têm significado

Gatos não têm seu próprio idioma. Possivelmente, em alguns casos, parece que o seu “miau” quer dizer algo, mas, na realidade, é apenas uma forma de atrair a atenção. Inicialmente, os miados eram uma forma de os gatinhos chamarem as mães e adultos não miavam.

Mas os gatos domésticos modernos ’concluíram’ que os sons podem ajudar a chamar a atenção de seus donos. Note, no entanto, que gatos domésticos não miam para se comunicar uns com os outros.

10. A visão deles não é tão boa quanto imaginamos

O pesquisador Nickolay Lamm comprovou em um estudo, que os gatos enxergam melhor que nós no escuro. Mas essa vantagem competitiva tem seu preço: eles não se dão bem com cores. Outra desvantagem dos felinos é a dificuldade de mudar o foco de perto pra longe e vice-versa. Gatos selvagens, que precisam da caça, enxergam melhor de longe, enquanto os domésticos veem melhor de perto. Para fins ilustrativos, veremos a mesma imagem com os olhos do ser humano (no topo) e do gato (na parte inferior).

9. Não têm horários diurnos ou noturnos

Gatos não têm um horário mais ativo. Em vez disso, dormem e acordam o tempo todo, de acordo apenas com seu tipo de personalidade. Portanto, se seu bichano acredita que 3h00 da manhã é um bom horário para aventuras incríveis não é porque seja um animal noturno, mas simplesmente porque lhe deu na telha ’dar um rolê pela night’ naquele dia.

8. O pai de todos os gatos domésticos

Conheça um Felis silvestris lybica ou gato do deserto. Durante 130 mil anos, esta raça selvagem viveu nos desertos da região onde hoje fica a Líbia. Há aproximadamente 10 mil anos, no Oriente Médio, 5 representantes da espécie foram domesticados e deram origem aos gatos de estimação.

7. Qual a idade do meu gato?

A expectativa de vida dos gatos é de 14 anos em média para os criados em casa. Já os de rua não costumam viver mais de 2 anos. Mas há alguns incrivelmente longevos como o gato Creme Puff, que viveu até os 38 anos e foi para o livro dos recordes. Para fazer uma analogia entre a vida humana e a do gato, confira a tabela abaixo:

6. Eles pedem para abrir a porta mesmo que não entrem

Não é que os gatos necessariamente queiram entrar; eles precisam controlar o território. Se a porta estiver fechada, então atrás dela há algo desconhecido que potencialmente esconde uma infinidade de perigos. Mas com a porta aberta dá para ver tudo e ainda sentar-se em silêncio no primeiro quarto. “Obrigado, humano, por ter aberto a porta para mim, agora volte para o seu lugar.”

5. Os gatos participavam das guerras

Os persas adotaram uma estratégia-felina pra lá de inusitada nas guerras contra os egípcios. Eles usavam gatos como um escudos-vivos. Como os egípcios consideravam os bichanos sagrados, não tinham coragem de atacá-los.

Durante outras guerras, os gatos eram usados como detectores de qualidade do ar; por exemplo, na trincheira, podiam alertar com antecedência sobre um ataque de gás que se aproximava.

Mas a função mais simples e não menos importante foi, em alguns conflitos, a ajuda psicológica aos soldados. Os bichanos evocavam a casa, o conforto e a esperança de voltar a tempos tranquilos.

4. Precisam cheirar a comida antes aceitá-la

É uma imagem bastante comum: gatos cheiram comida e decidem se vale a pena comê-la ou não. Parece que o animal é muito exigente, mas não é assim. O que acontece é que o gato não pode ver o que está localizado bem na frente de seu nariz (veja o ponto sobre a visão), então precisa avaliar que comida está na sua frente e que temperatura ela tem — a ideal é de 38ºC a 39ºC, próxima da do corpo dos felinos

3. Gatos podem sonhar

Você notou que as pessoas durante o sono movem seus olhos? Às vezes falam ou até fazem gestos. Se medirmos a atividade do cérebro durante o sono, é possível ver que ele funciona intensamente. Tais medições foram feitas também com gatos: o cérebro trabalha quase com a mesma intensidade. Além disso, os bichanos movem as orelhas e os bigodes durante o sono e também podem produzir sons. Tudo isso mostra que nossos amigos felinos também podem ter sonhos. Vamos até tentar adivinhar quais são:

2. Por que fazem o movimento de amassar com as patas

Você já deve ter visto um gato fazendo o movimento de amassar com as paats, seja no tapete, no dono ou em qualquer superfície.

Acontece que é um movimento reflexivo que vem da infância; é como os gatinhos massageiam o abdômen da mãe para regular o fluxo de leite. Quando amadurecem, se comportam assim em momentos agradáveis quando se sentem protegidos e confortáveis.

Portanto, se seu gato está massageando você com suas patinhas, significa que te ama! Se amassar seu cobertor peludo, isso significa que gosta dele. A lógica é clara.

1. E o mais importante: como os gatos percebem os humanos?

O livro do famoso zoólogo John Bradshaw sobre as peculiaridades da cosmovisão dos gatos, Cat Sense respondeu uma pergunta que povo a imaginário de todo gatomaníaco: o que os bichanos pensam de nós? O que acontece é que os gatos tratam o ser humano como se fosse algo entre uma mãe substituta e um gato grande. Além disso, para eles, somos um felino muito burro, já que nosso comportamento parece estranho e bastante ilógico: não caçamos, obedecemos o que eles querem e fazemos brincadeiras meio bobas. Somos, portanto, grandes mães que cuidam deles, mas que têm deficiências cognitivas.

Gostaríamos de terminar esta postagem com um conto do escritor checo Karel Čapek, que ilustra o ponto de vista dos gatos: