11 Belas modelos que já perderam trabalho por causa da aparência

Algumas pessoas podem pensar que não há dúvidas sobre a beleza quando falamos sobre as modelos mais populares do mundo. Afinal, sua aparência é um padrão definido para muitos. No entanto, alguns fatos no início de suas carreiras no mundo da alta moda mostram que nem sempre foi assim.

Houve um momento em que as maiores agências de moda e fotógrafos famosos queriam ’consertar’ muitas coisas da aparência das mulheres mais importantes de hoje, ajustando-as aos padrões da indústria. Mas o sucesso foi alcançado por aquelas que não quiseram mudar para se adequar aos clichês, e criaram novas regras: ser você mesma, ter uma particularidade, carisma e uma enorme dedicação ao trabalho.

O Incrível.club foi muito inspirado por essas histórias porque elas mostram que o mundo está mudando de forma constante, e aqueles que o modificam são pessoas que não têm medo de se afastar dos padrões habituais.

1. Heidi Klum

A carreira de Heidi Klum, uma das “angels” mais famosas da “Victoria’s Secret”, começou na sua Alemanha natal: ela ganhou um concurso de beleza, superando 250.000 candidatas. Inspirada por seu sucesso, a jovem viajou para conquistar Paris. Mas os agentes de moda lhe disseram que bustos grandes não estavam na moda e que sua figura geral não era adequada à passarela.

Mais ou menos a mesma coisa lhe disseram nos Estados Unidos, para onde foi em seguida. Um não atrás do outro, e até a primeira sessão de fotos de uma revista foi decepcionante: seu rosto foi colado ao corpo de outra garota. Mas a teimosia da jovem alemã levou-a ao seu objetivo: trabalhar para a Victoria’s Secret.

2. Gigi Hadid

Quando a jovem Gigi decidiu seguir os passos de sua mãe, Yolanda Hadid, e se tornar modelo, ela de repente descobriu que seus parâmetros não eram adequados para a profissão. Seus ombros eram muito largos por ser jogadora profissional de voleibol. Todos os agentes lhe disseram: “emagreça!” E as críticas não pararam nem mesmo quando ela finalmente conseguiu entrar na passarela. “Desfila mal”, “é gorda”: essa foi a coisa mais branda que Gigi teve que ouvir.

Sua amiga Naomi Campbell a ensinou a desfilar, e graças a isso Gigi conseguiu realizar seu sonho: embora fosse na terceira tentativa, ela se tornou uma “angel” da Victoria’s Secret. “Eu posso falar sobre mim: sou trabalhadora, tenho confiança em mim e estava no lugar certo, na hora certa, quando a indústria da moda estava pronta para uma mudança”, diz Gigi.

3. Tyra Banks

Hoje, Tyra Banks é uma modelo de sucesso e uma das criadoras do projeto America’s Next Top Model, um programa de televisão que foi premiado em mais de uma ocasião por seus julgamentos corajosos e tolerância, e por ser uma verdadeira influência na esfera social.

Ela se tornou a primeira angel afro-americana no catálogo da Victoria’s Secret e, durante sua carreira, conseguiu trabalhar com quase todas as marcas conhecidas. Mas Tyra ressaltou repetidamente que ouviu a palavra “não” ao longo de sua carreira constantemente, devido à cor de sua pele e aos parâmetros de seu corpo, que às vezes não atingiam os ideais das modelos.

“Durante uma viagem pela Europa, confessei à minha mãe que os agentes me rejeitavam por causa do meu peso. Ela enxugou as lágrimas do meu rosto e, em sinal de protesto, fomos a uma pizzaria e pedimos uma pizza grande”, contou Tyra.

4. Alyona Subbotina

Aos 16 anos, Alyona foi convidada para participar do casting na Semana de Moda do Cazaquistão, apenas por ter sido notada na rua. No entanto, a opinião dos especialistas em moda diferia da opinião dos agentes que buscavam talentos: o aparecimento de Alyona foi considerado unanimemente inadequado para a moda e ela não passou no teste.

Mas, ao enviar seu book para as agências asiáticas, Alyona recebeu uma boa resposta e iniciou uma carreira de sucesso em Singapura, Tóquio e depois na Europa. Ela conseguiu muitos contratos notáveis: a abertura de um desfile da Givenchy, desfiles da Fendi, Thierry Mugler, Vivienne Westwood, Jean Paul Gaultier e sessões de fotos para revistas famosas.

5. Laetitia Casta

Laetitia conseguiu seu primeiro contrato aos 15 anos, depois que um famoso fotógrafo a viu na praia e a convidou para um casting. Aos 18 anos, ela já era a principal modelo da Victoria’s Secret e, em seguida, trabalhou com as mais famosas casas de moda: Jean-Paul Gaultier, Yves Saint Laurent, Chanel, Givenchy e Ralph Lauren. Mas, mesmo assim, a famosa modelo lembra que sua aparência não a livrou dos comentários. Na maioria das vezes, os fotógrafos gostariam que consertasse seus dentes irregulares, e os estilistas sentiam que ela não tinha altura suficiente (1,69 m), que seus peitos eram muito grandes (tamanho 44) e que seu peso poderia ser menor (57 kg).

Laetitia decidiu continuar sendo ela mesma. “Eu gosto dos meus dentes tortos!”. “Eu simplesmente amo hambúrgueres e pizza e, acima de tudo, chocolate!” Ela queria aproveitar a vida e nunca escondeu isso.

6. Naomi Sims

Naomi é chamada a primeira modelo afro-americana, e foi ela quem teve que enfrentar discriminação racial contra os negros, que ainda era forte nos anos 60.

Todas as suas tentativas de entrar nas agências de moda acabaram em fracasso: a jovem foi rejeitada por causa de sua cor de pele. Então, Naomi se aventurou a ir diretamente a fotógrafos famosos e teve sorte: Gösta Peterson concordou em retratá-la para a capa do New York Times. A beleza da garota não passou despercebida, a foto foi um grande avanço para sua carreira. Em seguida, seguiram as capas da Life, Ladies’ Home Journal e o reconhecimento no mundo da moda.

7. Lara Stone

No início de sua carreira, a modelo holandesa Lara Stone teve que enfrentar declarações muito desagradáveis ​​de críticos de moda. Foi chamada de andróide atípico com dentes feios e um jeito estranho de andar.

A recusa nos castings a perseguiu por vários anos antes que começasse a ser notada positivamente. Considera-se que o estilista italiano Riccardo Tisci foi quem se tornou seu guia para o verdadeiro sucesso. Ele convidou a jovem modelo não só para participar de um desfile da Givenchy, mas para abri-lo. Foi depois desse evento que Lara começou a trabalhar com Miu Miu, Prada, Lanvin, Marc Jacobs e Chanel.

8. Cindy Crawford

O caminho de Cindy Crawford para a alta moda começou de uma maneira bastante curiosa. Ela colhia milho para ajudar sua família a ganhar dinheiro, e sua foto apareceu em um artigo sobre o sucesso agrícola. A imagem foi vista pelo famoso fotógrafo Victor Skrebneski, que convenceu a garota a tentar iniciar uma carreira de modelo. Ela teve que aprender muito e ouvir críticas pouco agradáveis, mas conseguiu assinar um contrato com a Vogue e a Cosmopolitan.

Todo mundo já ouviu essa história mil vezes, mas, mesmo assim, vamos lembrar que sua pinta característica perto do lábio foi considerada repugnante, era retocada nas fotos e sempre a pediam para que fosse removida. Como já sabemos, Cindy conseguiu defender sua pinta, e o pequeno ponto se tornou um símbolo definitivo no mundo da moda.

9. Diandra Forrest

A origem afro-americana da modelo Diandra Forrest revela-se pelos traços características faciais grandes, porque sua pele é muito branca: a jovem nasceu com albinismo. Ela contou em inúmeras entrevistas sobre o quão difícil é viver com essa característica física.

Sua carreira começou com uma sessão do fotógrafo Shamir Khan, conhecido por destruir estereótipos. Sua beleza incomum gerou inicialmente uma desconfiança entre os estilistas. Todos achavam que essa raridade poderia se tornar um verdadeiro sucesso, mas negavam-lhe trabalho constantemente. Mas, no final, a jovem conseguiu agitar o já estabelecido mundo da moda e emergiu com grande força.

10. Lindsey Wixson

Lábios carnudos incomuns e um espaço entre os dentes: o mundo da moda não estava preparado para essas características peculiares. A imagem foi considerada complexa e incompreensível, e a modelo iniciante não assinou nenhum contrato.

Foi o fotógrafo Steven Meisel que ajudou Lindsey a converter sua “boca picada por abelhas” em sua característica distintiva. Ele a convidou para uma sessão de fotos para a Vogue e publicou a imagem de seus lábios. O nome do fotógrafo, o design e a apresentação incomuns não poderiam deixar de chamar a atenção, e o muro de incompreensão entrou em colapso.

11. Gisele Bündchen

Embora Gisele Bündchen já tenha encerrado sua carreira, ela ainda está em primeiro lugar no ranking das modelos mais bem pagas do mundo. Hoje é difícil imaginar que, no começo de sua carreira, essa gaúcha tenha sido chamada de uma garota sem talento, com um nariz muito grande. Aliás, essa parte do corpo foi a que mais lhe causou problemas, pois com a frase “é muito grande” foram negados a ela mais de 40 trabalhos.

Mas a modelo decidiu que dedicação e energia são mais importantes que a beleza ideal e que não seria tão fácil desviá-la de seu caminho. O impulso para a alta moda foi a sessão de fotos com Patrick Demarchelier. O fotógrafo lembra que viu algo especial em Gisele, mesmo que seus colegas lhe sugerissem para não escolhê-la.

De qual de nossas protagonistas você mais gosta?