10 Tendências extremas do passado que revelam o que as pessoas são capazes de fazer em nome da beleza

Curiosidades
há 1 mês

Quando ficam diante de tendências contemporâneas de moda, muitas pessoas costumam dizer: “as coisas eram melhores no passado”. No entanto, um olhar mais atento às tendências dos séculos anteriores pode nos fazer reconsiderar. Costumes como ter sobrancelhas coloridas, elaborar joias usando insetos e vestir espartilhos que reduziam até 33 centímetros da cintura são apenas alguns exemplos.

A chave para um sorriso bonito eram os dentes de outra pessoa

As pessoas da era georgiana faziam coisas realmente dolorosas com seus dentes. Para dar a eles o tom de porcelana, era usado um pó cujo principal componente poderia ser o ácido sulfúrico. É claro que esse produto só estragava os dentes.

Mas os clientes ricos dos dentistas da época podiam comprar espécies de “implantes”. Tratava-se de dentes de doadores vivos que eram generosamente recompensados. Os dentes eram inseridos em cavidades vazias e fixados com arame.

Carinha de bebê

No final do século XIV, na época da Rainha Elisabeth da Baviera, testa alta e pescoço de cisne era moda. Para atender a tais padrões de beleza, as mulheres raspavam os cabelos da testa e da nuca, além de depilar as sobrancelhas. A ideia por trás disso era assemelhar-se à cabeça de um bebê, o que fazia com que elas parecessem puras e inocentes.

Sobrancelhas coloridas também eram coisa de gente descolada

Na China, as sobrancelhas coloridas viraram moda nos séculos II e III. Bem, pelo menos isso aconteceu na época de um imperador que ordenou às suas esposas que mantivessem as sobrancelhas azuis. Para atender aos desejos do poderoso esposo, as mulheres raspavam as próprias sobrancelhas verdadeiras e, em seguida, desenhavam novas, usando tintas coloridas caras e importadas de outros países. Isso não só dava prazer estético ao imperador, mas também ostentava sua riqueza para as pessoas próximas. Afinal, somente os muito ricos podiam comprar tintas estrangeiras.

Pele hidratada a qualquer custo

As mulheres nobres da Roma Antiga podiam comprar até mesmo o produto facial mais caro da época: suor de gladiadores. Ele era coletado em garrafas, misturado com azeite de oliva e apresentado às mulheres como um elixir mágico que melhorava o tom da pele. Bem, podemos dizer que, pelo visto, os romanos não tinham muitos problemas com fluidos corporais.

Dizem que os homens preferem as loiras. Os representantes do Proto-Renascimento adoravam

Graças a Petrarca e sua musa, Laura, a quem ele elogiava em seus poemas e representava como modelo de beleza e virtude, o cabelo loiro tornou-se moda no século XV, de modo que as mulheres começaram a tingir suas madeixas para deixá-las douradas. Entretanto, esse procedimento demorava vários dias.

Assim, um dos tratados do século XII descreveu o processo de coloração dos cabelos. Ele era realizado em duas etapas: após aplicar a primeira mistura de vários componentes, a cabeça era coberta com folhas por dois dias. Em seguida, a primeira mistura era lavada e a segunda, aplicada para ser removida no quarto dia.

Máscaras faciais com proteção UV

Nem sempre o bronze dourado esteve na moda. A pele pálida já foi o ápice da beleza: quanto mais clara, mais desejada. Mesmo nos dias de hoje, há quem ainda use máscaras faciais completas, como o kini facial, para proteger o rosto dos raios nocivos do sol. Tais acessórios permanecem inalterados em sua aparência.

Cintura de 60 centímetros? Grande demais

Os antecessores dos espartilhos, que apertaram o corpo das mulheres por vários séculos, são conhecidos desde a Idade do Bronze. Mas na Europa, eles surgiram, de acordo com diferentes versões, no século XV ou XVI. Os espartilhos se tornaram especialmente populares durante o reinado de Catarina de Médici. Naquela época, esse item do guarda-roupa podia reduzir a cintura em até 33 centímetros (embora sua principal tarefa fosse criar uma silhueta reta, sem curvas), o que gerava um efeito ruim sobre os órgãos internos.

Quanto maiores as unhas, melhor

Na China, as unhas compridas passaram séculos na moda, e a razão para isso era bastante incomum. Unhas em tamanho grande significavam que a pessoa era muito rica, pois era sinal de que ela não precisava fazer nada com as mãos.

Durante a dinastia Qing, que governou o país por quase 300 anos (até o início do século XX), essa tendência atingiu seu auge, e as unhas de alguns representantes das classes mais altas podiam chegar a 25 centímetros de comprimento. Entretanto, o hábito não era muito conveniente no dia a dia, por isso muitas pessoas mantinham as unhas compridas apenas nos dedos mínimo e anelar. Para manter as unhas intactas, usava-se “capas” peculiares, feitas de metais preciosos e adornadas com pedras preciosas.

“Tatuagens” na área do decote

No século XVII, os vestidos femininos tinham decotes tão ousados que até mesmo as fashionistas modernas poderiam considerá-los ousados. Entretanto, as mulheres daquela época não só se sentiam bem usando decotes profundos, como também ressaltavam as veias com tinta azul para criar a ilusão de uma pele delicada e fina.

Joias feitas de insetos

A Revolução Industrial do século XIX fez com que os habitantes das cidades ansiassem pela natureza, e esse desejo se refletiu na moda. Tornou-se popular o uso de roupas e acessórios com elementos naturais. Por exemplo, as mulheres tinha prazer em se enfeitar com produtos feitos de besouros. As conchas de insetos exóticos eram usadas para adornar vestidos, chapéus e guarda-chuvas, chegando até a substituir as pedras preciosas nas joias.

Já no passado recente, outras práticas incluíam, por exemplo, tatuagens e o uso de roupas rasgadas, que já foram vistas como sinal de rebeldia e marginalidade. Hoje, no entanto, essas mesmas expressões de estilo não só são amplamente aceitas, como também se tornaram parte das tendências da moda e da cultura popular. A sociedade, aos poucos, passou a enxergar essas formas de expressão de maneira diferente.

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados