Pequenos sinais são sempre importantes!
10 Sinais sutis que indicam que um casamento não vai durar muito
Todos queremos encontrar um amor especial para o resto da vida, mas a prática nos mostra que os “contos de fadas” são raras exceções em meio à dura realidade do dia a dia. Os europeus, na última década, começaram a se divorciar 2,5 mais vezes e a se casar duas vezes menos. A boa notícia, no entanto, é que o divórcio pode ser previsto (e talvez evitado), e isso é confirmado por pesquisas científicas.
Nós, do Incrível.club, esperamos ver mais e mais famílias felizes e realizadas e, por isso, estudamos a fundo diversos estudos científicos e selecionamos 10 precursores mais típicos do divórcio, evidenciados por cientistas. Acompanhe!
1. Sorrisos nas fotos de criança
Psicólogos realizaram uma série de testes para descobrir se era possível prever o divórcio em fotos de crianças e jovens. Em um dos estudos, foram avaliadas as fotos do anuário do colégio e a intensidade do sorriso presente nelas, em uma escala de 1 a 10. A classificação foi baseada na flexão de 2 músculos: um que puxa a boca para cima, e outro que cria as rugas ao redor dos olhos.
Nenhuma das pessoas que estavam entre os 10% com maior intensidade de sorriso haviam se divorciado e, dentre os 10% com avaliações mais baixas, uma em cada 4 pessoas era divorciada. Em geral, os resultados mostraram que pessoas que pareciam franzir mais a testa nas fotos são 5 vezes mais propensas a se divorciarem do que pessoas que sorriem em fotos.
2. Tom da voz
Um algoritmo de computador pode prever o sucesso do casamento com uma precisão de 79%, usando apenas o tom da voz dos cônjuges quando se comunicam um com o outro. Cientistas analisaram as conversas de mais de 100 casais que foram a um psicólogo, e depois observaram o estado civil dos envolvidos nos próximos 5 anos.
Ao que parece, a altura do som, intensidade, vibração e timbre podem indicar um determinado estado emocional. “O que você diz — não é a única coisa que importa. Também de grande importância é a forma como se diz alguma coisa. Nosso estudo confirma que isso também é válido para relacionamentos amorosos entre duas pessoas” — disseram os cientistas.
3. Colegas do sexo oposto
De acordo com pesquisadores dinamarqueses, pessoas que trabalham majoritariamente com pessoas do sexo oposto tem 15% mais chances de se divorciar. O âmbito desse estudo tomou proporções em grande escala. Foram estudados todos os casais que entraram em matrimônio na Dinamarca entre os anos de 1981 até 2002: 100 mil deles já estão divorciados.
4. Educação materna
Na maioria das vezes, são as mulheres que pedem o divórcio. Com isso em mente, estudos têm mostrado que a maioria dos casais copia o comportamento dos pais, especialmente o das mães. Sociólogos estudaram o comportamento de 7 mil pessoas e perceberam que se uma mãe mudasse de parceiro com frequência (diferentes casamentos ou moradia conjunta), assim agiriam seus filhos quando adultos.
5. Desvalorização de conflitos
John Gottman nomeou 4 “presságios” de um divórcio iminente: desprezo, vitimização, crítica e desvalorização de conflitos. Exatamente o quarto “cavaleiro do Apocalipse” que parece bastante inocente à primeira vista, mas é, na verdade, uma estratégia perigosa de comportamento. Imagine só: você sente que está finalmente pronto para discutir sobre algum assunto que esteja “entalado na garganta”, e seu parceiro ou parceira simplesmente decide não conversar com você sobre isso.
Isso pode parece que, dessa forma, os cônjuges estão mantendo a paz, mas não é bem assim. A discussão pode não ser a melhor forma de conversar, mas é a partir dela que muitas vezes as pessoas conseguem falar aquilo que realmente pensam — a verdade. Às vezes, é necessário entrar em uma “batalha” familiar para resolver problemas e frustrações acumuladas. Caso você escolha simplesmente ignorar tais situações conflituosas, os problemas vão se acumular ainda mais.
6. Atitude negativa do marido em relação às amigas da esposa
Cientistas analisaram o relacionamento de 373 casais durante 16 anos de casamento. No final desse período, 46% dos casais se divorciaram, e frequentemente as críticas dos maridos às amigas da esposa no primeiro ano de casamento previam a separação no futuro.
Segundo estudos, isso se deve ao fato de as relações das mulheres com suas amigas serem caracterizadas por alta intimidade e forte apoio emocional. Tais relações tendem a durar mais tempo, enquanto os homens mais frequentemente dependem de atividades conjuntas para criarem a mesma ligação. Consequentemente, os homens têm maior facilidade de trocar seus círculos de amizades e maior dificuldade de criar vínculos com amigas da esposa que eles considerem desagradáveis.
7. Dependência excessiva entre recém-casados
O psicólogo Ted Houston estudou o comportamento de 168 casais durante os seus 13 anos de vida de casados. Os resultados foram publicados no Journal of Interpersonal Relations and Group Processes em 2001: “Casais que se divorciaram após 7 anos ou mais de casamento demonstraram quase 33% maior dependência no início do relacionamento quando em comparação com casais em relacionamentos mais bem-sucedidos”.
Isso está relacionado com o fato de que casais que demonstram afeição e romantismo excessivos no começo do relacionamento têm maior tendência a se separar devido à maior dificuldade de manter a mesma intensidade dos sentimentos com o passar do tempo. “Acredite ou não, mas casamentos que começam com níveis mais baixos do ‘romance de Hollywood’, normalmente tendem a ter um futuro mais promissor” — afirma a especialista Aviva Patz.
8. Dedo indicador maior que o anelar
Biólogos da Universidade de Oxford concluíram que mulheres cujo dedo indicador é mais longo que o dedo anelar têm maior tendência a trair seus parceiros. Esse fenômeno é descrito em um estudo publicado no jornal científico Biology Letters.
O fato (curioso) é que o comprimento dos dedos é influenciado pelos hormônios estrógenos, que também afetam a feminilidade e causam maior “popularidade” para o sexo oposto. O mesmo fenômeno pode ser observado nos grandes primatas, ratos de laboratório e nos pássaros diamante-mandarim da família Estrildidae.
9. Baixa renda e desemprego
É bastante evidente que viver sob condições limitadas é bastante difícil para qualquer um. O relacionamento em famílias com baixa renda termina com maior frequência do que em famílias financeiramente estáveis. Isso foi confirmado por Bob Birrel, que é coautor de um estudo sobre gastos de casais após a separação.
“As pessoas pensam que a Agência de Apoio à Criança usa medidas drásticas e desumanas para deixar os homens sem um tostão por conta da pensão. Na verdade, a maioria dos homens divorciados simplesmente não recebe o suficiente para sustentar a mãe e uma criança”.
10. Cama estreita
Para a saúde mental e física, assim como um sono saudável na família, os cônjuges precisam dormir separados ou em uma cama bastante grande. Cientistas que lidam com problemas de sono observaram que 30-40% dos casais dormem em camas separadas. E estão certos, pois uma má qualidade de sono pode levar ao divórcio. Então, se você quiser manter uma boa e saudável relação com seu parceiro ou parceira, não esqueça de dormir bem.
Quais outros sinais você acha que podem indicar uma separação no futuro de um casal? Comente!
Comentários
Eu achei bem nada haver
adorei.
Faz muito sentido.