10 Motivos para tomar cuidado com a síndrome do ovário policístico

Mulher
há 1 ano

Se você não convive com a síndrome do ovário policístico (SOP), muito provavelmente tem uma amiga ou irmã com o problema. Afinal, no Brasil são registrados cerca de 2,5 milhões de novos casos por ano. Mas, assim como ela é comum, um monte de mitos sobre a síndrome também é.

Por isso, o Incrível.club pesquisou e reuniu aqui as principais e mais importantes informações para tirar todas as suas dúvidas. Confira só!

1. O que é a síndrome do ovário policístico?

A síndrome do ovário policístico é um distúrbio hormonal nas mulheres em idade reprodutiva e tem como característica o aumento da produção de hormônios masculinos.

2. Como é o diagnóstico?

Para um diagnóstico preciso é necessário que seja excluída outra patologia, e que a paciente apresente dois ou três sintomas combinados:

  • Aumento do volume ovariano (ou microcistos);
  • Ausência ou irregularidade menstrual;
  • Ausência de ovulação;
  • Excesso de peso;
  • Aparecimento de acne;
  • Excesso pelos no rosto, barriga e seios;
  • Queda de cabelo;
  • Resistência insulínica;
  • Problemas com fertilidade.

3. 2,5 milhões de novos casos por ano

A doença atinge até 18% das mulheres em idade fértil. No Brasil, são registrados cerca de 2,5 milhões de novos casos por ano.

4. É possível desenvolver câncer

Apesar da SOP ser causa da irregularidade menstrual em 85% das jovens, é um distúrbio que pode se manifestar de diversas formas. Além disso, a síndrome está associada com o maior risco para o desenvolvimento de outras doenças como câncer de endométrio (tumor localizado na parede interna do útero), ataque cardíaco e diabetes.

5. Mudar o estilo de vida é essencial

O primeiro e mais efetivo método para tratar a SOP é uma mudança de estilo de vida. Alimentar-se bem e fazer atividades físicas revertem muitos dos sintomas, até porque o ganho significativo de peso piora a síndrome.

Em vez de remédios, os ginecologistas “prescrevem” exercícios. Ginástica é tratamento de primeira linha para a maioria dos casos. Não são necessárias horas de treinamento para alcançar os benefícios do exercício físico. Basta apenas espantar o sedentarismo e apostar em algum tipo de atividade pelo menos três vezes por semana.

6. A SOP só é tratada com anticoncepcional?

Dentre as opções medicamentosas, os anticoncepcionais orais têm sido muito utilizados e, na maioria dos casos, são seguros e eficazes em pacientes sem maiores comorbidades metabólicas, isto é, sem duas ou mais doenças ao mesmo tempo.

Porém, mesmo que o anticoncepcional seja recomendado para regular a menstruação e os hormônios, mulheres que não pretendem usar a pílula por causa de seus efeitos colaterais podem optar por outros tratamentos. Para isso, basta conversar com o médico e definir a melhor maneira de controlar os sintomas.

7. Indutor de fatores de risco cardiovasculares

A doença faz com que o corpo eleve a gordura, a adiposidade central (barriga), a testosterona, a glicose pós-prandial, os triglicerídeos e o colesterol total e o LDL, entre outros. Assim, as portadoras podem apresentar fatores de risco cardiovasculares mais precocemente do que na comparação com as mulheres sem SOP, mas com mesmo IMC.

8. Risco de diabetes

A SOP envolve resistência insulínica e hiperandrogenismo. Esses dois fatores estão associados ao aumento do risco de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 e de doença cardiovascular. Esse mesmo quadro hiperinflamatório do organismo pode afetar também funções autoimunes e favorecer o aparecimento de doenças tireoidianas, respiratórias, litíase biliar e cânceres.

9. Como a perda de peso ajudará?

A mudança de hábitos de vida, por meio da reeducação alimentar e de exercício físico, consiste no tratamento de primeira linha. A perda de peso resultante favorecerá:

  • A queda dos andrógenos circulantes (hormônios masculinos);
  • Pesquisas indicam uma melhora do perfil lipídico, que consiste em uma série de exames laboratoriais com o intuito de diagnosticar inicialmente irregularidades em lipídios como colesterol
    e triglicerídeos;
  • Diminui a resistência periférica à insulina;
  • Dessa forma haverá uma contribuição para o diminuir o risco de aterosclerose, que é uma doença vascular crônica, e de diabetes, além de regularização da função ovulatória.

10. SOP não significa infertilidade

Cerca de 50% a 80% das pacientes apresentam ovulação e 40% a 50% engravidam.

Essa é uma doença séria que, infelizmente, acomete muitas brasileiras. Não espere suspeitar para procurar orientação médica.

Quantas vezes por ano você se consulta?

Conte aqui nos comentários se você ou alguma conhecida já teve essa experiência.

Como diz o antigo ditado, “é melhor prevenir do que remediar!” ?

Comentários

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Fiz uma cirurgia com 10 anos de idade o medico disse que estava tudo limpo que eu estava pronta pra engravida e ate hoje não co.segui ter um filho hoje tenho 36 anos menstruo 1 vez no ano e olhe lá fui ao medico ele disse que estou com os ovários policísticos me deu um anticoncecional pra toma que mesmo eu tomando eu não menstruo ai parei de toma e nao foi rei mais no medico pq toda vez ir vou ele fala que eu tenho que toma esse anticoncecional e ele me faz muito mal na pedi pra ele troca da outra vez mas ele disse que teria que ser este mesmo pq ele é mais forte
Mas enfim hoje não tomo nada é já fazem 2 anos que eu não vou no medico
Eu quero sabe se posso tira o ovário? Pq hoje não quero mais ter filhos já to velha não compensa estou com diabetes tbm é não quero ter mais não
Mas fiquei com medo pois vc diz ai que pode virar câncer to morrendo de medo vcs podem me dizer oque posso esta fazendo se posso tira os ovários ai pelomenos não nascem mais cisto né

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Nossa, verdade. Tenho vários problemas com excesso de peso mas odeio ter q tomar esses remédio..
Os médicos tb parece q querem q vc se entupa de medicação, nunca querem te passar outras coisas

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Minha mãe já teve isso, mas graças aos deuses ela está bem! É sempre importante cuidar da saúde

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Fiquei assustado e preocupado com as mulheres. Boa sorte e desejo saúde para vocês

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