10 Mitos e verdades sobre o filtro solar para você aproveitar o verão

O verão no Brasil só começará no final de dezembro. Entretanto, todo o País já vive dias quentes e com muito sol. E o principal aliado para não ter problemas é o protetor solar. Porém, por mais inacreditável que pareça, ainda existe muita dúvida sobre como usar o produto corretamente.

O Incrivel.club listou uma série de curiosidades sobre o tema. Você sabia, por exemplo, que existem cinco tipos diferentes do produto, e não apenas um? Pois é. Confira.

10. Só existe um tipo de protetor solar

Mito. Existem ao menos quatro tipos de produtos que protegem você dos raios nocivos do sol e que garantem o FPS (Fator de Proteção Solar). São eles:

• Anti UVA e UVB: são os mais comuns e protegem contra os dois tipos de raios ultravioletas, o A e o B.
• Oil free (livre de óleo): são produzidos sem óleo e ajudam a tirar o brilho da pele. Muita gente confunde os livre de óleo com os não comedogênico, que, apesar de também serem produtos destinados a pessoas com pele oleosa, evitam que os poros sejam cobertos.
• Hipoalergênico: esse protetor solar tem baixo potencial de causar alergia. Segundo definição da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os rótulos desses produtos devem constar a seguinte frase: “Este produto foi formulado de maneira a minimizar possível surgimento de alergia”, já que ele não se enquadra na categoria de antialérgico.
• PABA Free (Livre de PABA): esse componente químico presente na maioria dos protetores é um dos mais eficazes para evitar queimaduras solares. Entretanto, como algumas pessoas são alérgicas a ele, a indústria desenvolveu produtos livres de PABA (sigla para ácido paraminobenzóico) para quem quiser tomar banho de sol sem se arriscar.

9. Evitam o envelhecimento precoce

Verdade. O uso regular do protetor ajuda a combater as ações nocivas dos raios ultravioletas. Além de evitar o envelhecimento precoce, ele também é um aliado para evitar manchas e o câncer de pele.

8. Óleos com proteção solar são seguros

Mito. Além de serem produtos que podem causar desconforto por serem gordurosos, eles também possuem variação no índice de fator de proteção.

7. Só devo usar filtro solar em locais abertos

Mito. Mesmo se você use terno, ainda terá mãos, pescoço e rosto expostos a efeitos de radiações e pode desenvolver pontos de escurecimento e manchas na pele.

6. Filtros devem ser reaplicados no decorrer do dia

Verdade. Por ser um país tropical, o Brasil é um dos que oferecem maior risco para a pele das pessoas. Pensando nisso, a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) elaborou uma cartilha com 23 sobre o assunto elaborada pelo Conselho de Fotoproteção do Brasil. De forma geral, o documento recomenda a reaplicação a cada duas horas ou três horas.

5. Em dias nublados e no inverno não é necessário protetor

Mito. A recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia é a de usar o protetor solar não só em dias nublados mas também em dias de chuva e no inverno, independente da temperatura. Isso ocorre porque a radiação continua atuando mesmo em situações assim e você deve se proteger.

4. O produto é eficaz mesmo se aplicado em pele úmida

Mito. Alguns produtos que possuem bastante fixação protegem a pele mesmo se uma pessoa for nadar, por exemplo. Porém, a reaplicação em pele molhada diminui em cerca de 50% a eficácia do produto. Ou seja, você deve secar o corpo para evitar virar um camarão na praia.

3. Chapéus, bonés e camisetas com FPS são eficazes

Verdade. Trata-se de uma das formas mais eficazes e econômicas de se proteger dos efeitos nocivos do sol. Entretanto, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) recomenda ao consumidor não abrir mão do protetor solar.

2. Produtos com fator de proteção acima de 30 não são mais eficazes

Mito. Quanto maior o FPS, maior a proteção ante aos raios ultravioletas. Essa limitação foi sugerida pelo FDA (Food and Drug Administration, a agência que regula os medicamentos e alimentos nos EUA), em 1993. Porém, já foi revista.

1. Protetores em creme são mais eficazes do que os de spray

Mito. Creme, gel ou spray são equivalentes desde que obedecidas as normas para produção do produto. O que vai determinar são fatores tais como o tipo de pele da pessoa e o uso que ela fará, se vai apenas tomar sol, correr ou nadar, por exemplo.

Dicas sobre o protetor solar

Ao comprar o produto

• Confira se o produto possui registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
• Verifique se ele se adequa a sua necessidade e consulte informações sobre sua qualidade.
• O rótulo também deve conter informações como FPS, prazo de validade e modo de usar.
• Leia atentamente as advertências e orientações, tais como se ele indica “Atenção, este produto não oferece nenhuma proteção contra insolação”.
• Nunca compre produto vencido.

Uso no dia a dia

• O protetor deve ser aplicado ao menos 30 minutos antes da exposição ao sol.
• Reaplicar o produto após duas horas, no mínimo.
• Secar a pele antes de reaplicar.
• Não esqueça de orelhas, mãos, pés, nariz e pescoço, que também ficam vulneráveis.
• Aplique o produto mesmo em dias nublados, com chuva ou no inverno

Dicas adicionais para se proteger do sol

• Nos dias de calor, use roupas leves e que cubram o corpo.
• Se a exposição ao sol for contínua (nadar, correr, etc) use roupas apropriadas com proteção contra raios ultra violeta.
• Use óculos de sol.
• Prefira boné ou chapéu de abas largas para proteger nariz, orelhas e pescoço.

Quais são as estratégias que você adota para não virar um verdadeiro camarão? Conte pra gente.