10 Métodos não convencionais de educação usados pela minha irmã que podem te ajudar na criação de seus filhos

Psicologia
há 3 anos

Os filhos são, em grande parte, reflexo dos pais, portanto, é essencial prestar a devida atenção à educação deles. Essa tarefa, porém, não é nada fácil, e cada pessoa encontra métodos especiais de educar à sua própria maneira. O objetivo é claro: passar o máximo de informação no menor espaço de tempo possível para que as crianças aprendam o básico, consigam se desenvolver, tenham sucesso na vida adulta e sejam felizes.

Nós, do Incrível.club, nos deparamos com métodos um tanto quanto incomuns de educação, que a autora deste post compartilhou em seu blog no site Yandex.Zen. Estas dicas ela pegou de sua irmã, quando morou com ela em sua casa no interior. Acompanhe!

1. Incentivar as crianças a ajudar nas tarefas domésticas

Minha irmã não tem o costume de fazer faxina aos sábados. Ela prefere fazer a limpeza “pesada” na quarta ou no domingo, mas pequenas arrumações são realizadas diariamente. Eu não diria que, dessa forma, a casa dela fica impecável, pois ainda há bastante bagunça. Mesmo assim, ela consegue engajar as crianças no processo, sem que elas reclamem ou façam birra. O segredo dela é dizer: “Cinco minutos de faxina! Prontos? Nas suas posições, preparar, começar!” E todos começam a arrumar os brinquedos e tirar as tralhas do meio do caminho. Às vezes, as regras da brincadeira mudam: “Cada um tem de arrumar 10 coisas rapidamente!” O que gosto nesse método é a leveza e a atmosfera de jogo para que as crianças tenham interesse em participar. De fato, a eficiência ainda pode melhorar, porque, após algumas horas, tudo está bagunçado novamente.

2. Pedir uma coisa de cada vez

Minha irmã pede para os filhos fazerem alguma coisa apenas uma ou duas vezes, e eles obedecem. Ela pode dizer, por exemplo: “Eugênio, pegue para mim o balde grande na varanda” ou “Vá alimentar as galinhas”. Evita, assim, múltiplos pedidos ao mesmo tempo, como “Pegue aquele balde rosa... e aproveite e regue as plantas”. É sempre uma coisa de cada vez. O segredo é simples: minha irmã acredita que o cérebro de crianças pequenas tem mais dificuldade em processar mais de uma tarefa simultaneamente. E ela sempre faz questão de certificar que os pequenos entenderam o que foi pedido. “Para que você está indo ao quintal agora?” — “Para alimentar as galinhas”. “Você entendeu o que vai pegar na varanda?” — “O balde grande”.

3. Deixar subir em árvores

Os filhos da minha irmã podem subir em árvores e não serão repreendidos se rasgarem as calças. A única regra que devem seguir é: não se pendurar nos galhos, especialmente naqueles que sejam mais finos e menores que suas mãos. Não sei, eu definitivamente não permitiria que meus filhos subissem em árvores, muito menos os ensinaria a fazer isso do jeito certo. Até mesmo galhos mais espessos podem machucar, e sabe-se lá o que mais pode ocorrer!

4. Exigir ser tratada com respeito

Não importa o que minha irmã diga, as crianças sempre respondem: “Sim, mamãe”. Não é como no exército, mas é uma forma de demonstrar respeito. “A professora disse que você se comportou mal na escola, filha!” — “Sim, mamãe”. “Vocês entenderam o que precisam comprar no mercado?” — “Sim, mamãe”. “Já estão satisfeitos?” — “Sim, mamãe”. Confesso que fico um pouco desconfortável vendo essa obediência toda. Por outro lado, gosto de ver que as crianças estão crescendo com uma atitude respeitosa para com os mais velhos, mesmo que em pequenas coisas.

5. Aprovar uma lista de consequências por violações de regras e por desobediência

Ela pode falar mais alto com as crianças periodicamente, mas nunca grita com raiva. Na cozinha, eles têm uma listinha de “infrações” pendurada, assim como as respectivas consequências para o caso de desobediência. A lista pode ser alterada à medida que diversos precedentes ocorrem. Por exemplo: se não lavou as mãos, não poderá se sentar à mesa; se não lavou seu prato após comer, não poderá comer junto de todos da próxima vez; se não arrumar os brinquedos antes de dormir, eles serão retirados da casa por tempo indeterminado. Portanto, em vez de dizer “Eu avisei” ou “Mais uma vez, e você vai ver só”, minha irmã apenas aponta o dedo para a listinha, e ninguém reclama.

6. Cozinhar junto das crianças

Eu chamo meus filhos à mesa quando a comida já está pronta. Minha irmã chama seus filhos para a cozinha quando ela começa a cozinhar. Alguém pode ajudar a descascar as batatas, enquanto outro monta a salada. Eu não gosto de muita gente na cozinha, muito menos que as crianças se metam no que estou preparando. Para mim, é uma distração. Já para minha irmã, é o contrário. A princípio, me parecia que ela só não queria fazer tudo sozinha, porque estava cansada. Agora, porém, vejo essa escolha com outros olhos. Hoje, por exemplo, o filho de 12 anos dela já consegue não só fazer ovos mexidos e cortar a alface, mas preparar uma sopa simples, montar e assar uma lasanha, fritar as batatas e até fazer bolos.

7. Organizar as tarefas por meio da folha de verificação

Na porta do banheiro, há um horário pendurado com as tarefas de cada criança e um espaço ao lado para marcarem com um “x” ou um “+” quando terminarem. É como uma agenda de limpeza que vemos em alguns locais públicos. “Segunda-feira: Valéria vai pôr a roupa para lavar; Eugênio vai colocá-las para secar. Terça-feira: Eugênio vai aspirar o chão; Valéria passará pano nos armários”. Nos quartos, há também uma lista de tarefas para cada um: “Arrumar a cama, fazer alongamento, pôr as meias na máquina de lavar...”

8. Falar com a vovó antes de dormir

Minha irmã e sua sogra moram em locais diferentes, mas ainda na mesma região. Por isso, algumas vezes por semana, antes de irem dormir, as crianças falam com a avó por chamada de vídeo. Ela conversa com os pequenos e conta histórias até eles caírem no sono. Minha irmã acredita ser muito importante manter os filhos em contato com os avós, já que eles não podem se ver com frequência. De forma geral, ela busca manter proximidade com todos os parentes. Depois de falarem com a avó, as crianças se deitam na cama e nem pedem para ficar acordadas por mais tempo.

9. Jogar no computador por mérito

As crianças sentem incentivo de fazer as tarefas domésticas também porque sabem: se não fizerem, não poderão brincar no computador. Minha irmã os deixa jogar durante um tempo determinado, de acordo com as “estrelinhas” que ganharam. Essas são, na verdade, adesivos que os pequenos recebem após completarem as tarefas.

10. Encontrar um meio-termo para evitar desavenças

Uma dica chamou minha atenção pela criatividade, mas com meu filho mais velho ainda não consegui colocá-la em prática. Minha irmã cozinha sem levar em conta as preferências das crianças, mas ela diz: “Vocês podem deixar de comer um ou outro alimento, como, por exemplo, repolho ou cogumelos, mas então precisarão comer todo o resto, inclusive experimentar sabores desconhecidos, porque podem gostar”. Além disso, as crianças podem evitar comer algum prato frio (salada ou sanduíche), mas não poderão recusar nenhum dos pratos quentes, por exemplo.

Você tem algum método de educação diferente dos demais? Compartilhe conosco nos comentários!

Comentários

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Minha mãe não me ensinou muito, ela tinha medo que eu me machucasse e hoje eu tô aprendendo na marra

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Me lembro uma vez que um menino menor do que eu falava vários palavrões para a própria mãe na rua, fiquei abismada

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