10 Inovações e tecnologias desenvolvidas no Brasil que poderiam revolucionar o mundo

Invenções
há 5 anos

A evolução da tecnologia vem crescendo a passos largos com o desenvolvimento de novos produtos e serviços, plataformas e conceitos que fica até difícil acompanhar todas as novidades. Países como Estados Unidos e Japão são considerados potências científicas e líderes no setor de tecnologia e inovação, mas saiba que o Brasil também desponta nesse cenário tecnológico, com soluções que podem trazer melhorias em âmbito mundial.

Por isso, o Incrível.club separou 10 inovações e tecnologias desenvolvidas no Brasil que seriam capazes de revolucionar o mundo. Acompanhe só!

10. Sorvete para amenizar efeitos colaterais da quimioterapia

Segundo dados divulgados no ano passado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tipo de câncer mais frequente em todas as regiões do Brasil é o câncer de pele não melanoma. Para as mulheres, o principal tipo de câncer é o de mama, seguido do de intestino, colo do útero, pulmão e tireoide.

Para tratamento dos diversos tipos de câncer, há a radio e a quimioterapia que atacam não somente as células cancerígenas como também as células saudáveis, gerando muitos efeitos colaterais que afetam a autoestima e o bem-estar dos pacientes.

Diante disso, pesquisadores de Santa Catarina desenvolveram um sorvete que é fonte de fibras e de proteína e atenua os efeitos colaterais, como enjoos, em pacientes em quimioterapia.

O sorvete já está disponível para compra diretamente na fábrica em deliciosos sabores.

9. Tecnologia para a dessalinização da água

Organização das Nações Unidas estima que um bilhão de pessoas são desprovidas do acesso a um abastecimento de água suficiente.

Com a crescente demanda da população por recursos hídricos seja para uso doméstico, industrial ou agrícola, o mundo voltou a atenção para métodos que possam transformar água salobra e salgada — em maior abundância no planeta — em água potável.

Para isso, existem métodos de dessalinização que retiram o excesso de sal e outros minerais da água com tecnologias de alto custo e de difícil acesso como a destilação e a osmose reversa. Para baratear os custos desse processo de dessalinização, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram um filtro com carvão ativado que pode ser feito, por exemplo, com bagaço de cana e casca de coco, que demonstrou ser muito eficaz nas reações eletroquímicas para a dessalinização da água.

A tecnologia brasileira foi patenteada e aguarda o interesse comercial de empresas, inclusive as do setor de saneamento, já que o método também pode ser aplicado para tratamento de água e esgoto.

8. Anielle Guedes da Urban 3D

Segundo dados do último Censo, mais de 11 milhões de brasileiros vivem em favelas no Brasil e nota-se que no país existe uma alta demanda por moradias, mas a oferta é baixa. Pensando nisso, a paulistana Anielle Guedes fundou a Urban 3D em 2015, startup capaz de revolucionar o setor de construção civil.

Na prática, a Urban 3D construirá moradias a um baixo custo e em um tempo reduzido, integrando robótica e impressão 3D. Para isso, grandes máquinas irão imprimir com concreto, vigas e paredes, por exemplo, para erguer prédios e casas.

startup vende sua tecnologia para construtoras de todo o mundo, que podem reduzir ainda mais os custos na construção com a possibilidade de usarem concreto reciclado.

Ao término da primeira construção, a Urban 3D garantirá os certificados e qualificações para se enquadrar em programas de financiamento do governo e assim expandir sua empresa.

7. Pomada contra picada letal de aranha

As ’aranhas-marrons’ (Loxosceles sp) estão presentes em vários países do mundo e no Brasil são encontradas com maior frequência na região Sul do país.

O veneno da aranha pode causar necrose na pele e até mesmo levar à morte. Diante desse perigo, cientistas do Instituto Butantan (IB) desenvolveram uma pomada capaz de interferir na atividade da proteína que é o componente principal do veneno, e assim, reduzir o tempo de cicatrização e ação da toxina.

A pomada está em fase de testes clínicos e se os resultados forem satisfatórios, o produto será encaminhado para a Anvisa liberar seu uso e sua comercialização para humanos.

6. Espuma que detecta e absorve agrotóxicos de alimentos

O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo e estudos apontam que os produtos tóxicos presentes nos alimentos podem causar diversas doenças, incluindo problemas neurológicos e infertilidade, além de contaminar o solo, a água e inclusive, o leite materno.

A fim de colaborar com a diminuição dos níveis de agrotóxicos em nossa alimentação, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveram uma espuma de poliuretano que reconhece e absorve, por meio de interações químicas, pesticidas dos alimentos e da água.

Os pesquisadores idealizam criar um filme plástico a partir do material da espuma para embalar os alimentos, preservando os benefícios nutricionais e eliminando os agrotóxicos de nossa alimentação.

5. Dispositivo para a prevenção de grandes incêndios

Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2017, 73,5% dos alunos do ensino básico no Brasil estudam em escolas públicas. Nesse cenário, surgem grandes talentos como é o caso de três estudantes paranaenses de uma escola pública de Curitiba que desenvolveram um software de combate a grandes incêndios e ganharam uma competição internacional da Nasa.

Chamado de #JunoRadio, o dispositivo desenvolvido é capaz de receber informações enviadas pelo satélite da Nasa sobre focos de incêndio em tempo real, e converter dados digitais em analógicos de grande alcance, para assim serem enviados para emissoras de rádio AM de todo o país.

A solução dos estudantes de Curitiba pode alertar e combater incêndios florestais e seus impactos ao redor do mundo.

4. Fraldas ecológicas feitas de mandioca

Estima-se que em média cada brasileiro produza cerca de 500 gramas de lixo por dia. Agora, imagine milhões de habitantes no nosso país descartando toneladas de lixo que demorariam milhares de anos para se decompor.

A fralda descartável comum por exemplo, demora em torno de 450 anos para desaparecer do meio ambiente. Pensando no aspecto ambiental e no bem-estar dos usuários de fralda descartável, estudantes do Instituto Federal do Mato Grosso produziram uma fralda a partir do amido da mandioca. Além de demorar apenas 6 meses para se decompor, a fralda garante mais frescor para quem usa.

Os estudantes idealizam expandir a produção das fraldas biodegradáveis e também fazer parcerias com pequenos produtores rurais e indígenas da região para fornecimento da matéria-prima.

3. Curativo à base de abacaxi

O Brasil é o segundo maior produtor de abacaxi no mundo. Com tanta abundância dessa fruta no país, descobriu-se recentemente, com o estudo de pesquisadores das universidades de Sorocaba (Uniso) e Unicamp, que é possível desenvolver um novo curativo à base da proteína do abacaxi. Esse composto, remove as células mortas das feridas, ulcerações e queimaduras, o que acelera a cicatrização.

O novo curativo ainda não está disponível para o público em geral, uma vez que ainda passará por novos testes.

2. Vacina contra o vício em cocaína

Segundo estudos, o Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína e seus derivados, sendo o consumo, quatro vezes maior que a média mundial. Diante dessa posição alarmante do país, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveram uma vacina contra o vício de cocaína.

A vacina é composta por uma molécula que estimula a produção de anticorpos e esses por sua vez, capturam e impedem que a droga chegue até o cérebro. Com isso, os usuários perdem o interesse pelo consumo, já que a cocaína não produz mais os mesmos efeitos.

No ano passado, o coordenador dessa pesquisa, o professor Frederico Duarte Garcia (foto acima) participou do TED (conferência) São Paulo com o tema “Vacina anticocaína: a solução está dentro de nós” e ressaltou a importância dos estudos para a vida dos dependentes químicos.

A previsão é de que a vacina seja testada em humanos em 2021, ano em que o governo liberará os recursos para os pesquisadores darem andamento ao projeto.

1. Pulseira que ajuda pais surdos na percepção do choro do bebê

Estima-se que a população surda no Brasil seja em torno de 9 milhões e são muitos os desafios na comunicação enfrentados por essas pessoas. Alguns começam dentro de casa, como é o exemplo de pais surdos que não conseguem ouvir o choro dos seus filhos.

Para fortalecer o vínculo afetivo e a percepção do choro dos bebês pelos pais surdos, estudantes do Instituto Mauá de Tecnologia, em São Bernardo do Campo, criaram a Silence, dispositivo formado por duas pulseiras, sendo uma colocada no pai ou mãe e a outra no bebê. Se o bebê chorar, a pulseira dos pais é acionada e vibra como forma de alerta.

Por enquanto, o dispositivo está na fase de protótipo, no aguardo de investidores para que o produto final se torne disponível no mercado.

Você conhecia alguma dessas inovações e tecnologias desenvolvidas no Brasil? Qual delas é a mais revolucionária e útil para o restante do mundo? Conte para nós!

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