10 Filmes e séries que ofuscaram as versões anteriores

Em geral, o espectador é quem decide se um filme ou série é bom ou ruim. É possível ainda avaliar o sucesso ou o fracasso dessas produções estudando e comparando a reação do público. E é assim que, por vezes, decidem fazer remakes com o objetivo de reparar os erros das versões anteriores e, por que não, enriquecer o acervo cinematográfico mundial.

1. The Office (2001) — Vida de escritório (2005)

Muitos conhecem a versão americana da série Vida de escritório, considerada uma das comédias de maior sucesso de todos os tempos, mas não podemos esquecer que se trata de uma adaptação da série original britânica de 2001. Apesar de ser bem curta, com apenas 12 episódios, a série britânica foi bastante popular. A versão americana, por sua vez, teve nove temporadas e um total de 201 episódios.

2. Dinastia (1981) — Dinastia (2017)

As versões de 1981 e 2017 narram a vida da riquíssima família Carrington. No entanto, há algumas diferenças importantes entre elas. A mais notável é a mudança do personagem principal. Nos anos 80, Blake Carrington (John Forsythe) era o protagonista, enquanto Fallon Carrington (Elizabeth Gillies), filha de Blake (Grant Show), se tornou a personagem principal em 2017. Outra mudança notável é a da personagem de Sammy Jo (1981), representada por um homem na filmagem de 2017. A jovem loira de olhos azuis interpretada por Heather Locklear foi substituída na versão recente por Rafael de la Fuente.

3. Gossip Girl (2007): A garota do blog — Gossip Girl (2021)

Gossip Girl: a garota do blog retornou em uma nova versão na HBO. A primeira foi ao ar entre 2007 e 2012 e durou dez temporadas. Na adaptação, temos oito personagens principais, em vez de cinco. A nova série conta ainda com atores de diferentes etnias e é mais aberta à comunidade LGBTQIAP+.

4. Amor, sublime amor (1961) — Amor, sublime amor (2021)

Amor, sublime amor, lançado pela primeira vez em 1957, era, na época, um musical da Broadway. Já em 1961 surgiu como um filme e fez um enorme sucesso. Sessenta anos depois, o grande diretor Steven Spielberg decidiu reviver essa lenda urbana com uma nova versão.

Logicamente, há algumas diferenças entre os dois filmes, como a ordem das músicas, além de incluir um pouco mais de diálogos em espanhol.

5. Duna (1984) — Duna (2021)

As coisas mais notáveis desses dois filmes são o enorme intervalo de tempo de sucesso entre eles, a arrecadação de bilheteria e as críticas negativas. Talvez David Lynch não tenha conseguido traduzir bem sua visão na telona. Mesmo assim, com um orçamento de cerca de 888 milhões de reais, Duna (2021) conseguiu arrecadar aproximadamente 2 bilhões de reais.

6. Adoráveis mulheres (1994) — Adoráveis mulheres (2019)

No total, foram feitas sete adaptações do livro Mulherzinhas (Little Women, no original) de Louisa May Alcott. Um fato comum entre os filmes de 1994 e 2019 é terem sido dirigidos por mulheres, Gillian Armstrong e Greta Gerwig. As duas versões, no entanto, têm uma série de diferenças quanto aos personagens e à perspectiva com que são abordados. Mas as duas produções foram bem recebidas pelo público e pela crítica em geral.

7. Nasce uma estrela (1976) — Nasce uma estrela (2018)

No total, foram feitas quatro versões de Nasce uma estrela, sendo a primeira em 1935 e a segunda, em 1954. Em 1976 foi feita uma adaptação com Barbra Streisand, mas foi duramente criticada pela falta de harmonia entre os dois atores principais, além da má qualidade da música.

Já a versão de 2018 obteve boas críticas e Bradley Cooper, o ator principal e diretor do filme, recebeu muitos elogios. Lady Gaga também não saiu de mãos vazias, pois ganhou o Oscar de melhor canção original em 2019 com “Shallow”.

8. A Bela e a Fera (1991) — A Bela e a Fera (2017)

Ninguém pode negar o impacto positivo do desenho animado de 1991 causado em espectadores de todas as idades. Por sua vez, o filme de 2017 com Emma Watson também recebeu boas críticas pelos efeitos visuais, elenco e figurino, bem como pelo respeito e fidelidade à história original.

9. A fantástica fábrica de chocolate (1971) — A fantástica fábrica de chocolate (2005)

O romance A fantástica fábrica de chocolate, de Roald Dahl, foi adaptado em 1971 e em 2005 para as telonas — e uma terceira versão já está a caminho. Com tecnologia moderna e CGI (imagens geradas por computador), o filme de 2005, estrelado por Johnny Depp, se mostrou muito mais sofisticado do que a versão anterior em termos visuais. Por outro lado, o sucesso do filme de 1971 se baseou mais na incrível atuação de Gene Wilder, o protagonista.

10. Conflitos internos (2002) — Os infiltrados (2006)

Quem ousaria imaginar que a obra-prima de Martin Scorsese, Os infiltrados (2006), é um remake de um filme de Hong Kong, Conflitos internos (2002)? Os dois filmes compartilham o mesmo enredo, com um contraste marcante de estilo. Em Os infiltrados, os produtores se focaram mais no lado social da gangue contra a polícia, se distanciando da ação muito presente em Conflitos internos.

Se fosse cineasta, que filme faria? Você acha que uma nova versão de Titanic faria tanto sucesso quanto a primeira?