13 Coisas que é melhor não economizar na hora de comprar (quando o barato sai caro)
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No mundo cinematográfico, os vikings são retratados como guerreiros selvagens, desgrenhados e pouco preocupados com a higiene. Mas a realidade era bem diferente: eles eram um dos povos mais higiênicos de sua época. Os antigos escandinavos tomavam banho com frequência, mantinham as roupas limpas e, se já existissem barbearias naquela época, com certeza fariam filas!
Os vikings levavam a higiene muito a sério e adoravam um bom banho. Na Islândia, eles chegaram a construir piscinas aquecidas para esse fim. O fato é que a região é repleta de gêiseres, e os colonos escandinavos na ilha rapidamente aprenderam a aproveitar isso a seu favor.
Um dos exemplos mais famosos vem do historiador islandês do século XII, Snorri Sturluson, que construiu sua própria piscina com águas termais vindas da fonte termal de Skrifla. Logo, os islandeses medievais seguiram seu exemplo e espalharam esse costume de construir piscinas por vários assentamentos. Hoje, ruínas dessas antigas termas já foram encontradas por arqueólogos, provando que o conceito de spa viking estava muito à frente do seu tempo.
Os vikings tomavam banho com mais frequência do que a maioria dos povos da Idade Média. De acordo com diversos relatos históricos, eles se lavavam todas as manhãs, cuidavam da higiene bucal e penteavam os cabelos. Esse ritual diário provavelmente consistia em limpar o corpo com uma esponja embebida em água de uma bacia. Já os banhos mais completos aconteciam aos sábados – aliás, o nome desse dia da semana em línguas escandinavas significa algo como "dia da lavagem".
No entanto, a qualidade da água usada pelos vikings nem sempre era das melhores. Segundo o diplomata árabe do século X, Ibn Fadlan, todos os homens podiam se lavar na mesma água ou tomar banho um após o outro.
Para os vikings, manter uma aparência limpa e bem cuidada era uma questão de honra. Por isso, sujar alguém de propósito, cortar seus cabelos à força ou até empurrá-lo em uma poça d'água eram considerados insultos graves.
E o castigo para esses atos era ser declarado fora da lei. No Grágás, antiga legislação islandesa, está registrado que qualquer pessoa que deliberadamente desonrasse outra ao sujá-la deveria receber a punição mais severa possível. A única exceção, claro, era quando se tratava de um inimigo.
É claro que os vikings não tinham banheiros modernos como os de hoje em dia. No entanto, nas casas maiores, era comum a existência de uma latrina coletiva, sob a qual eram construídas valas para escoar os resíduos até fossas específicas. Esse sistema rudimentar, mas funcional, ajudava a manter a higiene nos assentamentos.
Os vikings colhiam musgo nas densas florestas ao redor de seus assentamentos e o usavam como uma espécie de papel higiênico natural.
Apesar de seu apreço pela limpeza, os vikings tinham uma relação complicada com os parasitas. Estudos revelam que, durante os meses mais gelados, eles traziam o gado para dentro de casa para protegê-lo do frio. Isso significa que vacas, cabras, ovelhas e outros animais viviam lado a lado com as pessoas – quase como animais de estimação. E isso, por outro lado, facilitava a disseminação de vermes e outras infecções parasitárias.
Arqueólogos na Suécia encontraram amostras de tecido com fechos e discos redondos de metal. Inicialmente, acreditava-se que as mulheres usavam essas peças para proteger os ombros ao carregar pesos. No entanto, análises mais detalhadas revelaram que, na verdade, eram partes de sutiãs antigos.
Para os vikings, cabelos longos não eram apenas um padrão de beleza – era uma exigência legal. O código legal expresso no Grágás deixava claro: as mulheres não podiam cortar os cabelos. Essa regra valia tanto para esposas e mães quanto para as guerreiras.
Nos filmes e séries, os vikings são frequentemente retratados com barbas longas e desgrenhadas. No entanto, historiadores afirmam que a maioria dos nórdicos antigos cuidava bem da barba, usando pentes, navalhas e até pinças. Em cada vila, havia um artesão especializado em fazer pentes.
Para os vikings, um homem com uma barba cheia e bem cuidada era símbolo de maturidade e masculinidade. Tanto que, em alguns escritos medievais, homens sem barba eram alvos de zombaria.
Ao contrário do que frequentemente mostram os filmes, os vikings não comiam com as mãos. Eles usavam colheres e facas – as colheres e a louça eram feitas de madeira, enquanto as facas eram de metal. Esses utensílios eram tão importantes que os nórdicos os carregavam consigo o tempo todo, pendurados no pescoço ou presos ao cinto.
O cinema nos fez acreditar que a Idade Média era apenas um período sombrio, brutal e sem qualquer traço de civilidade. Mas será que era assim mesmo? Aqui você confere como a vida entre os séculos V e XV era bem mais vibrante e interessante do que os filmes e séries mostram. Prepare-se para descobrir os mitos e as surpresas por trás dessa era fascinante!