10 Fatos polêmicos sobre a vida secreta das bailarinas
Quem nunca se encantou com as bailarinas na infância? Muitos até sonharam em seguir a carreira no balé clássico. Mas, se antes víamos essa arte com inocência, hoje sabemos que ela exige muito esforço, dedicação e sacrifício. Ainda assim, pelo amor que os dançarinos têm pela profissão, parece que tudo vale a pena.
Não lavar o figurino de apresentação
Costurar a saia tutu dá muito trabalho, cuja criação pode levar até 90 horas. Durante sua carreira, uma bailarina pode usar entre 50 e 150 tutus, cada um custando cerca de 2 mil dólares, mais de 10 mil reais.
Devido à complexidade dos detalhes, os figurinos não são lavados entre apresentações. Para mantê-los relativamente limpos, eles são ventilados e borrifados com aromatizantes.
Amassar e raspar as sapatilhas
As sapatilhas de ponta podem parecer delicadas, mas passam por um verdadeiro “ritual de personalização”. Elas são torcidas, batidas contra a parede, pisoteadas e até raspadas com ferramentas específicas para se adaptarem perfeitamente ao pé da bailarina. Isso reduz o desconforto e o ruído durante a dança.
No entanto, as pontas se desgastam rapidamente. Uma bailarina profissional pode usar cerca de 100 a 120 pares por temporada. Já os homens e membros do corpo de baile costumam usar outro tipo de calçado, caso contrário os gastos do teatro seriam significativamente maiores.
Treinar com papel-toalha úmido
Bailarinas passam até 12 horas por dia no teatro. A rotina inclui aulas, ensaios, provas de figurino, fisioterapia e preparação para o palco. Nos fins de semana, a agenda pode ser ainda mais cheia, com apresentações em até sete balés entre sexta-feira à noite e domingo ao meio-dia. O esforço físico é real. A energia gasta em uma apresentação pode ser equivalente a uma corrida de 29 quilômetros.
Mesmo fora do teatro, os treinos continuam. Sem acesso a um estúdio adequado, dançarinos usam cadeiras como barra e papel-toalha úmido no chão para evitar escorregões. Um truque comum é substituir pisos caros por forros de box de chuveiro, que oferecem uma aderência similar e não deixam os pés escorregarem.
Xingar antes de subir ao palco
Nos bastidores, dependendo do país, é muito comum que dançarinos digam “quebre a perna” para trazer sorte. No balé, a tradição é como no teatro do Brasil: desejam “merda”, um palavrão de origem francesa. Essa “maldição refinada” é considerada um talismã para que haja um bom espetáculo.
Raramente lavar o cabelo
Sim, as bailarinas realmente lavam o cabelo raramente: uma vez por semana é suficiente. Quanto mais oleosas as raízes, mais fácil é prender o cabelo no penteado. Para evitar que os fios se soltem, as dançarinas fixam o coque com uma redinha especial.
Não passar batom vermelho
Não acredite no filme Operação Red Sparrow, quando Jennifer Lawrence aparecia dançando com batom vermelho vibrante. Na realidade, bailarinas não podem usar esse tipo de maquiagem nos lábios. O problema está no subtom do batom vermelho, que pode ser alaranjado ou azulado. Sob a forte iluminação dos refletores, a plateia pode ter a impressão de que os lábios da bailarina são, na verdade, laranja ou azul, o que não é o propósito.
Treinar a vida inteira na ponta dos pés
Quanto maior a curvatura do arco do pé, mais firmemente a ponta da sapatilha toca o chão. Por isso, as bailarinas treinam os pés desde o início da carreira para desenvolver aplomb, isto é, estabilidade na ponta dos pés. A flexibilidade do arco do pé é um critério fundamental na seleção para escolas de balé: quanto mais acentuado for o arco, melhor para o aprendizado.
Não remover os calos
Se os calos não estão causando dor, as bailarinas simplesmente os deixam como estão. Isso porque os calos protegem melhor os pés do que uma pele nova, que é mais propensa a formar bolhas. Podólogos especializados em pedicure médica recomendam remover essas camadas apenas se elas estiverem causando bastante desconforto físico.
Dar um jeitinho especial para a menstruação
Obviamente, bailarinas não podem cancelar apresentações por conta da menstruação. Para lidar com isso, elas recorrem a alguns truques: usam saias escuras e meias-calças durante os ensaios e preferem absorventes internos de alta absorção em vez dos externos.
A jovem bailarina Luna Montana revela que, durante o período menstrual, muitas bailarinas também utilizam absorventes descartáveis para reforçar a segurança do absorvente interno. O truque é recortar o absorvente no formato do forro do collant e, por fim, vestir a meia-calça por cima do figurino para garantir que tudo fique no lugar.
Usar aparelhos de academia para trabalhar os pés
A flexibilidade do arco do pé é, em grande parte, determinada geneticamente. No entanto, isso não significa que o formato não possa ser melhorado com treino. Hoje em dia, existem aparelhos específicos para esse fim, mas só devem ser usados com segurança após exercícios preparatórios para evitar lesões.
As bailarinas provam que o corpo humano é capaz de feitos incríveis. Mas será que vale a pena tanto esforço para, no fim, se aposentar aos 35 anos? Muitas que dedicaram a vida à dança responderiam que sim.
E você, o que pensa sobre essa arte tão exigente?
Depois de ler sobre os bastidores do balé, vemos que nada é o que parece. Por isso, preparamos uma seleção com fotos que vão confundir sua mente e desafiar sua percepção do que é realidade e o que é ilusão.