10 Erros em séries médicas que só os profissionais de Medicina e os hipocondríacos notaram

Famosos
há 1 ano

Você conhece alguém que se diz “formado em Medicina pela Grey’s Anatomy”? Sabemos que isso é apenas uma piada, mas tome cuidado com os conselhos dessa pessoa! Apesar de as séries médicas contarem com acompanhamento de profissionais, muitas situações que retratam e até mesmo diagnósticos estão longe da realidade. Alguns chegam a ser engraçados, quando você para pra pensar. Aqui reunimos alguns desses erros dos médicos fictícios.

1. Tirem essas pessoas daqui

Lembra da série Plantão Médico? No segundo episódio da primeira temporada, podemos ver alguns familiares na sala de cirurgia, acompanhando a equipe médica. Na verdade, podemos ver cenas assim em diversas séries e filmes, em que é comum ter parentes também na sala de atendimento de emergência. No entanto, na vida real, é proibido que pessoas entrem nesses lugares.

Essa restrição é uma medida de segurança para os pacientes, pois a presença de familiares pode causar distrações e interferir no trabalho dos profissionais de saúde. Além disso, muitos procedimentos médicos podem ser perturbadores e desagradáveis para quem não é do meio médico. Os hospitais seguem protocolos rigorosos para garantir a segurança e a esterilidade do ambiente operacional ao lidar com o corpo humano.

2. Vão-se os anéis, ficam os brincos

Apesar das regras que citamos, muitas vezes vemos em Grey’s Anatomy que os médicos são mostrados usando joias durante a cirurgia, o que é uma infração aos protocolos de saúde e segurança. Embora isso fosse fácil de detectar, personagens como Cristina Yang e Miranda Bailey são mostradas usando brincos durante as operações. Felizmente, na vida real, esses erros básicos não são ensinados na faculdade de Medicina.

3. O médico que esqueceu como reanimar

Em Grey’s Anatomy, na terceira temporada, Meredith cai na água durante um resgate e se afoga. Então, Derek começa uma reanimação cardiorrespiratória para ressuscitá-la. No entanto, parece que ele se esqueceu de que a técnica adequada é fazer 30 compressões no tórax para cada duas respirações boca a boca. Na série, ele faz apenas cinco compressões para cada respiração. Isso significa que ele fez quase três vezes mais respirações do que deveria. Um erro que todos da produção deixaram passar.

4. No fígado ou na cabeça?

Essa aconteceu na décima temporada de Grey’s Anatomy. Uma criança com problemas no fígado é diagnosticada com psoríase, pela Dra. Arizona Robbins. Mas essa é uma condição que afeta a pele, principalmente o couro cabeludo. Na verdade, os sintomas da criança indicavam que ela tinha cirrose. Esse erro pôde ser notado por espectadores com conhecimentos médicos básicos, que questionaram a precisão da representação médica na série. Pelo menos a médica não disse que era virose.

5. Quando você acha que já viu tudo...

Mas ainda temos erros mais graves de Grey’s Anatomy para contar. Em um episódio, uma mulher chega ao hospital com um garfo no pescoço. O Dr. Derek Shepherd decide agendar uma ressonância magnética, o que geralmente é um bom ponto de partida, mas neste caso é um erro gravíssimo. A forte atração magnética moveria o garfo de metal, colocando a vida da paciente em risco. Como um cirurgião neurológico, ele deveria ter considerado isso antes de propor esse procedimento.

6. Onde ele achou tantas castanhas-do-pará?

Em um episódio da quarta temporada de Dr. House, um paciente que voltou da América do Sul aparece com problemas de pele e fraqueza. Como o homem relatou ter comido bastante castanhas-do-pará, logo ele foi diagnosticado com intoxicação por selênio. Mas isso não é possível, já que a quantidade desse elemento nas castanhas é muito pequena para fazer mal a um humano. Exceto se a pessoa comer cerca de 50 castanhas todos os dias.

7. Uma questão de pontaria “apenas”

Durante o episódio cinco da primeira temporada de Dr. House, há um erro que só quem entende um pouco de medicina poderia pegar. No momento que uma paciente entra em choque anafilático, é injetado epinefrina no antebraço dela. Mas essa substância somente deve ser injetada no músculo lateral da coxa. Na verdade, se for aplicada em outro local, é indicado que a pessoa procure um hospital imediatamente. Bem... ela já estava em um, né?

8. O famoso superchoque

Na quinta temporada de Dr. House, a Dra. Cameron recorre ao desfibrilador quando um paciente apresenta ausência de ritmo cardíaco. Aliás, essa é uma cena clássica em filmes e séries médicas: o monitor cardíaco mostra uma linha reta, em vez dos picos que indicam o batimento do coração. Aí algum médico chega com o desfibrilador, pede para as pessoas se afastarem e salva o paciente.

Quando há ausência de ritmo cardíaco, o uso do desfibrilador não é indicado e ainda pode levar o paciente a uma fibrilação ventricular — o que pode ser fatal. Nesse caso, o mais indicado é fazer a massagem cardíaca mesmo. No episódio, o Dr. House informa ao advogado do paciente a sua condição e, mesmo assim, a Dra. Cameron desfibrila o paciente, restaurando o batimento cardíaco. Bonito né? Pena que é tudo falso.

9. Agora eles foram longe demais

Na sexta temporada de Dr. House, uma adolescente é internada no hospital após voltar de uma festa de rock, com os apêndices inchados. House acredita que ela está sofrendo de rabdomiólise, mas outro médico administra a ela amobarbital, o “soro da verdade”, e a jovem revela que foi drogada durante a festa. Seus sintomas pioram a cada tentativa de diagnóstico.

Mais tarde, House acaba deduzindo que ela sofreu envenenamento por bactérias em ostras. Contudo, os sintomas da paciente não correspondem ao envenenamento por ostras e é aí que está um dos erros desse episódio. O outro é que a eficácia do amobarbital como “soro da verdade” já foi derrubada. Essas coisas só são possíveis em Hogwarts mesmo.

10. Estão todos muito errados

Não é possível falar de apenas uma série quando o assunto é convulsão. Os pesquisadores da Universidade Dalhousie assistiram a todos os episódios de Dr. House, Grey’s AnatomyPrivate Practice, além das cinco últimas temporadas de Plantão Médico. Em todos esses, 59 pacientes tiveram convulsões. Em 46% dos casos, os médicos e/ou enfermeiros da ficção trataram incorretamente os pacientes com convulsões, incluindo colocar objetos na boca da pessoa.

“Não é problema meu.”

Cerca de 25% dos episódios não puderam ser avaliados com precisão, e apenas 29% retrataram realisticamente o tratamento. As convulsões afetam até 11% da população dos EUA em algum momento da vida, mesmo sem relação com a epilepsia. Quando ocorrem, é importante prevenir lesões e nunca colocar nada na boca da pessoa. Dito isso, a pergunta que fica é: será que esses pesquisadores fizeram pelo menos uma pipoca para assistir às séries?

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Em séries medicas ou em cenas de hospital o que mais me encomoda é o livre acesso de qualquer pessoa em qualquer parte do estabelecimento, a maioria para fazer o mal a alguém, e tem cada mal encarado...mas parece que ninguém se importa.

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