MUITAS AI EU VEJO NO MERCADO
10 Conselhos para evitar as armadilhas dos publicitários na hora de fazer compras no supermercado
Ir ao supermercado é algo que muitos de nós fazemos com bastante frequência. Para uns, é algo gostoso e que sempre envolve novas descobertas de marcas e de preços, já para outros é uma obrigação que não envolve nenhum tipo de prazer. Alguns especialistas dizem que a forma como cada pessoa faz compras se relaciona com o estilo de vida e com a personalidade. Mas você sabia que por trás dos corredores dos supermercados e da distribuição das gôndolas há mentes que trabalham estrategicamente para tentar influenciar as nossas decisões?
Sim, existem muitas armadilhas de marketing que afetam a forma como nos comportamos no supermercado. Para escapar delas, o Incrível.club listou 10 conselhos sobre compra inteligente que podem nos ajudar. Confira!
1. Os últimos são os melhores
Existe uma norma que a maioria dos comerciantes costuma seguir: alimentos frescos, congelados ou embalados com data de validade mais próxima são colocados na frente da gôndola, e alimentos com data de validade mais distante são colocados na parte de trás, onde normalmente é mais difícil de ver. Essa é uma forma que eles têm de garantir que os alimentos com o vencimento mais próximo sejam vendidos primeiro.
Nesse sentido, na hora de escolher os produtos, sobretudo os produtos lácteos, agrícolas e frescos, o melhor é esticar um pouco o braço e procurar os que estão “escondidos” um pouco mais atrás.
2. Primeira e última hora: os produtos mais frescos
Para encontrar frutas e verduras frescas, o melhor é ir bem cedo ao supermercado ou justo antes de fechar. Esses costumam ser os horários que coincidem com as entregas e, portanto, é quando podemos encontrar uma variedade maior de alimentos mais frescos.
3. O carrinho pode nos ajudar
É possível que você já tenha ouvido alguém dizer que fazer compras com uma cesta é um bom método para não gastar mais do que o previsto, já que acabamos comprando apenas o necessário. Diferentes pesquisas defendem que isso não é verdade. Segundo alguns especialistas, quem opta pela cesta na hora de comprar tem maior possibilidade de gastar mais e de comprar alimentos pouco saudáveis.
Aparentemente, o esforço de carregar uma cesta faz com que compremos os produtos mais rapidamente e, normalmente, apenas o que está na altura dos nossos olhos e ao nosso alcance. Além disso, o incômodo que gera a tensão no braço faz com que as pessoas fiquem mais propensas a comprar uma recompensa instantânea por todo o esforço, que pode ser um doce, uma bolacha ou qualquer outro produto desse tipo.
4. Muitas vezes, o produto congelado é a melhor opção
Muitas pessoas pensam que os produtos frescos são sempre mais saudáveis que os congelados. Em muitos casos isso é verdade, mas nem sempre. Frutas que não são da estação, grãos e até peixes podem percorrer longas distâncias até chegar ao supermercado perto da sua casa, onde são expostos e parecem frescos e saudáveis.
Com frequência, os alimentos são congelados quando estão em seu momento mais fresco. Por exemplo, as frutas vermelhas começam a perder nutrientes instantes depois de serem colhidas, de modo que congelá-las é a melhor forma de conservar grande parte de seus nutrientes. Depois de ler a etiqueta e comprovar que o produto não contém sódio, açúcar ou outros elementos químicos, podemos ficar tranquilos e ingerir o alimento rico em nutrientes no momento que quisermos.
5. Não confiar na embalagem
Por lei, as bebidas e os alimentos embalados que são vendidos no supermercado apresentam um rótulo com a lista de ingredientes, e em geral eles são organizados por peso: do maior para o menor. Isso quer dizer que vemos primeiro o ingrediente que está presente em maior proporção e em seguida os outros. Segundo alguns especialistas, esses detalhes podem ser ignorados; para eles, o ideal é irmos diretamente para a informação nutricional, porque é lá que encontramos o que realmente importa.
Afirmações como “pouca gordura” e “sem adição de açúcar” podem nos fazer acreditar que estamos comprando um produto saudável e que não engorda. No entanto, até mesmo os produtos marcados como “light” podem conter açúcares ou quantidades significativas de gordura. A cor verde e as afirmações vagas quase nunca representam zero calorias, zero gorduras e zero colesterol.
6. Na hora de comprar, é melhor fugir das prateleiras centrais
Se você for ao supermercado em um horário mais movimentado, muito provavelmente os corredores do meio serão aqueles com maior concentração de consumidores, pois são neles que as pessoas costumam passar mais tempo quando fazem compras. Segundo especialistas, para cuidar da alimentação o ideal é se concentrar nos cantos do supermercado, ou seja, nas prateleiras e gôndolas que não ficam no meio, pois são nelas que normalmente se concentram os alimentos mais frescos e menos processados, como frutas, verduras, carnes, produtos lácteos e pães.
Muitos alimentos das gôndolas centrais são processados, o que significa que contêm produtos químicos que fazem com que durem mais tempo fora da geladeira. Ou seja, se a sua ideia é seguir uma dieta mais saudável, melhor evitar os corredores centrais.
7. Eliminar os cartões
Um estudo publicado no Journal of Consumer Research (Revista de Pesquisa do Consumidor) rastreou os hábitos de compra de diferentes casas durante 6 meses, e chegou a uma conclusão que em alguma medida já era esperada: os consumidores que pagam em dinheiro não apenas gastam significativamente menos na hora de comprar alimentos, eles também compram menos produtos processados e mais produtos nutritivos que as pessoas que pagam com cartão, seja de crédito ou de débito.
8. Nem tudo que brilha é ouro
Não se deixe enganar pelas verduras brilhantes e expostas de maneira simétrica. A bela apresentação pode ser apenas uma forma de chamar a nossa atenção e não significa necessariamente melhor qualidade ou que o produto seja mais fresco.
Curiosamente, as frutas de melhor qualidade são aquelas que costumam ter as formas mais irregulares e algumas imperfeições. O melhor é sempre tocá-las, cheirá-las e olhar para elas com atenção. Ou seja, não se deixe levar pela tentação e fuja de tudo que parece perfeitamente colocado no centro das atenções.
9. Olhar para baixo é uma boa opção
O local onde cada produto é colocado no supermercado não é uma casualidade. Atrás de cada gôndola existe um especialista de marketing que pensou na melhor forma de chamar atenção para alguns produtos e desviar a atenção de outros. A principal regra é: “o nível do olho é o nível da compra”; isso significa que é muito provável que os produtos dispostos no nível dos olhos tenham melhores resultados de vendas.
Se olharmos com um pouco mais de atenção, perceberemos que as opções mais caras costumam estar nesse nível, enquanto as mais baratas ou menos conhecidas estão ou mais no alto ou embaixo. Mas, lembre-se: mais caro nem sempre significa melhor qualidade, significa apenas que os fabricantes desses produtos caros puderam pagar o alto preço que o supermercado cobra para usar aquele local e aumentar suas vendas.
10. Peixe, só embrulhado no vácuo
Quem entende de frutos do mar recomenda não comprar mariscos em supermercados; segundo eles, raramente esses alimentos estão frescos. Além disso, recomendam que as pessoas comprem apenas peixes embalados a vácuo. Especialistas não recomendam os peixes vendidos em bandejas de espuma de poliestireno, porque, assim como os mariscos, é pouco provável que eles tenham se mantido frescos durante todo o percurso até o supermercado.
Você pensa nessas coisas quando vai ao supermercado? E como lida com as tentações quando precisa fazer compras? Conte um pouco da sua experiência nos comentários.
Comentários
Os mercados aqui da cidade são mestres nesse tipo de coisa.