10 Coisas que a tecnologia surpreendentemente mudou para pior
É muito fácil perceber a diferença positiva que grande parte das tecnologias recentes tem no nosso dia a dia, principalmente quando comparamos com a nossa realidade décadas atrás. Porém, como nada é perfeito, as novidades nem sempre representam melhorias. Inclusive, algumas coisas eram até mais eficientes antes de certas invenções. Pensando nisso, listamos 10 objetos e costumes que já eram bons e apenas mudaram para pior.
1. Cardápio por QR code
Apesar de ser uma saída inteligente em algumas situações, o cardápio por QR code acaba causando dores de cabeça quando é a única opção disponível. O sinal ruim dentro do restaurante pode dificultar o acesso à internet, ou seja, o cliente nem sempre consegue ao menos ver os itens do menu. Sem falar que as fotos e textos costumam ser muito pequenos na tela do celular, o que também dificulta na hora de escolher o prato ideal.
Além disso, quem não tem facilidade em usar a internet ou sai de casa sem celular acaba ficando impossibilitado de fazer uma refeição nesses locais. No geral, o bom e velho menu impresso ganha de lavada do digital.
2. Vários aplicativos de lojas
Agora, parece que todos os grandes comércios possuem algum programa de pontos ou benefícios que só podem ser acessados se você baixar os aplicativos deles. O problema é que, se você frequenta vários lugares regularmente, vai acabar com um celular cheio de apps aleatórios que acabam tirando muito espaço de armazenamento do seu aparelho. A melhor opção, nesse caso, seria contabilizar pontos através dos próprios sistemas das lojas, e não por aplicativos.
3. Telas touch screen em carros
As telas touch screen dos nossos celulares e tablets facilitam o uso e deixam a aparência desses eletrônicos indiscutivelmente mais moderna. Porém, quando se trata de carros, uma tela touch screen para controlar volume do rádio, temperatura do ar condicionado e outros não é a melhor opção, pois obriga o motorista a tirar os olhos da estrada para ver o que está fazendo. Quando tudo era feito apenas com botões, era mais intuitivo para mexer no que fosse necessário sem precisar tirar o foco momentaneamente da direção.
4. Atendimento ao cliente feito por robôs
Quando estamos com algum problema e recorremos à assistência das empresas, a última coisa que precisamos é ligar para o número e nos deparar com a voz de um robô, que, em teoria, deveria nos ajudar mais rápido do que um atendente humano. O problema é que esses programas nem sempre entendem o que falamos, o que dificulta na hora de resolver os obstáculos e apenas causa mais frustração. Isso tudo poderia ser evitado se fôssemos simplesmente direcionados a atendentes reais no início das ligações.
5. Exagero de serviços de streaming
Ter um serviço de streaming onde podemos assistir uma grande variedade de filmes e séries é uma ótima ideia. Porém, nos últimos anos, parece que todas as produtoras e canais de TV decidiram criar suas próprias plataformas. Por isso, o consumidor se vê confuso com a quantidade enorme de serviços disponíveis.
Agora, os conteúdos estão espalhados em vários sites diferentes e não é todo mundo que tem condições de pagar várias mensalidades, o que causa certo desencanto com algo que inicialmente facilitava nossas vidas. Em alguns casos, adquirir as mídias físicas continua sendo uma boa opção.
6. Eletrodomésticos básicos com Wi-Fi
Vários eletrodomésticos como máquinas de lavar, geladeiras e até mesmo micro-ondas agora apresentam a opção de se conectar a uma rede Wi-Fi. Vamos ser honestos: se você tem um desses itens, qual foi a última vez que precisou conectar sua geladeira à internet? Qual foi a última vez que precisou usar o aplicativo da sua lava e seca? É um recurso que, no geral, apenas deixa os itens mais caros e não oferece nada de muito valioso aos consumidores.
7. Produtos não são feitos para durarem muito tempo
Ao invés de usar a tecnologia para criar produtos que durem por muito tempo, a maioria das empresas se aproveitam da obsolescência programada para fabricar itens que em poucos anos (e, às vezes, até meses) já terão se tornado obsoletos.
Dessa forma, elas continuam a lançar o mesmo produto anualmente com supostas melhorias, pois sabem que o consumidor provavelmente vai precisar trocar o que adquiriram anteriormente. Nisso, entramos em uma bola de neve e gastamos muito em coisas que não valem a pena o investimento, pois as corporações não se esforçam mais para prover boas opções.
8. Impactou nossas memórias
Ter um mundo de informações nas palmas das nossas mãos é um recurso importantíssimo que pode melhorar nossa qualidade de vida. Mas, com essa facilidade, nosso cérebro entende que não precisa mais se esforçar para reter tudo que vemos em nossos celulares. Afinal, podemos apenas consultá-los novamente depois. Qual foi a última vez que você decorou um número de telefone, por exemplo? Sempre que possível, é bom ficar atento e tentar praticar atividades que exercitam a memória.
9. Afetou atividades físicas
Realizar atividades físicas é essencial para o bem-estar tanto dos nossos corpos quanto das nossas mentes. Porém, com a infinidade de conteúdos que temos online, é muito fácil se distrair em casa e deixar o hábito de se exercitar de lado. Muitas pessoas podem, por exemplo, preferir jogar videogame com os amigos do que fazer alguma atividade ao ar livre com as mesmas pessoas. Os efeitos podem não ser vistos imediatamente, mas, no futuro, algumas complicações podem aparecer para quem escolhe não se movimentar muito no dia a dia.
10. Abalou as conexões entre pessoas
É fato que, com a internet, indivíduos que jamais se conheceriam podem se conectar, seja por gostos em comum, aplicativos de relacionamento, entre outros. Porém, é quando percebemos que muitas pessoas esquecem de aproveitar o momento e criar novos laços na “vida real” que vemos os impactos possivelmente negativos desse costume nas nossas vidas.
Mesmo estando presente em vários aspectos das nossas vidas, não é todo mundo que tem aptidão para lidar com tecnologia. Vários internautas já compartilharam alguns perrengues que seus pais passaram ao tentar se adaptar aos recursos do momento.