7 Regras de educação das crianças nas famílias reais (algumas, dignas de copiar)

há 4 anos

Meghan Markle já quebrou as tradições da família real britânica em mais de uma ocasião, por isso muitos se perguntam qual será sua abordagem na hora de criar o filho.

Ela vai seguir o protocolo ou, ao contrário, vai se tornar uma mãe liberal, que protege o bebê das regras estritas da disciplina palaciana? Há rumores de que os futuros pais estão até mesmo dispostos a abrir mão de títulos para garantir que seus descendentes desfrutem de uma infância feliz e não sobrecarregada pelas normas da educação real.

Incrível.club não gosta de especulações nem de rumores, então decidiu contar como é a infância dos príncipes e princesas em diferentes países. Talvez você considere importante tomar nota de alguns dos métodos de criação dos herdeiros reais.

Noruega: são permitidas as travessuras e o Instagram

O príncipe herdeiro norueguês Haakon e sua esposa Mette-Marit têm 2 filhos: Ingrid Alexandra e Sverre Magnus. Mas Mette-Marit teve outro filho antes de conhecer o herdeiro do trono, o garoto Marius Borg Høiby. Embora o jovem não tenha título, enfrentou deveres públicos reais. No entanto, em 2017, quando completou 20 anos, pediu à família que o liberasse deles. Agora, o jovem leva uma vida normal e até tem sua própria conta no Instagram.

A vida de Ingrid, que é a herdeira do trono, assim como a de Sverre, também não é particularmente agravada pelo protocolo. Ambos frequentaram escola pública. Uma vez, em uma entrevista, Ingrid admitiu que, quando era pequena, nem sequer sabia que era princesa. Seu irmão mais novo, Sverre, ganhou fama na Noruega como a criança mais brincalhona da corte real: ele costuma fazer caretas engraçadas, que fazem seus súditos rirem. E uma vez, em uma cerimônia em homenagem ao aniversário do rei Harald, até dançou o dab.

Suécia: não às redes sociais, sim à vida real

O rei Carl Philip e sua esposa, a princesa Sofia, são contra as redes sociais e o uso frequente de aparelhos eletrônicos pelo seu único filho. Eles ainda escreveram o livro Handbok för nätföräldra, que se traduz literalmente como Manual de Internet para os pais, no qual abordam questões como bullying online e o filtro da realidade. Nesse livro aconselham os pais a diminuírem o tempo que as crianças ficam conectadas à rede.

A mais amada por toda a Suécia, a princesa herdeira Victoria, e seu marido Daniel têm 2 filhos: Estelle e Oscar. Eles os criam garantindo a comunicação das crianças com pessoas de diferentes status sociais. Juntamente com seus pais, o príncipe e a princesa visitam abrigos para os sem-teto, famílias com problemas, além de escolas e orfanatos. Suas vidas estão abertas ao máximo para os seus súditos; você pode encontrar vídeos deles no YouTube.

Dinamarca: estudam em uma escola comum e praticam muito esporte

O herdeiro do trono dinamarquês, Federico, e sua esposa, Mary, têm 4 filhos: Christian, Isabella e os gêmeos Josephine e Vincent. A família do príncipe herdeiro é conhecida por suas práticas democráticas na educação de seus filhos: eles podem fazer travessuras e até faltar da escola.

Os pais escolhem escolas e jardins de infância públicos para os seus filhos, com o detalhe de que Mary os leva de bicicleta. A família tem um estilo de vida ativo, pratica esportes e frequentemente participa de competições com seus súditos. Mas aqui também há um lugar para as tradições: por vários séculos, os reis dinamarqueses recebem o nome Federico ou Christian, de modo que o nome do primogênito, o príncipe Federico, já estava predeterminado.

Holanda: infância feliz sem paparazzi

O rei da Holanda, Willem-Alexander, e sua esposa, Máxima, deram à luz 3 filhas. O princípio fundamental quando se trata de criar suas pequenas princesas se baseia em uma infância feliz. O casal real permite que suas filhas vivam uma vida de adolescentes comuns, estudem em uma escola normal e tenham seus colegas de classe como amigos.

Os pais protegem cuidadosamente suas jovens princesas do olhar atento dos jornalistas e até levaram aos tribunais a Associated Press, por causa das imagens tomadas em segredo por um funcionário dessa agência durante as férias da família real. O próprio Willem-Alexander está convencido de que não se pode ser um bom monarca se a criança não tiver uma infância normal. E a garantia de uma infância normal é respeitar o direito à privacidade.

Espanha: estudam chinês e adoram balé

Leonor e Sofia, as jovens filhas do rei da Espanha, Felipe VI, e de sua esposa, Letizia, levam uma educação verdadeiramente típica da aristocracia. As meninas foram ao jardim de infância destinado às crianças da Guarda Real da Espanha e agora vão a uma escola de prestígio, onde seu pai estudou anteriormente.

Elas frequentam aulas de boas maneiras, praticam balé e velejam em iates. Claro, as duas falam várias línguas. Por exemplo, Leonor, além do inglês e do francês, também estuda árabe e mandarim. Ao mesmo tempo, as princesas falam fluentemente as línguas de seu país natal, incluindo o basco. As meninas não são mimadas e são educadas de maneira amorosa. Praticamente não se separam e, de acordo com várias informações, até dormem no mesmo quarto.

Liechtenstein: não recorrem a uma governanta

O príncipe de Liechtenstein, John Adam II, e seu herdeiro, o príncipe Louis

O príncipe de Liechtenstein, Hans-Adam II, já é avô há muito tempo, mas sua abordagem para a criação dos filhos foi bastante inovadora para sua época. Ele e sua esposa preferiram fazer isso sem recorrer à ajuda de uma governanta, usando os serviços de uma babá apenas quando se ausentavam.

Em uma das entrevistas, Hans-Adam II admitiu que trocava as fraldas de seus filhos (e ele tem 4), acrescentando que isso foi antes mesmo da época do aparecimento das fraldas descartáveis. Ao mesmo tempo, o monarca conseguiu fazer com que o Parlamento expandisse seus poderes, isto é, nunca negligenciou suas principais funções.

Grã-Bretanha: almoçam no McDonald’s e usam shorts com qualquer clima

Desde a infância de Elizabeth II e até do príncipe Charles, a educação dos herdeiros da coroa britânica tornou-se muito mais liberal. A princesa Diana, por exemplo, constantemente abraçava seus filhos, mesmo em público, o que não era comum antes. Ela levava os pequenos William e Harry ao McDonald’s e permitia que fizessem suas travessuras no palácio.

Kate Middleton lançou um modelo de educação similar. Não em vão, as tradições ainda estão profundamente enraizadas na família Windsor. Por exemplo, antes de chegar aos 8 anos de idade, os meninos devem sempre usar shorts e o jogo Monopoly para as crianças da realeza ainda é estritamente proibido.

Com o desejo de proteger seus filhos das rígidas obrigações da educação real, a filha mais velha de Elizabeth II, Anne, até renunciou a seu título, motivo pelo qual seus filhos são gratos. Há rumores de que o príncipe Harry e Meghan Markle farão o mesmo.

Você segue algum método incomum para criar seus filhos? Compartilhe suas ideias nos comentários.

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