Pessoas misteriosas que até hoje intrigam os investigadores

há 2 anos

Na história da humanidade, há pessoas cujos destinos estão inseparavelmente vinculados com segredos e todo tipo de teorias. Uma delas conseguiu desvendar os mistérios das Pirâmides do Egito, e inclusive repetiu com êxito a construção; outra, criou uma composição que provoca chuva; outra, ainda, reapareceu depois de 17 anos sumida...

Os detalhes da vida dessas pessoas estão envolvidos por mistérios e seguem despertando o interesse de cientistas e simples apaixonados por teorias malucas.

A equipe do Incrível.club adora conhecer histórias misteriosas. Por isso, compartilha com você 5 histórias de pessoas cujos destinos são intrigantes.

Edward Leedskalnin e o segredo da construção das Pirâmides

Alguma vez você já ouviu falar do Castelo de Coral, nos Estados Unidos? É um complexo de esculturas de pedras calcárias que pesam até 30 toneladas. A estrutura foi produzida pelo arquiteto Edward Leedskalnin, que mudou-se da Letônia para os Estados Unidos.

Cabe destacar que Edward construiu seu castelo sozinho. Segundo as declarações dos vizinhos, ele não usou tratores ou guindastes. Apenas cortou e transportou pedras até o lugar de construção.

No entanto, é um mistério o fato de que um homem com pouco mais de metro e meio e 45 quilos pudesse transportar pedras tão grandes. Ele trabalhava exclusivamente de noite, e nunca recebia visitas. Quando, nas proximidades do seu castelo, começaram a construção de uma vila, Edward simplesmente mudou a obra de lugar. Ao mesmo tempo, usou apenas um caminhão, sem pedir ajuda para carregar ou descarregar as esculturas mais pesadas.

O arquiteto fez de tudo para assegurar-se de que ninguém estivesse vendo-o trabalhar. Afirmou que havia descoberto o segredo da construção das Pirâmides Egípcias, e não compartilhou seus segredos com ninguém. O método utilizado para construir o castelo segue sendo um mistério, já que Leedskalnin morreu em 1951.

Charles Hetfield, o homem que descobriu a fórmula da chuva

Desde a antiguidade, os humanos tentam estratégias inusitadas para controlar a natureza: inventam rituais, sacrifícios e orações. O americano Charles Hetfield, um jovem de 27 anos que era vendedor de máquinas de costura, foi mais um obcecado pela ideia. É certo que, diferentemente dos xamãs, Hetfield decidiu aplicar o foco científico em seu objetivo, e até teve algum êxito.

Ele inventou uma mistura de 23 elementos químicos que, supostamente, causavam chuva. O homem rapidamente ganhou popularidade entre os agricultores americanos, que vinham sofrendo com perdas depois de rigorosas secas.

Em 1904, ele e seu companheiro construíram uma torre para espalhar a mistura química. Aparentemente choveu, porque o inventor ganhou 1.000 dólares. Depois disso, ele firmou um acordo com a prefeitura de San Diego, na Califórnia, prometendo gerar precipitação, e estabeleceu o preço de 1000 dólares por uma polegada de chuva.

Finalmente, o compromisso do inventor se realizou: começou a chover. Mas a chuva foi tão forte que destruiu várias represas, o que ocasionou mais danos para a cidade que a própria seca.

A prefeitura se negou a pagar ao vendedor de chuva e pediu para que a cidade fosse indenizada em um valor estimado em 3 milhões de dólares — valores da época. Indignado, apelou à justiça, que entendeu que a chuva foi causada por forças naturais, portanto, nem a prefeitura nem ele deveriam pagar os prejuízos.

Não se sabe se o vendedor de precipitação foi, na verdade, um excelente meteorologista, ou se realmente aprendeu a controlar o clima. Hetfield manteve em segredo a composição química, sem contar até mesmo para seus amigos próximos. Morreu em1958, sem que ninguém houvesse desvendado o mistério.

Lori Erica Ruff

Muitos de nós temos segredos que não queremos compartilhar sequer com nosso mais fiel amigo. No entanto, uma mulher conhecida como Lori Ruff, de Seattle, nos EUA, poderia estabelecer um recorde de quantidade de segredos pessoais.

Uma das imagens de Lori Erica Ruff, publicada nos jornais durante o processo de busca da verdadeira identidade da mulher.

Lori se casou com Blake Ruff e ganhou seu sobrenome, Ruff. Ela preferia levar uma vida discreta. Portanto, pediu para que seu casamento fosse muito discreto, sem qualquer convidado, nem mesmo parentes. Pouco tempo depois da cerimônia, insistiu em afastar-se da família do marido.

Os familiares de Blake não estavam contentes com esse comportamento, mas não podiam mudar nada na vida pessoa do casal. Segundo Blake, sua esposa não falava sobre o passado e às vezes se comportava de maneira estranha. Durante muito tempo, o casal não conseguiu ter filhos. Depois de submeter-se a um tratamento para fertilidade, Lori ficou grávida e teve uma menina. A mulher não pôde evitar a depressão pós-parto. Cansado do comportamento instável de sua esposa, Blake solicitou o divórcio.

Desesperada para voltar para seu esposo sem sucesso, Lori se suicidou. Tinha 42 anos.

Depois da morte, os familiares de Blake decidiram averiguar qual era seu passado e porque a falecida ocultava sua história tão cuidadosamente.

O resultado da investigação deixou todos surpresos: foram encontrados documentos que mostravam que ela havia mudado de nome. Chamava-se Becky Sue Turner. Os mesmos jornais, guardados com segurança, informavam que Becky havia morrido em um incêndio quando tinha 2 anos.

Seis anos depois da morte da misteriosa Lori, seus supostos pais foram encontrados. Contaram que, na verdade, se chamava Kimberly McLean. Aos 17 anos, fugiu de casa quando a sua relação com seu padrasto estava abalada. A vida dessa mulher, depois de fugir de casa e antes do casamento, definitivamente está cheia de mistérios.

Kaspar Hauser, herdeiro do trono da Alemanha?

Em 26 de maio de 1828, em uma rua de Nuremberg, na Alemanha, foi encontrado um adolescente excêntrico. Ele não conseguia explicar quem era e respondia a todas as perguntas com “não sei”. Só repetia constantemente que queria ser soldado de cavalaria, igual ao seu pai.

Quando o jovem foi levado para a polícia, ele conseguiu escrever seu nome: Kaspar Hauser. No entanto, não deu mais nenhuma informação. Durante o registro de Kaspar, encontraram 2 cartas a respeito do menino.

A primeira foi escrita por um suposto tutor dele. Declarava que Kaspar havia sido abandonado por uma mulher desconhecida em 1812 e, desde então, era mantido em uma prisão subterrânea, e nunca em sua vida havia saído do cativeiro. O autor não identificado indicou que o menino sonhava com ser soldado de cavalaria e sugeriu aos militares que o matassem, em caso de inaptidão profissional.

A segunda carta foi escrita supostamente pela mãe dele, antes de ser separada de seu filho. A mulher comentou que o pai do bebê estava morto, e ela mesma era uma menina pobre e não podia criar uma criança. Pediu ao futuro tutor que o educasse e que, quando chegasse aos 17 anos, o enviasse ao 6º Batalhão de Infantaria, onde seu pai havia servido.

A carta supostamente escrita pela mãe de Kaspar.

De fato, os resultados do longo encarceramento do garoto foram notados: ele não comia nada além de pão preto e água, chamava todos os animais de “cavalos” (provavelmente, o cavalo era o único brinquedo dele) e chamava de “menino” qualquer pessoa.

Mas o adolescente se desenvolveu rapidamente, aprendendo novas línguas e adquirindo novas habilidades. Teve vários tutores, cada qual assumindo com muita responsabilidade a sua criação.

Em 1833, o infeliz Kaspar foi ferido no peito por um homem desconhecido. No corpo dele havia uma carta, que podia ser lida somente com a ajuda de um espelho. Na carta, o assassino declarava que vivia na fronteira da Baviera e seu nome era M.L.O. Entretanto, essa informação não ajudou a encontrar o assassino.

A carta deixada pelo assassino de Kaspar.

Até agora, Kaspar segue sendo uma personalidade misteriosa. Não deixou mais rastros ou sinais que pudessem ajudar nas buscas por seu passado. Alguns dizem que ele era o herdeiro do trono de Baden, um pequeno reino na região que hoje faz parte do sudoeste da Alemanha. Porém, essa versão foi descartada por um exame de DNA.

Quem foi o tutor verdadeiro da criança e por que foi assassinado? Ainda não há respostas. Outra informação complementa o mistério: as 3 cartas foram escritas pelo próprio Kaspar, segundo a opinião de alguns historiadores.

“Lady Babushka” e o assassinato de John Kennedy

Esta mulher foi vista repetidamente nas fotos tiradas no dia do assassinato então presidente dos EUA, John Kennedy. As imagens mostram que a misteriosa mulher também tirou fotos do ocorrido com sua própria câmera. Mas, quando a polícia solicitou a todos os cidadãos os registros do trágico dia, ela não apareceu.

Segundo os detetives, as imagens tiradas por ela poderiam ter contribuído com a investigação. Portanto, ela virou uma foragida. Os jornalistas apelidaram a desconhecida como Lady Babushka (avó, em russo) por causa de um pano que ela usava atado na cabeça, igual aos que as senhoras usam na Rússia.

Depois de 7 anos, uma ex bailarina de um club de striptease, Beverly Oliver, procurou a polícia para declarar que ela era a Lady Babushka. A moça disse que, no momento do assassinato, tinha 17 anos e era amiga de Jack Ruby, que atirou em Lee Harvey Oswald, o suspeito principal pelo assassinado do presidente.

Lee Harvey Oswald (esquerda), o principal suspeito pelo assassinato de Kennedy. Jack Ruby (direita), autor do homicídio de Lee Harvey Oswald.

Entretanto, os investigadores da tragédia têm dúvidas bastante racionais sobre a veracidade das palavras de Beverly Oliver. Primeiro, Lady Babushka parecia ter mais de 17 anos. Em segundo lugar, ela nunca entregou imagens aos investigadores.

Então, até agora, a mulher não identificada é considerada uma das pessoas mais misteriosas na história dos Estados Unidos.

Todas as pessoas, até mesmo depois de suas mortes, parecem ser enigmas impossíveis de serem resolvidos. Qual história intrigou mais você? Conhece outros casos parecidos?

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