9 Maravilhas naturais que vão parecer ficção científica para você

Curiosidades
há 10 meses

O planeta Terra está cheio de fenômenos maravilhosos. Você consegue imaginar ir nadar à meia-noite e de repente se ver cercado por uma névoa azul brilhante? É como se houvesse enormes pilares de luz saindo do fundo do mar diretamente em direção à superfície! Essa experiência é rara, mas com certeza é mágica. É uma reação química conhecida como “bioluminescência”, e ela pode acontecer em diferentes situações. Mas quando? Quando pequenos organismos de algas migram para mais perto da orla marítima, por exemplo. Quando essas algas são perturbadas, elas tentam se defender brilhando — e aí você vê o mais belo espetáculo.

Existe outro lugar no mundo onde você pode ver algo semelhante, mas causado por uma criatura diferente: é na Nova Zelândia. Vermes cintilantes vivem escondidos nas profundezas das cavernas desse país. São as larvas de escaravelhos de tamanho médio e estreito que, por acaso, são luminescentes. Se você tiver a sorte de passar por essas cavernas, vai sentir como se estivesse flutuando dentro de uma galáxia subterrânea.

Recentemente um vídeo de um fenômeno super-raro começou a circular na web. Dê uma olhadinha e veja se consegue perceber o que é. Ok, parece um rio, certo? Mas não é como se alguma água estivesse circulando por lá. Quando os iraquianos viram isso acontecendo pela primeira vez, não sabiam o que era, então apenas chamaram de “rio de areia”. Foi um bom palpite, mas um rio de areia correndo seria algo meio sobrenatural pra ser verdade. O que essas pessoas viram foi mais ou menos uma ilusão de ótica. Não é areia, mas também não é exatamente água. Vou te explicar o que aconteceu. Em ambientes áridos, não é tão incomum uma chuvinha de granizo. E, no caso do rio de areia, o que realmente vemos são milhares e milhares de pedras de granizo flutuantes. Ah! Se você não sabe o que é granizo, vai ficar sabendo agora: é chuva congelada que cai em forma de pequenos gelos. Não é algo legal de se ver??!!!

Digamos que você está dirigindo no campo e de repente vê uma nuvem em forma de cogumelo. Ô-ou. Talvez seja uma nave espacial de outra civilização. Vai saber! Você não entende bem o que é, mas vê que é enorme. E agora? Você vai dirigir em direção a ela ou dar a volta e ir na outra direção? Bom, uma nuvem como essa indica que uma enorme tempestade está acontecendo lá dentro. E não apenas uma tempestade, mas um mesociclone, que é uma correnteza rotativa que pode se estender por vários quilômetros. Geralmente ele é acompanhado por chuvas torrenciais e ventos fortes. Se eu fosse você, daria a volta e iria na direção oposta. Minha nossa!

Você conhece o Thor? Acho que ele pode viver dentro desse próximo fenômeno natural. Às vezes, quando um vulcão entra em erupção, esse processo pode ser acompanhado por enormes trovões, que os cientistas costumam chamar de “raios vulcânicos”, mas eles ainda estão debatendo por que isso ocorre. Uma das suposições diz que, quando um vulcão entra em erupção, ele projeta destroços com carga positiva para a atmosfera. Essas cargas reagem com as cargas negativas já presentes, o que pode produzir um raio. Legal, né? A primeira vez que alguém testemunhou algo assim foi na erupção do Monte Vesúvio, em 79 depois de Cristo. Não, não fui eu. Mas tô aqui me perguntando: alguém viu o Thor nessa cena?

No Senegal, África, vamos testemunhar outra visão inacreditável. Mais ou menos a 30 quilômetros ao norte de Dakar, a capital do país, vemos um lago único. Chegando lá, dá pra imaginar que você está saindo de uma nave espacial e pisando em um planeta desconhecido. Poxa! Você já viu água rosa na vida real? O Lago Retba, ou Lac Rose, como os habitantes locais o chamam, tornou-se internacionalmente famoso por ser rosa, super-rosa. E, sim, você pode nadar lá se quiser! Mas fique sabendo que essa água é extremamente salgada. O Lago Retba é conhecido por ser um dos lagos mais salgados do mundo, com um nível de salinidade superior a 40%.

Caso você esteja se perguntando por que a água é rosa, eu te asseguro: não tem nada a ver com fatores de outro mundo. Na verdade, é por causa dos altos níveis de sal. A alga Dunaliella salina é responsável por essa tonalidade rosa, porque ela produz um pigmento vermelho que absorve a luz solar, dando ao lago sua coloração rosa-choque. Se quiser ver esse cenário em todo o seu esplendor, vá lá na estação seca, entre novembro e junho. Em outros meses, a água da chuva dilui o pigmento e a cor do lago fica menos interessante. O Lago Retba se tornou recentemente uma famosa atração internacional, porque — fala sério! -, quem não adoraria uma foto nadando na água rosa?

Você já deve ter ouvido falar da aurora boreal, também conhecida como “luzes do norte”. Esse fenômeno continua a hipnotizar cientistas e turistas, desde que foi testemunhado pela primeira vez. Para vê-lo, é preciso muita sorte. Você terá que viajar para os pontos extremos do nosso planeta, no Norte ou no Sul. E ainda vai ter que caçar esse fenômeno e esperar que o céu te faça um espetáculo! A aurora boreal é um fenômeno extremamente raro. Embora essas luzes esverdeadas pareçam delicadas, elas são na verdade o fruto de um confronto, porque acontecem quando partículas energizadas do Sol batem na atmosfera superior da Terra. Mas com certeza é um espetáculo lindo de se ver, não é mesmo?

Dá pra imaginar uma colina que nunca para de queimar? Localizadas na região ártica do Canadá, as Smoking Hills, ou Colinas de Fumaça, são um local inigualável em nosso planeta. E aqui as coisas ficam um pouco tipo “ficção científica”, já que alguns dos minerais encontrados nessas colinas só foram descobertos fora da Terra, na superfície de Marte. O solo das Smoking Hills vem liberando fumaça há pelo menos algumas centenas de anos, sem parar. Os exploradores pensavam que essa área era o lar de um vulcão ativo, mas não é o caso. Como a ciência explica, o solo dessa área é formado por enxofre e carvão. Quando esses elementos entram em contato com o oxigênio, eles se inflamam espontaneamente, liberando fumaça constante. Mas eu vou te avisar: não me venha com ideias turísticas. Esse ambiente é extremamente hostil às pessoas — a fumaça é tóxica e as temperaturas são perigosamente altas. Portanto, vamos em frente antes que a fumaça entre nos nossos olhos. Ei! Pareceu até letra de música!

Você já ouviu falar das “bolas de neve naturais”? Essa pode ser a prova de que a natureza é realmente perfeita. Em 2016, as praias do Golfo de Ob, uma baía no Oceano Ártico, se encheram de filas e mais filas de bolas de neve gigantes. Imagine umas bolas de até 1 metro de diâmetro!!! Pois é. Esse é um fenômeno raro e bonito que acontece quando pedaços menores de gelo acabam sendo rolados por ventos fortes e água. Quanto mais eles rolam, mais gelo eles recolhem e mais polido esse gelo fica. As bolas de neve se transformam em esferas gigantes, perfeitamente moldadas. Sozinhas elas já são incríveis, mas centenas delas juntas...Nossa! Imagina: daria pra brincar de luta de bola de neve entre gigantes! Algumas bolas de neve também se transformam em enormes rosquinhas rolantes. Essa forma só ocorre em perfeitas condições de temperatura, ou seja, quando a neve é dura e fofa. A bola de neve começa a rolar para baixo, recolhendo cada vez mais neve, até que, de repente, sua parte do meio colapsa. Aí a bola de neve fica com o formato de rosquinha! Hmm, será que o sabor dela também é uma delícia? Pior que não.

Digamos que você saiu pra uma caminhada. Mas, em vez do céu azul, você vê uma enorme nuvem de neblina. Talvez isso vá frustrar suas expectativas de tirar uma bela foto, mas esse cenário pode guardar uma bela surpresa: os dias nebulosos são perfeitos para um fenômeno conhecido como “arco de neblina”, que também tem outro nome: arco-íris branco. Isso acontece por conta do pequeno tamanho das gotículas de água que formam a neblina — elas são menores que 0,05 milímetros! Gente! São minúsculas! Assim, em vez de um arco-íris multicolorido, você vê um arco transparente com bordas externas vermelhas e uma borda interna azulada. Legal!

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