16 Objetos que eram comuns em 2010, mas em 2020 praticamente desapareceram
A tecnologia é implacável. Alguns objetos que há alguns anos eram tidos como superavançados, hoje se tornaram obsoletos... E dá uma certa saudade vê-los em nossas gavetas ou mesmo por fotos. Quem, por exemplo, se lembra dos outrora supermodernos BlackBerrys? Ou das também outrora famosas agendas digitais, que, por sua vez, substituíram muitas agendas em papel? Enfim, voltando apenas 10 anos no tempo, podemos encontrar muitos equipamentos que eram tidos como o que havia de mais avançado e eram amados pelos jovens da chamada Geração X — os nascidos entre 1965 e 1979 — mas que hoje são vistos como verdadeiras peças de museu pelos jovens da Geração Y, também conhecida como Geração do Milênio (ou millennials, nascidos de 1980 a 2000).
O Incrível.club apresenta uma compilação de 16 objetos que eram comuns em 2010, mas que praticamente estão aposentados nos dias de hoje.
1. Celulares com teclado físico
Com o surgimento dos celulares touch screen, os telefones com teclado físico, como o Nokia 1100 e os BlackBerry, entre outros, ficaram na história. Ainda que alguns modelos continuem a ser vendidos, a maioria das pessoas tende a preferir os aparelhos com tela sensível ao toque.
Maior representante dessa era dos miniteclados, a BlackBerry teve seu auge no início dos anos 2010. Com o avanço dos modelos touch screen, no entanto, a marca canadense passou a perder mercado rapidamente a ponto de, em 2014, registrar perdas de 1 bilhão de dólares, o que provocou a demissão de 4,5 mil funcionários. Por fim, em 2016, a marca anunciou que deixaria de fabricar celulares. As perdas se devem, entre outros fatores, ao surgimento de novos aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, e ao avanço da concorrência, sobretudo por parte de Apple e Samsung e, mais recentemente, da chinesa Huawey.
2. Reprodutores de áudio e vídeo MP3 e MP4
Esses aparelhos, usados para armazenar arquivos e ouvir músicas, são familiares para muita gente. O formato MP3 era bastante utilizado no início dos anos 2010 e os aparelhos que reproduziam músicas se tornaram superpopulares. As plataformas de streaming de música, no entanto (como Deezer e Spotify), que permitem ouvir tudo no celular sem precisar armazenar arquivos, tornaram o sistema obsoleto. Mesmo destino teve o MP4, um pouco mais avançado e que já permitia, além de ouvir música, assistir a vídeos e ver imagens. Assim como seu antecessor, acabou sendo substituído pelos celulares.
O curioso é que ainda hoje alguns desses players continuam a ser produzidos, embora a maioria dos modelos não seja mais fabricada. Mas você ainda pode encontrar alguns aparelhos em sites especializados como verdadeiras “relíquias tecnológicas”, pelo triplo do valor original.
3. DVDs e aparelhos de DVD
Embora algumas pessoas continuem usando DVDs para armazenar conteúdo multimídia, eles também foram vítimas das tecnologias de streaming — nesse caso, de plataformas como a Netflix e a Amazon Prime Video. Décadas atrás, o normal era irmos às locadoras, primeiro para alugar filmes em VHS e, depois, em DVD. Mas, como mencionamos, essas tecnologias foram “engolidas” pelos serviços de streaming.
Por conta de sua pouca praticidade em relação à tecnologia do streaming (precisavam de conexão à TV e de deslocamento físico às lojas ou locadoras), os DVD players foram aposentados na maioria das casas e foram parar no fundo dos armários. Afinal, é muito mais fácil se conectar diretamente por meio da própria TV ou de um computador para assistir às suas séries e filmes favoritos.
4. Listas telefônicas
As listas telefônicas eram livros ou catálogos fornecidos pelas empresas de telefonia (ou por companhias independentes) com os contatos das pessoas que possuíam telefone em uma determinada cidade, bem como os números das linhas de utilidade pública. No entanto, hoje já não são mais distribuídas e só existem no formato eletrônico ou diretamente na internet.
Os mais jovens talvez não as conheçam, mas essas listas continham, em ordem alfabética, os nomes, endereços e os números dos telefones dos usuários e eram uma ferramenta muito útil para facilitar a comunicação entre as pessoas antes da chegada das redes sociais e do Google.
5. Mapas
Há cerca de 10 anos, ainda era relativamente comum ver pessoas nas ruas consultando mapas da cidade para se localizar ou para chegar ao seu destino durante uma viagem. No entanto, hoje eles foram substituídos quase totalmente pelos sistemas de GPS dos celulares, que indicam, inclusive em voz alta, a direção a ser seguida para chegar a um determinado lugar.
Aplicativos como o Google Maps e o Waze são muito práticos e permitem chegar ao destino mais rapidamente, o que tornou os mapas em papel obsoletos.
6. Despertadores
Hoje em dia, aqueles despertadores clássicos, com som alto e relógio de ponteiros são usados mais como artigos de decoração ou recordação do que, propriamente, para acordar as pessoas. O fato é que, como a maioria dos objetos de nossa lista, eles foram substituídos pelo celular, que utilizamos para uma infinidade de tarefas. Não custa lembrar que mesmo os despertadores digitais (que estiveram na moda por algum tempo) caíram em desuso, substituídos pelos smartphones.
7. Câmeras fotográficas
No início dos anos 2010, as câmeras digitais eram um verdadeiro objeto de desejo. Práticas, portáteis e com uma boa resolução, elas haviam substituído a fotografia analógica. Muita gente economizava durante meses para comprar uma. Mas elas também foram “vítimas” do avanço dos celulares e praticamente caíram em desuso.
Equipados com inúmeros recursos e capazes de produzir imagens e vídeos de altíssima qualidade, os smartphones caíram no gosto do público, sobretudo os mais jovens, justamente no momento em redes sociais como o Facebook e o Instagram chegaram ao seu auge da popularidade,
8. Telefones públicos
Nos tempos em que não havia celular, os orelhões eram a salvação de quem estava na rua e precisava fazer um telefonema. Mas o fato é que, com a popularização dos telefones móveis, eles foram perdendo a importância e desaparecendo. Quem é mais velho se lembra dos tempos das moedas ou fichas (e da expressão “caiu a ficha?”) e, depois, dos cartões colecionáveis.
Segundo um estudo recente, alguns países da América Latina têm mais celulares que habitantes — o dado, é importante esclarecer, é estatístico, o que pode significar que algumas pessoas não possuem aparelhos enquanto outras têm mais de um smartphone. Seja como for, o fato é que os celulares são, hoje, onipresentes e transformaram os orelhões em peças de museu. No Brasil, são cerca de 230 milhões de aparelhos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
9. Álbuns de fotografias
Aqueles livros com dezenas de imagens de recordações, aqueles álbuns sentimentais de fotos que nos empolgavam e emocionavam há uns 10 anos ou mais se transformaram, eles mesmos, em recordações.
Hoje em dia, a maioria dos usuários simplesmente possui álbuns nas próprias redes sociais — como Facebook, Instagram e Pinterest, com a vantagem de que esses álbuns são interativos e abertos a todos — desde que o usuário queira, é claro. As próprias fotos mais antigas — aquelas analógicas — têm migrado para as redes sociais, já que muitos usuários optam por escaneá-las ou simplesmente por tirar a “foto da foto”, que pode, assim, ser compartilhada virtualmente.
10. Agendas de endereços
Na agenda de endereços em ordem alfabética anotávamos à mão nomes, endereços e telefones dos contatos. Geralmente, a agenda ficava ao lado do telefone fixo, em uma mesinha própria, ou dentro das bolsas e pastas de uso diário.
Bom, como todo mundo sabe, esse é mais um objeto que perdeu a função com o avanço da tecnologia. Hoje em dia, qualquer contato está ao alcance de nossos dedos no celular ou, na pior das hipóteses, em nosso computador, na lista de e-mails. Se nenhum desses recursos funcionar, sempre dá pra mandar uma mensagem via rede social. Você sente saudade dessas cadernetas? Conte para a gente nos comentários.
11. Agendas digitais
Um avanço das cadernetas de papel que acabamos de mostrar, as agendas digitais tiveram uma vida curta. Elas mal começaram a fazer sucesso e foram substituídas pelos celulares. Essas agendas funcionavam como bancos de dados portáteis.
Mas, como mencionamos, perderam terreno para os celulares, que agregam inúmeras funções em um único aparelho — motivo pelo qual substituíram tantos objetos desta lista.
12. Gravadores de voz portáteis
Substituindo os antigos gravadores de fita cassete, os aparelhos digitais fizeram muito sucesso entre jornalistas, por exemplo, que os usavam para gravar entrevistas. Eles foram mais uma vítima do avanço dos celulares. Hoje em dia, o gravador de voz é mais um dos ícones que povoam a tela de nossos aparelhos, permitindo gravar qualquer conversa de forma prática e segura.
13. CDs
Embora os CDs continuem existindo e sejam usados para armazenar informações, a forma de ouvir música mudou muito nos últimos tempos. Até poucos anos atrás, grandes gravadoras ofereciam uma ampla variedade de discos em lojas físicas. Muitas pessoas passavam horas “namorando-os” e ouvindo-os nas lojas, mesmo, antes de escolher qual levar. Houve, inclusive, um período em que as cópias piratas invadiram o mundo, acabando com boa parte dos lucros dessas empresas.
Essas mídias, no entanto, perderam espaço, como já mencionamos, para os serviços de streaming, os mesmo que acabaram com os aparelhos de MP3. Hoje em dia, com esses serviços, podemos ter acesso a qualquer música em nossos celulares (e a praticamente qualquer disco ou estilo) em nosso celular, sem a necessidade de ir a uma loja.
14. Livros de receitas
A indústria editorial talvez seja uma das que sofreram maior transformação com o avanço da Internet e dos celulares. O consumo de livros, jornais e revistas em papel praticamente se tornou coisa do passado e, claro, os livros de receitas foram vítimas desse processo. Hoje, basta acessar o YouTube a partir de seu celular para ter acesso a qualquer receita imediatamente, com diversas variações de ingredientes, graus de dificuldades e autores. Quer ter acesso às receitas daquele superpremiado chef internacional? É só procurar seus vídeos.
15. Telefones fixos e fax
Embora algumas casas ainda conservem o telefone fixo, a maioria dos membros das famílias usa o celular pessoal para se comunicar, daí o aparelho ter se convertido em nada mais que um objeto decorativo ou ser utilizado principalmente pelas pessoas mais velhas da família.
Já o fax, outrora símbolo de tecnologia, foi eliminado dos escritórios. Eles foram aposentados por recursos mais práticos como os e-mails.
16. Calendários ou folhinhas
Embora ainda sejam uma espécie de “xodó” de algumas famílias, as folhinhas (com paisagens, fotos animais ou de bebês e que eram fixadas em algum canto da cozinha), praticamente não são mais vistas. Para muitos estabelecimentos comerciais, como pequenos supermercados, farmácias e padarias, elas eram uma espécie de mimo entregue aos clientes no inicio do ano. Hoje em dia, com o avanço das agendas no celular (sempre ele) essa tradição de décadas foi se perdendo.
Os objetos mostrados no post lhe trouxeram recordações? Tem algum que você continua usando no dia a dia? Qual? Que outro adicionaria à nossa lista? Conte-nos na seção de comentários.
Comentários
Quero ver como tudo vai estar em 2050 hahahaa
eu ainda uso o telefone fixo de vez em qd...
Sinto falta do calendário de folinha
calendário ainda tem