15+ Marcas que viraram sinônimos de produtos no Brasil

Curiosidades
há 4 anos

Existem marcas que, de tão tradicionais no mercado, se tornam um termo genérico para um tipo de produto. Isso pode ser positivo, porque fortalece a marca no imaginário do consumidor, mas por outro lado, produtos de qualidades inferiores também podem ser associados a mesma marca ou, ainda, restringir a produção da empresa a uma única categoria de produto.

Para provar que é bem comum essa associação, o Incrível.club separou 15 marcas populares no Brasil que se tornaram sinônimos de produtos. E no final temos um bônus especial para você. Confira!

15. Isopor (poliestireno expandido)

Isopor é a marca registrada da Knauf Isopor, empresa que é uma das fabricantes de poliestireno expandido (também conhecido como EPS), material que foi descoberto por químicos alemães em 1949. O produto chegou ao Brasil por volta dos anos 60 e se popularizou na construção civil e na confecção de diferentes peças devido a sua leveza, capacidade de isolamento térmico e baixo custo.

14. Xerox (fotocópia)

A Xerox é uma empresa americana internacionalmente conhecida no setor de tecnologia e também por ter sido a criadora da fotocopiadora registrada com a marca Xerox em 1948. Com o sucesso dessa criação, os Estados Unidos e outras partes do mundo, como o Brasil, passaram adotar a palavra “xerox” como sinônimo de fotocópia.

13. Fecho-éclair (ou zíper)

Aqui no Brasil, zíper ou fecho-éclair são nomes comuns ao nos referirmos ao fecho de correr tão utilizado na indústria da confecção.

A expressão “fecho-éclair” vem do francês, fermeture Éclair, em referência a Éclair Prestil SN, famosa fábrica de zíperes da Europa. E o nome zíper, originou-se de “zipper”, em inglês, que foi inspirado pelo barulho que o fecho fazia ao ser movimentado na nova linha de botas de borracha (Zipper Boots) desenvolvida pela B. F. Goodrich em 1923.

12. Catupiry (requeijão cremoso)

Há mais de 100 anos, surgia o primeiro requeijão cremoso do Brasil criado por um casal de imigrantes italianos. Assim, de uma receita de família, nasceu a Laticínios Catupiry, em Minas Gerais. Durante muitos anos, o requeijão da marca Catupiry reinou sozinho no mercado o que fez crescer a sua popularidade, tornando-o sinônimo desse tipo de produto.

11. Jet Ski (moto aquática)

É muito comum identificarmos as motos aquáticas como Jet Ski, no entanto, esse termo só estará sendo utilizado de forma correta quando se referir aos veículos da empresa fabricante Kawasaki que detém os direitos de uso do nome.

10. Lycra (elastano)

O fio sintético de elastano, registrado sob a marca Lycra, foi inventado por cientistas da empresa americana DuPont. A criação foi lançada em 1959 e revolucionou a produção têxtil por demonstrar uma qualidade superior a borracha, sua principal concorrente. Com o passar dos anos, vários setores de moda incorporaram o fio Lycra aos tecidos e assim a popularidade da marca se espalhou pelo mundo.

9. Rímel (máscara para os cílios)

O nome “rímel” advém do sobrenome de Eugene Rimmel, perfumista francês que inventou a primeira máscara para os cílios não-tóxica. O novo produto foi batizado como “Rimmel” e se popularizou por todo o mundo, incorporando o termo aos dicionários. O legado deixado por Eugene se transformou na conceituada marca de cosméticos conhecida como Rimmel London.

8. Makita (serra mármore)

Fundada por Mosaburo Makita, a empresa Makita foi responsável por criar a primeira ferramenta elétrica manual. O avanço dessa tecnologia possibilitou que a empresa fosse pioneira em serras circulares em 1962. Durante muitos anos, a Makita reinou no mercado das ferramentas, uma vez que não existiam concorrentes que estivessem à altura quanto a qualidade e quanto ao avanço tecnológico de seus produtos.

7. Velcro (fixador)

As empresas Velcro produzem uma ampla gama de produtos, sendo a principal fabricante de fixadores com sistema de ganchos e argolas. Esse tipo de fecho foi inventado na década de 40 e patenteado sob a marca Velcro. Com a popularidade do produto, “velcro” se tornou, para muitos, um termo genérico. Para minimizar isso, a empresa investe em campanhas publicitárias que informam aos consumidores que nem todos os fixadores de gancho e argola são originais da marca.

6. Chiclete (goma de mascar)

A palavra chiclete “nasceu” de uma marca registrada americana, a Chiclets, da Adams. Atuando no Brasil desde a década de 1940, a Adams foi a pioneira na fabricação de goma de mascar, lançando aqui no País, a Chiclets que se popularizou a ponto de ganhar uma versão “aportuguesada” e ser incluída nos dicionários.

5. Blindex (vidro temperado)

Os vidros da marca Blindex começaram a ser produzidos no ano de 1951, em uma pequena indústria em São Paulo chamada Santa Lúcia Cristais. Com o tempo, a demanda crescente exigiu que a empresa aumentasse a capacidade de produção.

Foi então que em 1979, o grupo Pilkington, líder global na fabricação de vidro, comprou a empresa Santa Lúcia Cristais e graças aos constantes investimentos, a marca Blindex que já era conhecida, tornou-se sinônimo de vidro temperado e de segurança.

4. Botox (toxina botulínica)

Ao contrário do que muitos pensam, Botox não é uma abreviação para toxina botulínica, mas sim uma das marcas que existem no mercado para esse tipo de substância. O Botox foi a primeira marca de toxina botulínica, inicialmente aprovada para fins terapêuticos aqui no Brasil, no ano de 1992 e, por conta disso, o termo se popularizou.

3. Miojo (macarrão instantâneo)

Inventado no Japão, o macarrão instantâneo começou a ser produzido e vendido no Brasil pela Miojo Alimentos em 1965, enquanto que os sachês de tempero eram fornecidos pela Ajinomoto. Anos mais tarde, a Ajinomoto adquiriu parte da Miojo Alimentos e convidou a Nissin Foods para comprar o restante da empresa. Assim, somando os esforços, a Nissin Ajinomoto Alimentos consolidou a marca Nissin Miojo no setor de macarrão instantâneo no Brasil.

2. Cotonetes (hastes flexíveis)

No Brasil, a empresa americana Johnson & Johnson iniciou as atividades em 1933 e sempre se destacou pela inovação em seus produtos, fazendo com que as suas marcas se tornassem referências nos segmentos de saúde e bem-estar. Um dos exemplos de marcas de sucesso da empresa, é a Cotonetes que virou sinônimo para hastes flexíveis. Lançada mundialmente em 1947, a Cotonetes se popularizou ainda mais no Brasil, após memoráveis campanhas publicitárias nos anos 70, que apresentaram ao público um carismático personagem, o “homenzinho azul”, o mesmo que está estampado nas embalagens do produto.

1. Nylon (poliamida)

Assim como a Lycra, mencionada anteriormente, o Nylon também foi desenvolvido e patenteado pela empresa DuPont. O Nylon foi descoberto em 1935, como uma nova fibra sintética (poliamida) que poderia ser usada na indústria têxtil.

Com o passar dos anos, descobriu-se que a fibra Nylon por ser resistente e elástica; a tornaria capaz de ter outras aplicações como, por exemplo, na confecção de parafusos e engrenagens. A versatilidade desse material fez com que rapidamente a marca Nylon se popularizasse e ganhasse aqui no Brasil uma “versão aportuguesada” conhecida como “náilon”.

Bônus: outras marcas que viraram sinônimos de produtos

1. Durex (fita adesiva);

2. Super Bonder (cola instantânea);

3. Bombril (esponja de aço);

4. Band-Aid (curativo adesivo);

5. Pó Royal (fermento químico);

6. Danone (iogurte);

7. Sucrilhos (cereal matinal);

8. Pyrex (recipiente em vidro refratário);

9. Leite Moça (leite condensado);

10. Q-BOA / Cândida (água sanitária);

11. Maizena (amido de milho);

12. Gillette (lâmina de barbear);

13. Suggar (depurador de ar);

14. Teflon (politetrafluoretileno);

15. Yakult (leite fermentado);

Conhece algum outro produto que é chamado pelo nome da marca? Dentre as marcas mencionadas no post, qual delas você acha que é a mais comum em ser associada como o nome do produto? Conte para nós!

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