#NuncaVouTeDeixar: uma hashtag na luta contra o abandono animal

O abandono de animais transformou-se em um gravíssimo problema na sociedade. Alguns usuários das redes sociais já estão mobilizados para conter essa questão, pois passar de “melhor amigo” para um simples “já não preciso de você” deve ser algo doloroso para tantos bichinhos que acabam sem lar. Alguns usuários começaram a compartilhar suas fotos com a hashtag #NuncaTeAbandonaré (algo como “nunca vou te abandonar”, em espanhol), com a qual se busca lembrar sobre a responsabilidade que adquirimos no momento da chegada de um novo membro a família.

Dê uma olhadinha nas fotos dos participantes dessa ação: as histórias são completamente diferentes umas das outras! Os pets não são os mais obedientes; alguns tiveram um complicado destino e problemas de saúde, mas, ainda assim, todos são queridos e muito amados por seus donos.

Nós, do Incrível.club, já fizemos um post mostrando ONGs confiáveis para você ajudar seu animal. Agora, sugerimos aos nossos leitores criar uma hashtag nas redes sociais do nosso País: #NuncaVouTeDeixar. Que tal? Temos certeza de que, juntos, podemos ajudar a evitar o abandono dos nossos queridos bichinhos.

“Muitos perguntaram se nós doaríamos o Teddy quando o Mark nascesse. Os filhos não são uma razão para abandonar seu cachorro. Não há razão alguma para isso”

“Estas criaturas são compradas nas praias unicamente por diversão. Meus familiares não foram a exceção e as trouxeram para minha filha para ’brincar’. Eu cuidarei delas para sempre”

“Eu o amo do jeitinho que ele é. E o perdoo por qualquer travessura, já que sua vida está em nossas mãos”

“Recolhemos Tasia de uma ONG onde somente a utilizavam para procriar, vivendo em condições péssimas”

“Toda a minha vida eu fui alérgico a pelo de gato. Mas eu nunca te abandonarei!”

“Os vizinhos detestavam ele porque late muito e nós já brigamos muito por ele. Mas a questão de abandoná-lo nunca foi cogitada”

“Ele condicionou a levantar várias vezes pela noite. Agora, nossos bebês agradecem”

“Relâmpago se perdeu duas vezes: a primeira, de sua ’dona’ e, meio ano depois, estava morrendo em outra parte da cidade, dentro de um bosque. Dessa vez, o adotamos para sempre”

“Debaixo de um monte de neve apareceu este gatinho muito comunicativo e fofo, e que detesta ficar sozinho. Ou talvez tenha medo de ser abandonado novamente”

“Ele foi abandonado, permaneceu sem terra, comida, proteína, água. Não entendo como alguém pode ter enjoado de um caracol”

“Algo passou na família de sua dona e ela o vendeu”

“Basilisa esteve comigo toda a minha vida. Apesar de ter ficado cega e surda, ela continua sendo a rainha da matilha e membro da família”

“Ela servia para procriação, mas depois foi esquecida”

“Esta menina não deixou que eu me aproximasse durante uma semana. Rosnava e atacava, mas eu sou insistente. Agora, me segue por todos os cantos”

“Duas maravilhas que amam as pessoas e, mesmo assim, alguém se atreveu a abandoná-las”

“Adotamos este bichinho quando eu tinha quatro anos: ele estava em uma poça suja, comia duas ou três vezes por semana e, ainda assim, conseguiu sobreviver”

“Alisa não tem rabo e tem problemas de saúde, com os quais precisamos lidar. Mas é um pequeno preço pelo seu amor”

“Estava preso em um parque industrial, abandonado sem água nem comida. As crianças brincavam com o filhote, mas o cachorrinho cresceu e ninguém precisou mais dele”

“Não é qualquer criança é capaz de criar um ecossistema viável. E, ao final, a vida dos peixes termina no vaso sanitário”

“Duas mudanças, epilepsia, minha gestação e seu medo de crianças. Não aceita por completo meu filho Santi. Mas, de qualquer modo, #NuncaVouTeDeixar”

“Ficou deficiente. Eu o amo muito e nunca vou abandoná-lo!”

“Encontramos este coelhinho em um estacionamento, debaixo do nosso carro. É um milagre que não tenha sido atropelado antes”

Bônus: os animais maiores também precisam de cuidados

Em 1985, o Vietnã presenteou Cuba com sete elefantes asiáticos. Mas, na chegada, descobriu-se que estavam vacinados contra a febre aftosa, doença nunca havia existido em Cuba, e os animais foram negados na entrada do país.

O Vietnã também rejeitou os animais debilitados pela viagem. Finalmente, a ex-União Soviética aceitou adotar os animais rejeitados. Um macho e uma fêmea desse grupo vivem até hoje no zoológico de Moscou. Eles se transformaram em pais de dois bebezinhos: uma fêmea e um macho criados por eles mesmos; os demais foram para diferentes zoológicos do mundo.

Os animais não são brinquedos! Estude sobre seus cuidados, esteja pronto para gastar um pouco e criar as condições necessárias antes de adotar um bichinho! Para muitas pessoas, a responsabilidade somente é uma palavra bonita, mas pouco praticada. Transforme-a em parte fundamental de sua vida.

Você tem um pet adotado? Poste sua foto com a hashtag #NuncaVouTeDeixar e vamos criar juntos uma rede de conscientização!