15 Coisas sobre as quais casais se esquecem de discutir antes do casamento

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há 3 anos

Falta de compatibilidade e de comunicação estão entre os motivos mais comuns para os divórcios. É fundamental que as pessoas interessadas em manter um casamento longo e sólido deixem claras suas expectativas e sua bagagem de vida antes de dizerem “sim, eu aceito”. Afinal de contas, só assim poderemos estar minimamente preparados para os obstáculos surgidos ao longo da vida a dois.

Neste post, o Incrível.club apresenta assuntos que precisam ser discutidos abertamente antes que o casal decida oficializar a relação.

1. “Como iremos lidar com as finanças?”

É importante ter planos quanto ao que será feito no futuro com o dinheiro que ambos ganham. É saudável que cada pessoa tenha sua própria conta, mas também é interessante pensar em manter uma conta conjunta, com a qual ambos os cônjuges contribuam mensalmente. O ideal é que o casal estabeleça o valor da contribuição de acordo com a renda de cada integrante. Além disso, vale a pena conversar sobre as quantias que podem ser retiradas da conta conjunta.

2. “Qual é o valor exato da sua dívida?”

Saber em detalhes tudo sobre eventuais dívidas do parceiro é crucial para que seja possível traçar um plano para lidar com elas. Ninguém gostaria de ser pego desprevenido ao saber que casou com alguém com uma dívida de grandes proporções. Podemos dizer que boa parte das pessoas se sentiria traída caso se encontrasse em uma situação assim, ainda mais se casar em regime de comunhão de bens. É algo que pode afetar completamente a confiança que um dos indivíduos tem no parceiro.

3. “Como vamos economizar para nossa aposentadoria?”

Um dia, as pessoas se aposentam. E estar casado representa ter de incluir um ao outro nos respectivos planos de aposentadoria. É preciso se programar para contar com uma renda suficiente para duas pessoas, incluindo os possíveis custos médicos que podem surgir em caso de doença.

4. “Você deseja ter filhos?”

Nem todo mundo que quer casar tem vontade de ter filhos. E ainda que as duas pessoas queiram aumentar a família, existem alguns pontos que precisam ser discutidos, como estilos de parentalidade, o que fazer caso a criança nasça com necessidades especiais e qual deveria ser a reação na hipótese de o filho crescer e se tornar algo diferente do esperado.

5. “O que faremos se não pudermos ter filhos?”

Para certas pessoas, ter filhos é algo obrigatório. Assim, quando o casal é incapaz de ter filhos por algum motivo, é preciso pensar no que pode ser feito. É possível, por exemplo, adotar uma criança, recorrer a uma gestação de substituição, submeter-se a uma fertilização ou se divorciar para casar com outra pessoa.

6. “Como iremos dividir nossas tarefas?”

Há quem considere as tarefas cotidianas como assuntos triviais demais para serem discutidos, mas a verdade é que elas podem acabar desencadeando brigas de grandes proporções. Isso porque uma das partes do casal pode se sentir sobrecarregada ao se ver obrigada a dar conta sozinha de tudo que há para ser feito. Para garantir a paz no ambiente doméstico, é melhor definir claramente quem fica responsável por cada tarefa.

7. “O que você considera como traição?”

Talvez você acredite que existe um único conceito aceito de traição, mas o fato é que esse termo pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Por exemplo, há quem pense ser preciso ocorrer ao menos um beijo para configurar a traição, enquanto outros consideram imperdoável que o ser amado simplesmente encontre um ex. Para alguns, só é traição quando o companheiro se apaixona por outro alguém. Diante disso, é melhor que o casal deixe claro o quanto se sente à vontade ou não em relação ao contato com terceiras pessoas.

8. “Quais são seus sonhos e planos para o futuro?”

“Como você se imagina daqui a 5 ou 30 anos?” A pergunta pode até parecer típica de uma entrevista de emprego, mas o fato é que talvez as aspirações de uma das pessoas não se encaixem na ideia que o parceiro tem do que seria um casamento feliz. Por exemplo, um dos integrantes do casal pode estar disposto a lutar para se firmar como artista até conseguir fazer sucesso, enquanto o outro prefere ter uma vida mais planejada e renda financeira mais estável. Fazer esse tipo de questionamento permite ao casal visualizar como será a vida compartilhada.

9. “Quais são suas manias?”

Cada pessoa tem suas próprias manias, e o ideal é que ambos os envolvidos conversem abertamente sobre o assunto de modo que a convivência seja pacífica. Por exemplo, um dos membros do casal pode ter necessidade de manter tudo em perfeita arrumação, enquanto o outro se sente mais confortável em um ambiente mais desordenado. Quando temas assim são discutidos previamente, fica mais fácil manter a saúde do relacionamento.

10. “Como você pretende cuidar/sustentar seus pais?”

Nossos pais envelhecem e talvez adoeçam, o que certamente vai exigir certos cuidados. Decisões envolvendo morar ou não com os pais, quem ficará responsável pelo bem-estar deles e a fatia do orçamento que será aplicada para melhorar a vida dos mais velhos também devem entrar na lista de assuntos que o casal precisa ter em mente antes de tornar a relação oficial.

11. “Qual o seu histórico de saúde e de bem-estar mental?”

Ser biologicamente compatível é algo vital, sobretudo quando o casal pretende ter filhos. Desde o começo da relação é bom ser honesto quanto ao próprio histórico de saúde física e mental, incluindo o histórico envolvendo os respectivos familiares. Dessa forma, as duas pessoas podem se preparar para o que pode acontecer no futuro.

12. “Onde você quer morar?”

Apesar de parecer algo óbvio, não é todo mundo que questiona o parceiro antes do casamento sobre o lugar onde ele ou ela gostaria de viver. Saber se a pessoa quer se fixar no campo ou na cidade, por exemplo, pode fazer grande diferença na vida que o casal está prestes a começar a dividir. Dá para imaginar a frustração que surge quando um dos cônjuges resolve morar em um apartamento, enquanto o outro sonha em viver em uma casa, daquelas com terraço na frente. Outro ponto de discordância costuma ser a questão sobre morar perto ou longe de amigos e parentes.

13. “Quanto tempo você pretende passar a dois?”

Embora o casamento geralmente signifique morar junto, isso não quer dizer que o casal precise passar todo o tempo junto, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Eles ainda são indivíduos com suas próprias necessidades. Às vezes, é preciso dar espaço um ao outro e ter um tempo sozinho. Algumas pessoas podem querer mais espaço do que outras, por isso vale a pena saber o que se espera antes de se amarrarem.

14. “O que você quer que aconteça após sua morte?”

Esse tende a ser um dos assuntos mais complicados de abordar, sobretudo no momento em que o casal só quer saber de celebrar o início da vida compartilhada. Ainda assim, nunca é demais deixar questões práticas como essa bem definidas. Geralmente, as pessoas têm uma preferência quanto a serem enterradas ou cremadas após o falecimento. Assim como cada pessoa tem sua própria visão quanto ao que considera que deve ser feito caso fique vivo com a ajuda de aparelhos.

15. “Quais suas expectativas quanto à vida social?”

Uma vez casados, espera-se que os pombinhos compareçam juntos a certos eventos sociais. Porém, é comum que pessoas casadas queiram sair só com os amigos, sem a presença do cônjuge. Assim, é sempre bom conversar quanto às reuniões que ambos pretendem participar juntos, assim como quanto às pessoas que integram o círculo social de cada um.

Em sua opinião, que outros assuntos os casais deveriam debater antes de subirem ao altar? No seu caso, qual o tema mais delicado de abordar na vida a dois? Comente!

Comentários

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Acho que o casal tem que entender um ao outro e a conversa deve virar rotina mesmo senao n dura

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Eu me separei duas vezes do meu atual pq ele é péssimo para ouvir e conversar, principalmente quando o assunto é o nosso filho, já desisti

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Eu gosto muito de vonversar e talves por isso meu casamento já tenha 2 decadas, n é um mar de rosas, mas sem conversar n dá, nem imagino como seria

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No começo do namoro eu não conseguia falar com minha agora esposa que eu não tinha a menor vocação para ser pai, que bom que conversando descobrimos que era uma vontade dela tbm

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eu passei por um relacionamento abusivo que uma das coisas que ela não gostava de fazer era conversar, provavelmente porque ela estava sempre certa

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