6 Erros cometidos pelos pais que podem acabar afastando os filhos e o que fazer para evitar

Psicologia
há 1 ano

A relação familiar é sempre um aprendizado constante. Se, por um lado, os pais desejam dar ensinamentos para que os filhos se tornem boas pessoas, por outro, as crianças e adolescentes precisam construir a própria identidade. E, quando algumas barreiras não são rompidas, é possível haver um distanciamento emocional e até físico.

Como, aqui no Incrível.club, costumamos trazer temas que ajudem a melhorar o seu dia a dia, pesquisamos algumas atitudes que podem deixar o seu filho distante. A melhor notícia é que buscamos dicas para contornar essa situação e criar uma relação de amizade e respeito mútuos. Siga com a gente!

Quando não acreditam e subestimam os ideais do filho

Muitos pais não percebem que, ao expressar opiniões ou tentar convencer o filho daquilo que acreditam, podem estar provocando o efeito contrário. Além disso, muitos discursos e comportamentos que eram aceitáveis em gerações passadas, não são bem vistos atualmente. Vale lembrar que o número de filhos que se afastam dos pais por divergências em valores morais e ideais é bem grande.

Nesse sentido, os pais também precisam rever alguns conceitos. Para aliviar esse conflito, muitos psicólogos orientam buscar o equilíbrio e demonstrar respeito por seu filho. Se ele tem uma crença ou propósito que considera importante, em vez que criticar os ideais por ele cultivados, uma saída é conversar a respeito e ajudá-lo a encontrar formas de levar esses valores adiante.

Quando aplicam punições emocionais

Em alguns momentos, a relação de respeito que o filho, por convenção, deve aos pais, pode se tornar exagerada. Sob o escudo protetor dessa “hierarquia”, muitos pais podem acabar maltratando os filhos, causando dores emocionais que levam ao distanciamento entre familiares, como uma forma de autoproteção.

Sem perceber, muitos pais podem submeter os filhos à chantagem emocional, sensação de desprezo e culpa. Para evitar que isso aconteça, uma dica prática — que vale para todas as relações — é sempre tentar ser transparente com o outro. Se o seu filho fez algo que o desagradou, uma conversa franca terá mais resultados que ignorar a criança ou lhe dar respostas grosseiras.

Quando tentam controlar o comportamento dos filhos

É mais comum do que parece: os pais idealizam o “filho perfeito” e fazem de tudo para encaixá-lo nesse padrão. Na maioria das vezes, querem impor que o filho se comporte como um adulto em determinadas situações, espelhados nas próprias atitudes. No entanto, é preciso não esquecer que cada pessoa é um ser único.

Com isso em mente, fica mais fácil criar uma relação amistosa. Manipular os comportamentos, querer que a menina se vista como a mãe, ou que o menino faça tudo o que o pai gosta, não é nada saudável. Uma forma de criar relações mais saudáveis é demonstrar interesse pelos gostos e comportamentos do filho. Quem sabe ainda não surjam gostos em comum?

Quando minimiza as descobertas das crianças e adolescentes

Nossos filhos estão descobrindo o mundo. Uma simples ida ao supermercado — para nós, um ato corriqueiro — pode levar a apreensões e aprendizados, e nenhum pai tem o direito de minimizar essas descobertas. Quando um adolescente conta uma experiência e sente ironia ou desinteresse dos pais, vai passar a compartilhar suas histórias com pessoas que o escutem.

Nesse caso, não há nada melhor que interagir. Ouvindo e trocando ideias, pode ser muito mais fácil passar alguns ensinamentos e ajudar seu filho a construir a própria jornada. A escuta ativa e interessada, com perguntas pertinentes que levem à reflexão, é a melhor forma de conhecer a pessoa que o pequeno está se tornando.

Quando compara o filho com outros familiares

É muito comum usarmos exemplos na hora de explicar algo para as crianças. No entanto, precisamos saber como fazê-lo. Comparar irmãos, por exemplo, pode ser muito nocivo. Isso porque a criança, em geral, não tem maturidade para entender que a comparação diz respeito às atitudes e não à pessoa. A consequência disso é ela se sentir menos inteligente, menos organizada e, o que é pior, menos importante e menos amada.

A melhor maneira de ensinar pelo exemplo é usar situações práticas, sem tomar outra pessoa como parâmetro. Se a criança não consegue deixar o quarto organizado, mostre-lhe, com paciência e carinho, o jeito que você encontrou para realizar essa tarefa com mais agilidade. Essa “troca de dicas” deixará seu filho motivado a também querer fazer o melhor!

Quando se mostra intolerante com orientações e escolhas

A intolerância afasta qualquer pessoa que se sinta desvalorizada. Em família não é diferente. Por mais que ame e respeite, é muito difícil para um filho conviver com pais que não aceitam quem ele é, verdadeiramente. Isso fica ainda pior quando os familiares não se esforçam para compreender as orientações e as escolhas.

Para reverter essa situação, vale ter no pensamento que o amor pelo seu filho é maior que as diferenças entre vocês. Assim, com diálogo aberto e respeitoso, fica mais fácil para os dois lados compreenderem as dificuldades do outro. Com isso, todos se apoiam e os sentimentos ficam ainda mais fortalecidos.

Na prática, todos estamos sujeitos a um ou outro deslize na criação dos filhos. Contudo, perceber e fazer uma avaliação do próprio comportamento pode resultar em uma relação mais honesta, amorosa e saudável. Você também tem algum segredo para uma ótima relação com os filhos? Conte nos comentários!

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E sempre bom ser um bom pai para que seu filho seja uma boa pessoa.

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