Aos 60, Gloria Pires quebra a internet com foto de biquíni e revela seu segredo de juventude
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Ao longo da história do mundo houve muitas mulheres da realeza que desempenharam um papel importante no desenvolvimento de seus respectivos países. Essas rainhas e princesas viveram em diferentes épocas e regiões, mas cada uma delas marcou o curso de sua nação de maneiras ainda hoje sentidas.
O Incrível.club compilou uma lista das rainhas e princesas de diferentes partes do globo que, de uma forma ou de outra, deixaram uma marca na história de seu país.
Talvez nenhuma outra princesa tenha tido o mesmo impacto mundial que Lady Diana Spencer. Quando se casou com o príncipe Charles, tinha apenas 20 anos e a cerimônia foi chamada de “o casamento do século”. No entanto, seu legado não tem como base exclusivamente o vestido de noiva deslumbrante usado por ela.
A princesa equilibrou as relações que os monarcas ao redor do mundo mantinham com seu povo, quebrando o protocolo que os separava e aproximando-se das pessoas. Seu papel de mãe, a empatia que demonstrava pelos mais necessitados e seu trabalho em infindáveis instituições de caridade fizeram dela a figura mais popular da família real britânica de sua época.
O reinado de Vitória é o segundo mais longo da história da Inglaterra, superado apenas por sua tataraneta, a atual Elizabeth II. Vitória subiu ao trono quando tinha apenas 18 anos e a “era vitoriana” foi marcada pela expansão do Império Britânico. Em 1877, ela se tornou a primeira inglesa a obter o título de Imperatriz da Índia. Além disso, durante essa época, a Inglaterra teve grandes avanços industriais, científicos e políticos. Durante o seu reinado, a moderna monarquia constitucional foi gradualmente estabelecida no Reino Unido.
Vitória se casou com seu primo, o príncipe Albert de Saxe-Coburgo-Gota. O casal teve nove filhos, que juntamente com vinte e seis dos seus quarenta e dois netos, casaram-se com diferentes membros da realeza europeia, criando laços entre a vasta maioria das casas reais daquele continente. É por isso que ela foi apelidada de “avó da Europa”.
Atualmente, há cinco monarcas ocupando o trono que são descendentes de Vitória: a Rainha Elizabeth II da Inglaterra, o Rei Harald V da Noruega, o Rei Carl XVI Gustaf da Suécia, a Rainha Margarida II da Dinamarca e o Rei Felipe da Espanha. Há ainda uma série de outros membros da realeza europeia.
Grace Kelly era uma conhecida atriz de Hollywood que ganhou um Oscar por seu papel no filme Amar é Sofrer. No entanto, aos 26 anos, quando estava no auge de sua carreira profissional, decidiu se retirar do cinema. A jovem conheceu e apaixonou-se pelo soberano príncipe de Mônaco, Rainier III. A união entre os dois deu vida nova ao pequeno principado europeu. O casamento contou com a participação de mais de mil jornalistas de todo o mundo, o que ajudou a transformar Mônaco no recreio dos bilionários que é hoje.
Após a Segunda Guerra Mundial, o principado empobreceu, mas a chegada da bela Grace atraiu playboys de todo o mundo para investir seu dinheiro. Logo se tornou um lugar glamouroso com cassinos onde os ricos passavam suas férias de verão, o que foi fundamental na recuperação da economia monegasca.
A princesa teve um papel importante na revitalização de Mônaco. Grace serviu como presidente da Cruz Vermelha e promoveu um baile de caridade (o Baile da Rosas) que continua sendo celebrado ainda hoje.
A segunda filha do rei Henrique VIII herdou o trono inglês após a morte de sua irmã, a rainha católica Mary I, em 1558. Durante seu reinado, Elizabeth I conseguiu transformar a Inglaterra em um país protestante após sua irmã Mary ter restaurado o catolicismo. Desta forma, a igreja protestante independente de Roma foi estabelecida e isso acabaria por evoluir para o que hoje é conhecida como a Igreja Anglicana. Além disso, ela proclamou a subordinação da igreja à coroa, tornando a monarquia sua mais alta autoridade. Isso levou o Vaticano a excomungá-la.
Elizabeth I foi a quinta e última monarca da casa dos Tudor. Apesar de ter recebido numerosas propostas de casamento e petições parlamentares, ela nunca se casou, então o povo inglês a apelidou de “a rainha virgem” e cultuavam sua virgindade. Seu reinado é considerado a idade de ouro em seu país, pois teve um desenvolvimento econômico e foi o Renascimento inglês, período em que surgiram grandes escritores como William Shakespeare.
Embora tenha sido sua filha rainha Elizabeth I que fundou formalmente a igreja na Inglaterra, ainda em vigor naquele país, Ana Bolena foi responsável pela ruptura com o catolicismo. Ela era dama de companhia da rainha Catarina de Aragão, que, apesar de várias gravidezes, não pôde dar ao rei um filho. Desapontado com a falta de um herdeiro, Henrique VIII se apaixonou loucamente por Ana Bolena e pediu o divórcio de sua esposa.
Depois de ter sido rejeitado o pedido de anulação de seu casamento pela Igreja Católica, o rei decidiu romper relações com o Vaticano e baniu Catarina e sua filha. Desafiando o papa, Henrique casou-se com Ana em 1533, fazendo dela a rainha consorte da Inglaterra.
No entanto, o romance durou pouco tempo. Ana deu à luz uma menina (Elizabeth I) e Henrique, mais uma vez desapontado, perdeu o interesse por sua esposa, que foi decapitada alguns anos depois por acusações de traição, incesto e adultério.
Nefertiti viveu há aproximadamente 3.500 anos no Egito Antigo e seu nome significa “a beleza chegou”. Era a esposa e a mão direita do faraó Akhenaton. Juntamente com o marido, ela promoveu uma revolução religiosa que buscava substituir o politeísmo pela adoração do deus solar Aton. Assim começou uma nova iconografia que mostrava a vida privada do casal real, particularmente focada na proximidade que os dois tinham com suas filhas. Nunca a arte da corte havia representado soberanos dessa maneira.
Este método é conhecido hoje como propaganda política e, na época, seu objetivo era mostrar o triunfo do deus Aton sobre os outros deuses e a família real como intermediária entre o deus solar e seu povo.
Foi a primeira vez que a imagem de uma rainha egípcia esteve presente em espaços públicos e até mesmo privados, e sua aparência foi encontrada em vários túmulos de funcionários da época. Os historiadores de hoje debatem a possibilidade de Nefertiti ser a mãe de Tutancâmon, o último faraó do sangue real da XVIII dinastia do Egito.
Dizem que o filme da Disney, Mulan, foi inspirado nesta princesa chinesa. Pingyang era a terceira filha de Li Yuan, Duque de Tang, que fundou a dinastia Tang em 618, após se rebelar contra o Imperador Yang de Sui. Depois que o pai de Pingyang foi preso, a jovem princesa se escondeu e usou sua fortuna para comprar a lealdade dos homens. Além disso, a mulher conseguiu convencer os líderes rebeldes de várias cidades a se unirem à sua causa.
Pingyang juntou um exército de 70 mil homens que recebeu o nome de “Exército da Senhora”. Depois de se reunir com seu pai, conseguiram conquistar a capital de Chang’an e o Duque subiu ao trono como o novo imperador, formando uma dinastia que governaria a China por três séculos.
Ela se tornou oficialmente a princesa Zhao de Pingyang e foi a única mulher a obter o posto de marechal. Após sua morte, foi ordenado que lhe dessem um funeral militar, apropriado para alguém de alta patente.
Arjumand Banu Begum era uma princesa persa quando conheceu o futuro imperador da Índia, o príncipe Shah Jahan. Arjumand tornou-se a quarta esposa de Sha, que depois de seu casamento lhe concedeu o título de Mumtaz Mahal, cujo significado é “a escolhida do palácio”.
O imperador a considerava o grande amor de sua vida. Ela o acompanhou em suas campanhas militares por todo o Império Mongol. Dizem que a beleza da Imperatriz era tal que os poetas da época constantemente escreviam sobre ela. O casal teve 14 filhos, entre eles o futuro imperador Aurangzeb, considerado o último dos “grandes mongóis”. Após complicações em sua última gravidez, Mumtaz morreu ao dar à luz.
O imperador, desconsolado após a morte de sua esposa, deixou a vida pública por um ano e se manteve em luto. Em homenagem ao amor que ele tinha por sua falecida esposa, começou a construção do mais belo mausoléu da história, o Taj Mahal. Em 2007, a obra foi nomeada como uma das 7 maravilhas do mundo.
Catarina tornou-se imperatriz em 1762, depois de dar um golpe de Estado em seu próprio marido, Pedro III. Durante seu mandato, ela expandiu o Império Russo depois de conquistar a Nova Rússia, Crimeia, Ucrânia, Bielorrússia, Lituânia e Curlândia. Além disso, reformou a administração do governo, introduzindo novas ideias jurídicas inspiradas no Iluminismo.
Graças a ela, a Rússia foi considerada uma das nações mais cultas de seu tempo, pois Catarina aumentou o número de livros e jornais, assim como trabalhou para aumentar a educação, arte, cultura e medicina. Durante os 34 anos em que esteve no poder, conseguiu transformar a Rússia em uma potência militar e política.
Você conhecia essas rainhas e princesas? Qual dessas histórias lhe surpreendeu mais? Diga-nos qual personagem você achou mais inspiradora.