20 Internautas desabafam sobre chefes tão ruins que até o Sr. Sirigueijo ficaria surpreso

Gente
há 1 ano

Se você está no mercado de trabalho há algum tempo, provavelmente já teve uma experiência negativa com algum chefe. Seja por grosseria desnecessária, muito ego ou simplesmente falta de tato na hora de lidar com os funcionários, algumas dessas situações acabam se tornando inesquecíveis e nos fazem torcer para nunca mais passar por algo parecido. Selecionamos 20 relatos dos nossos seguidores que mostram que lidar com superiores, às vezes, não é nada fácil.

  • Trabalhei numa revendedora de carros, estava grávida de 9 meses, era sábado, dia da minha meia folga: trabalharia das 8h às 14h. Quando deu a hora de ir embora, não me liberaram, e meu chefe disse que só me liberaria se eu vendesse algum veículo naquele dia. Resultado: sem folga e sem almoço. Deu 15h, 16h e eu sem comer nada com uma barriga enorme, meu pai me ligando preocupado porque eu não voltava e também não tinha acesso ao meu celular lá. Meu pai saiu de casa, que ficava a 30 km do meu local de trabalho, emburacou lá, botou o dedo na cara do meu gerente e disse que eu ia embora com ele, sim, senão seria muito pior a repercussão disso para eles. Eu estava fraca até para brigar, peguei minhas coisas e saí. Foi tenso. © Helena Monteiro / Facebook
  • Sou concursada como auxiliar de merenda escolar e auxiliar de coordenação de escola, e minha chefe achava que eu também deveria lavar os seis banheiros do colégio. Peguei o edital do concurso e marquei com marca-texto as minhas funções. Na minha página no livro de ponto ela escrevia “Servente” e eu não assinava, fazia outra página com a minha função correta. Ela foi reclamar com a gestora, que na mesma hora falou: “Mas ela está certa, se mexe com comida e não é servente, não tem que lavar banheiro, não. Caso contrário, ela pode nos denunciar por desvio de função”. Agora, aprendeu a escrever meu nome, minha função e a não se meter onde não deve! © Ândrea Abrahim / Facebook
  • Com 17 anos, eu trabalhava em uma farmácia, e o dono me perguntou o que eu queria ser quando crescesse. Toda empolgada, eu respondi que queria ser médica. Ele disse: “Esquece! Filho de pobre não é doutor”. Os anos passaram, ele faliu, e agora eu sou advogada. Filho de pobre é doutor, filho de pobre é o que quiser ser! © Claudia Geremias / Facebook
  • Trabalhei em um escritório de empresa familiar. Enquanto estava lá, eu tinha o costume de almoçar no centro da cidade. A nova chefe, que era filha do dono, começou a me pedir “favores” por saber disso. A princípio, eram coisas pequenas, como farmácia, papelaria, mas logo estava eu, em meu horário de almoço, indo buscar resultados de exames, roupas na lavanderia... e aí veio um pedido bem estranho: levar um potinho para exame de urina no laboratório. Conversamos e eu ganhei um aumento. © Aline Moraes / Facebook
  • Tenho curso de cuidadora e comecei a cuidar de uma idosa. No primeiro dia, o filho dela me pediu para levá-la para tomar sorvete no meu carro, eu fui. No segundo, já pediu para levá-la na sorveteria mais uma vez no meu carro, e pediu que eu pagasse, pois estava sem dinheiro! © Mima De Toledo Rodrigues Netto / Facebook
  • Trabalhei em uma fábrica de calça jeans em que o patrão era um sem educação, adorava ficar humilhando e gritando com os funcionários. Quando ele vinha gritando comigo, eu já começava a falar alto com ele também. Uma funcionária saiu da empresa e colocou ele na justiça pela humilhação. Ela me chamou para ficar a seu favor e, na época, o patrão perdeu a causa e teve de pagar R$ 40 mil a ela. Até hoje, ele me vê na rua e vira a cara. © Dany Regassi / Facebook
  • Toda vez que eu ia viajar com meu chefe, tinha de sair cedo de casa, pois era contramão para ele ir me buscar. Ele chegou bem antes do combinado no local e começou a me ligar. Quando cheguei, ficou reclamando que eu estava atrasado e que ele não ia chegar a tempo. Ficou uns 20 minutos falando no carro sendo que eu estava dirigindo, até que parei o carro e falei: “Quer saber? Vá só!” Desci do carro e fui embora para casa! Ele ficou me ligando por dois dias e, sem ser atendido, foi na minha casa pedir desculpas! © Ronaldo Nobre / Facebook
  • Trabalhei em uma empresa em que a minha vaga estava sendo anunciada no jornal local. Ao questionar meu ex-chefe, ele disse: “Você está estudando para concurso, sinal de que quer sair”, e fui demitida. Foi ótimo. Passei no concurso e agradeço a ele sempre pelo tempo que me deu para estudar ao me demitir! © Gisele Kill Davis / Facebook
  • Trabalhava por comissão em uma papelaria. Na época, você só recebia a porcentagem do que vendia. Meu avô faleceu, eu avisei a gerência e faltei no período da tarde. No outro dia, foi o enterro, e recebi uma ligação em casa: era o gerente muito bravo me perguntando se eu não ia trabalhar. Apenas respondi que não, pois não iria deixar meu pai sozinho em um dia tão triste. © Aleksandra Aparecida Gaienski / Facebook
  • Um dia, acordei muito doente e decidi chamar uma ambulância. Avisei minha chefe e ela queria que eu resolvesse alguns problemas da empresa por telefone, sem nenhum respeito pela minha situação. Fiquei internada por oito dias e ela ficava insistindo para saber quando eu voltaria ao trabalho. © Rozana Chupil / Facebook
  • Por conta de uma mudança no banco onde trabalho, tive de sair da dependência em que estava e ir para uma agência sob a promessa de que não teria de atender o público. Passados alguns meses, eu volto de férias e tenho uma nova chefe. Ela não quis nem saber: eu tinha de dar conta de um arquivo enorme e depois ainda ir para o atendimento. Basicamente, eu trabalhava para todos os gerentes ao mesmo tempo. Tentei implementar melhorias no lugar, mas a chefe não ajudava, só dava ordens. A gota d’água foi quando estava pedindo ajuda a uma colega, e esta chefe discutiu comigo e disse: “Se não está satisfeito, peça para sair dessa unidade”. Fiz isso na mesma hora e, em poucos dias, estava voltando para meu antigo prédio. Hoje, tenho chefes muito melhores. © Renato Pedrosa Almeida / Facebook
  • Trabalhei em uma loja na função de balconista. Fazia uma semana que tinha sido contratada e o patrão mandou eu limpar um corredor que ficava atrás das prateleiras e estava cheio de dejetos de gato. Falei que não ia, e ele disse: “Você não vai limpar, a outra também não, quem é que vai limpar?” Respondi que o gato era dele, não meu. Resumindo: fui demitida. © Eunice Carmelina Marques / Facebook
  • No meu primeiro dia de trabalho, a gerente me disse para eu não ligar se algum dia ela gritasse comigo, que gritar com os funcionários de vez em quando é “normal”. No outro dia, só liguei para avisar que não iria mais. © Sol Santos / Facebook
  • Eu era controladora de acesso em um prédio de alto padrão comercial. Tudo que precisava ser feito tinha de passar por mim e ter autorização. Um dia, a dona foi até lá, mas eu não sabia quem ela era. Ela já chegou exigindo algumas chaves das salas, então perguntei se ela tinha enviado o e-mail de autorização e ela começou a gritar. Ligou para uma das gerentes e não se identificou para mim em nenhum momento. Eu disse que sem autorização não entrava e, depois de um tempo, minha gerente ligou falando que ela era a dona e mandou eu dar as chaves. Sem mais nenhuma satisfação, pouco depois, o supervisor chegou e me mandou embora. © Mi Zappe / Facebook
  • Eu trabalhava em um banco e estava grávida de mais de 7 meses. Toda grávida sente mais vontade de ir ao banheiro, e quando eu saía do caixa para ir até o sanitário, meu chefe ia atrás de mim e ficava batendo na porta me mandando voltar. © Rita Ruivo / Facebook
  • Quatro anos atrás, fui demitida porque meu filho estava passando por bullying na escola e eu tive de acompanhar ele nas consultas com uma psicóloga. Minha líder disse que os diretores não estavam gostando das minhas faltas, então eu falei que a saúde do meu filho estava em primeiro lugar. Preciso trabalhar, mas, se acontecer algo com ele, quem vai sofrer por não ter feito nada sou eu. © Tatiana Dos Santos Brito / Facebook
  • Eu tinha 19 anos, era para trabalhar apenas na recepção do escritório e fazer controle de documentos, mas eu acabava fazendo tudo: lavava louça, fazia compra de suprimentos para o escritório, molhava o jardim, apresentava imóveis para quem pretendia alugar e muito mais. O que eu mais ficava chateada era que o pessoal era rico e fazia coisas que nem pessoas de condições mais humildes fariam com os funcionários. Fugiam pelos fundos às 11h30 só para não pagar meu vale-alimentação, me pagavam só quando tinha dinheiro no caixa e ainda pagavam errado. Fora as humilhações de ouvir gritos sem necessidade, e eu não tinha horário para chegar nem para ir embora. Se eu pegasse minha bolsa e fosse embora no meu horário correto, já me olhavam feio como se eu tivesse saindo muito cedo. Detalhe, às vezes nem intervalo eu fazia apenas para poder dar conta do serviço. O melhor dia da minha vida foi quando eu pedi as contas! © Jessica Moraes / Facebook
  • Eu tive parto natural em casa, e trabalho em um supermercado como técnica em informática e designer gráfica. Quando entrei em trabalho de parto, tive que desligar o meu celular porque eles não paravam de ligar perguntando quem iria fazer as ofertas do fim de semana. © Mirelle De Araújo Bueno / Facebook
  • Trabalhava em uma clínica de psiquiatria. Minha mãe estava doente no hospital, então, um dia, pedi para a enfermeira-chefe do meu setor me liberar 15 minutos antes do horário de saída, pois eu e minha irmã nos revezávamos para cuidar de nossa mãe. Ouvi dessa enfermeira que deveria fazer uma escolha e decidir o que era mais importante, pois essas saídas iriam me prejudicar. Sempre dei o meu melhor no serviço, e ouvir aquilo naquele momento tão delicado foi como levar um tapa na cara. Olhei para ela e disse que, nesse caso, eu escolhia a minha mãe, porque serviço eu podia arrumar em qualquer lugar, já mãe, eu só tinha uma! Virei as costas, peguei minhas coisas e fui embora mesmo sem o consentimento da supervisora. Alguns meses depois, pedi as contas e, a partir daí, nunca mais deixei de me priorizar e priorizar os meus. © Cintia Huller / Facebook
  • Eu já larguei uma empresa que extraviou minha carteira de trabalho. Eu ficava pedindo a carteira e nada de eles me entregarem, até que admitiram a perda e nem quiseram reparar em nada. Só fui embora, nem completei o aviso prévio. No fim das contas, conversei com um advogado e ele me falou que essa empresa era conhecida na praça por fazer umas práticas ilícitas, que nem adiantava processar que eles não pagavam. Depois de um tempo, descobri que assinaram a minha carteira como chapeiro de alguma coisa e eu sou programador. © Roberto Pereira da Costa / Facebook

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