20+ Exemplos da espontaneidade infantil que deixa qualquer adulto sem reação

há 3 anos

As crianças ainda não tiveram tempo de se familiarizar com as leis e regras deste mundo, por isso inventam as próprias. Podem, por exemplo, jogar os óculos caríssimos no lixo apenas porque estavam sujos. Ou até querer curar o amor não correspondido somente com um copo de água. Não importa o que seja, elas têm a incrível habilidade de tirar sorrisos de qualquer um. Às vezes, lágrimas.

Nós, do Incrível.club, estamos familiarizados com a lógica infantil e encontramos os melhores exemplos para compartilhar com você. No final do post, vamos mostrar uma história de como é possível mudar o mundo desde cedo. Acompanhe!

  • Estava sentado na cozinha quando escutei o seguinte diálogo entre a minha esposa e minhas filhas (5 e 7 anos).
    Esposa:
    — Arrumem estes brinquedos agora ou vou jogá-los no lixo.
    A mais velha gritou para a mais nova:
    — Ksenia, vamos arrumar logo! O que não for tão importante, deixe no chão!
    Precisei intervir e dizer que o lixo também precisava ser recolhido. © Kuzmich52nn / Pikabu

  • — Cadê o asno? — perguntou minha filha.
    — Que asno?
    — Aquele marrom.
    Comecei a pensar em todos os brinquedos. Não lembrava de nenhum asno marrom.
    — Hum... Filha, esse é seu amigo imaginário?
    — Não, é de verdade. É marrom. Cadê ele?
    — Mas não temos nenhum asno marrom, meu amor.
    — Temos sim. Ele tem orelhas de coelho!
    Não entendi bulhufas. Asno marrom com orelhas de coelho?! Sorte que minha esposa entendeu e ligou os pontos. Aqui está o tal do asno marrom. © LooLooJ / Pikabu

  • Minha filha (6 anos) estava brincando no parquinho e decidiu inventar uma gincana. Reuniu as crianças mais velhas e todas deviam seguir suas instruções. Ela comandava toda a brincadeira, etapa por etapa. As tarefas acabaram e as crianças ainda estavam agitadas:
    — Queremos mais, mais! Qual o próximo desafio?
    Calmamente, ela respondeu:
    — Amanhã tem mais. E tragam dinheiro! © zhekaural / Pikabu

  • Escrevia uma mensagem de condolências quando meu filho (5 anos) perguntou o que eu estava fazendo. Respondi: “Estou escrevendo uma carta para dizer o quando lamento a morte da mãe do meu amigo”. Ele fez uma LONGA pausa e então perguntou: “Isso é só para ser gentil, né? A culpa não foi sua?” © Miriel Thomas Reneau / Twitter

  • Não conseguia encontrar os óculos do meu filho de seis anos e perguntei se ele sabia onde estavam. Respondeu: “As lentes estavam sujas, então os joguei no lixo”. Os óculos custaram 400 dólares. © jessemodz / Twitter

“Dezoito de setembro
Trabalho de casa ‘Minha infância’

Nasci no ano de 2009. Tenho uma mãe, um pai e uma irmã. Aos 2 anos, entrei no jardim de infância. Aos 7, entrei para a escola e minha infância acabou”.

  • Recentemente minha esposa encontrou um álbum com fotos nossas antes de nos casarmos — quando éramos jovens, lindos e fofos. Passamos um tempo olhando as imagens e recordando os velhos tempos. Meu filho (5 anos) apontou, então, para uma delas e disse:
    — Pai, quando você tirou essa foto?
    — Foi há bastante tempo, amor, antes mesmo de conhecer a mamãe.
    Ele franziu as sobrancelhas, confuso, por uns segundos e soltou:
    — Ué, antes você não fazia parte da nossa família? © entonee / Pikabu

  • Meu filho de dois anos estava almoçando e perguntou: “O café do papai está quente?” Respondi: “Sim, muito quente, não encoste”. “Quer que eu assopre o café do papai?”, ele perguntou. Logo depois disso, observei — com muita tristeza nos olhos — que enquanto ele soprava meu café fresquinho, um pedaço de nugget comido saía da boca dele e caía dentro da minha xícara. © papaneedscoffee / Twitter

  • Quando meu filho completou um ano e meio, larguei o carrinho de bebê. Era difícil levá-lo para os lugares: ou não havia rampa, ou as portas eram estreitas demais, etc. Ele já andava bastante nessa época e aguentava ficar de pé por umas cinco horas de passeio. Aos dois anos e meio, já caminhávamos para um mercado a 3,5 km de casa, e ele nunca reclamava. Após um ano, quando voltávamos do mercado, ele se queixou: “Mamãe, estou cansado”. Eu perguntei: “Mas o que aconteceu? Quando era menor, você aguentava fazer o mesmo percurso e não se incomodava”. Ele olhou para mim, raivoso, e soltou: “Eu não sabia falar, né?” © Bakkara / Pikabu

  • Minha filha de seis anos me disse: “Dei doces para três meninas: Kátia, Natasha e eu!” © Annypooh / Twitter

  • Certa vez visitei o museu de arte moderna da minha cidade e achei tão interessante que fiquei curiosa para ler as avaliações na internet. O que mais me chamou a atenção foi um comentário, que claramente devia ser de uma criança: “Ei, me digam uma coisa, por que vocês desenham tão mal, hein?” © Tonybonelli / Pikabu

  • Teoria da Relatividade da minha filha de seis anos:
    — Mãe, venha aqui.
    Eu:
    — Venha você.
    Filha:
    — Mas você está mais perto de mim do que eu de você. © dum7 / Pikabu

  • Minha irmã tem filhos gêmeos: um menino e uma menina. Na época, eles tinham cinco anos. Depois de uma cirurgia, minha irmã não podia comer nenhuma fritura nem comida apimentada, defumada, etc. Em geral, ela sempre se alimentou de forma saudável e não deixava as crianças comerem nenhuma besteira — como salsichas, linguiças, biscoitos, etc. O filho sempre foi indiferente a isso, mas a filha venderia a alma por uma salsicha.
    Certo dia estavam no parquinho e, pensando no que preparar para o jantar, minha irmã deu a ideia:
    — Crianças, o que acham de eu fazer batatas fritas para vocês hoje?
    O filho raramente escutava tais palavras no menu e logo gritou para a mãe:
    — Mamãe, lindinha, a melhor do mundo, amo tanto você. Vai fazer batatas fritas, que eu tanto amo. Esperei tanto por esse dia!
    Olhou para as outras crianças e disse:
    — Minha mãe vai fazer batatas fritas!
    Ao lado, a filha viu uma oportunidade de se aproveitar da situação:
    — Mamãezinha maravilhosa, então você também vai fazer salsichas hoje? Pelo menos uma? Por favor, por favor, só uma pequenininha!
    O tempo parou por alguns segundos — todos em volta à espera da reação da mãe. Algumas mães não resistiram e caíram na gargalhada, pois notaram que não havia saída. Minha irmã disse que as crianças nunca saíram do parquinho tão rápido sem reclamar para chegar em casa. © crazyEmpress / Pikabu

“Mamãe, se você é tão inteligente assim, vá dormir. A mente também precisa descansar”

  • Ontem minha mãe ligou e pediu para falar com o neto. Passei o telefone para o meu filho e, surpreso, disse: “Quem fala?” Expliquei que a vovó queria dar os parabéns a ele pelo Dia das Crianças. Ele franziu a testa e soltou: “Não sou mais criança, vovó, não precisa me parabenizar!”, me entregou o telefone e correu para o quarto. Expliquei, então, a situação: “Mãe, desculpe, mas seu neto já cresceu e agora é um homem independente de seis anos”. © Палата № 6 / vk

  • Tenho uma filha que gosta de comida de gato. Aquela úmida. Nunca sei com que cara devo olhar para o vendedor do pet shop quando ela diz: “Mamãe, compra para mim também? Por favor, é tão gostoso!” © Rijuh / Pikabu

Bônus

  • Costumava ir à casa da minha avó todo verão. E, toda vez, ela me mandava para uma colônia de férias numa escola, apenas para passar o dia com outras crianças das 10h às 17h. Certa vez — no almoço — me deram metade de uma maçã e aquilo me deixou bastante chateada, pois na minha escola sempre davam maçãs inteiras. Reclamei com a tia, mas ela apenas respondeu algo como: “Então volte para sua escola, menina”. Aquilo me deixou irada. O melhor que meu cérebro “de criança” pôde pensar naquele momento foi falar com a diretora do local (imaginei que talvez ela nem sabia do que estava acontecendo). O mais surpreendente? Funcionou! A partir daquele dia, começaram a dar para todas as crianças maçãs inteiras. Vocês precisavam ver como aquela tia olhava para mim depois disso. Foi assim que uma criança de oito anos conseguiu uma pequena vitória sobre a injustiça. Obs.: nunca gostei muito de maçã. © anamig / Pikabu

Quais peripécias você inventava quando criança? Comente!

Imagem de capa LooLooJ / Pikabu

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