Enfermeira adota menina doente que tinha sido abandonada em hospital e dá a ela todo amor maternal

Crianças
há 1 ano

Toda criança precisa de carinho para crescer e se tornar uma pessoa feliz e bem-sucedida. Uma garotinha chamada Gisele não recebeu o amor nem o cuidado maternal nos primeiros meses de sua vida, mas a história da pequena tem um final feliz. Um golpe de sorte fez com que a menina e sua mãe adotiva, Liz Smith, se encontrassem. A seguir, contamos como a vida de Gisele mudou desde então.

Literalmente, um dia mudou toda a vida da criança e de sua futura mãe

Por estar chegando aos 40 anos, a enfermeira Liz Smith acreditava contar com poucas chances de ter um bebê. Ela tentou fertilização in vitro e outras técnicas para engravidar, mas resultados de exames mostraram que aquele sonho não se realizaria. “Foi um dia difícil”, disse Smith em uma entrevista.

Posteriormente, ela conheceu uma pequena bebê no Hospital Infantil Franciscano, nos EUA, onde trabalhava como diretora de enfermagem. A criança tinha nascido prematuramente, com 29 semanas e pesando apenas 850 gramas. Chamada Gisele, a menina veio ao mundo com um diagnóstico grave, resultado de maus hábitos cultivados pela mãe biológica durante a gravidez.

A pequenina já estava no hospital há cinco meses quando foi vista por Liz Smith sendo carregada pelo corredor por uma enfermeira. Foi quando a mulher começou a sentir um intenso amor pela criança.

“Quem é esse anjinho lindo?” perguntou Liz à enfermeira que estava com a bebê. “O nome dela é Gisele”, respondeu a profissional. Depois, Liz ficou sabendo que a criança tinha sido levada ao hospital porque seus pulmões exigiam cuidados especializados, sendo que a menina se alimentava por meio de sonda. Gisele estava totalmente só, sem receber uma visita sequer durante os meses que passou internada.

Desde que os caminhos das duas se cruzaram, elas se tornaram inseparáveis

A placa diz: “Depois de 553 dias compartilhando nosso amor e nosso lar, hoje compartilhamos nosso sobrenome”

Liz ouviu várias vezes de outros funcionários do hospital que ela e Gisele formavam a dupla perfeita. Antes de conhecer a criança, a mulher nunca tinha considerado a ideia de adoção, mas aquela garotinha virou seu mundo de cabeça para baixo.

Não demorou para que as duas criassem uma bela ligação, e Smith passou a visitar Gisele com frequência. A menina sofreu com algumas complicações, e Liz se manteve ao seu lado. “Fui vê-la todos os dias”, contou a diretora de enfermagem. “Era como uma recompensa após um longo dia de trabalho”.

Inicialmente, Liz deu abrigo temporário para Gisele, com a intenção de juntá-la à sua família biológica. Nessa época, os pais de sangue chegaram a visitar a filha, mas os encontros foram se tornando cada vez mais raros até serem interrompidos completamente. O objetivo de Liz mudou, e ela passou a querer adotar Gisele.

“Lembro de determinadas noites, de uma em particular, em que ela estava ligada à sonda de alimentação. Passei diante do espelho e fui tomada pelo pensamento de que poderia perdê-la”, contou a mulher. “Eu precisava refletir sobre aquilo, pois ainda era uma realidade, mas aquilo me deixava mal. Não dá para amar apenas uma parte. É preciso se dar por completo”.

Psicologicamente, a adoção foi difícil para a mulher

O processo de adoção começou, e a mulher precisou encarar algumas hesitações. Os pais biológicos da criança renunciaram a seus direitos, e não havia nenhum outro parente consanguíneo que pudesse cuidar da menina. Por um lado, Liz ficou aliviada por saber que Gisele receberia os cuidados necessários. Por outro, porém, se sentiu mal pelos pais da criança.

“Eu estava ganhando-a, mas eles estavam perdendo a filha. E lutar contra o vício e cuidar de um filho ao mesmo tempo é impossível”, disse Liz.

Gisele tinha 2 anos quando ela e sua mãe adotiva puderam, enfim, compartilhar do mesmo sobrenome. Rapidamente, Liz adaptou a própria realidade, passando de enfermeira a mãe. Já Gisele foi de uma criatura frágil a uma criança brilhante. Hoje, uma pode contar com a outra pelo resto de suas vidas.

O que achou da história de adoção que contamos acima? Você já pensou na possibilidade de adotar uma criança?

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