12 Reformas que começaram com empolgação e terminaram em caos

As crianças de hoje, praticamente desde que nascem demonstram uma familiaridade impressionante com smartphones, computadores e tablets. Essa é uma tendência que se torna motivo de preocupação para pais, pediatras e psicólogos, que abordam as possíveis consequências negativas que podem surgir com o uso excessivo desses aparelhos. Como podemos proteger nossos filhos na sociedade atual?
Para tentar responder a esta pergunta, o Incrível.club identificou 8 princípios básicos que possibilitam uma interação saudável entre as crianças e as novas tecnologias.
O tempo que a criança pode passar diante das telas deve variar de acordo com sua idade. Autoridade no assunto, a Academia Americana de Pediatria, recomenda o seguinte:
Tirar o tablet, smartphone, tablet ou laptop e dizer "vá fazer outra coisa" só faz com que tudo acabe provavelmente em um ataque de birra. É necessário oferecer uma alternativa, alguma atividade conjunta interessante: fazer esporte, passar um dia no campo, desenhar, ler, pescar... tudo dependendo da idade e dos interesses da criança.
As crianças imitam o comportamento de seus pais. Quando a mãe gosta de ler, por exemplo, as chances de a criança também gostar é muito maior quando comparada com filhos de mães que passam o tempo todo no celular.
Repense sua relação com os aparelhos eletrônicos. Quanto tempo você vem dedicando a eles? Com que frequência checa sua caixa de e-mails, as mensagens nas redes sociais ou as notícias. Você dá a si mesmo dias livres de Internet e dispositivos digitais?
Mostre à criança que a Internet e os dispositivos digitais não servem apenas para diversão, mas também como fonte de informação e conhecimento. Estimule seu filho a explorar e fazer perguntas. Por outro lado, você precisa estar preparado para responder e compartilhar experiências.
Até os 9 anos de idade, a criança deve ser sempre acompanhada por um responsável quando acessar a web. O ideal é priorizar os programas e sites educativos que ajudem o pequeno a treinar suas próprias habilidades de atenção e comunicação, estimulando o interesse cognitivo e a memória.A maioria dos sites (e mesmo as TVs mais modernas) possui sistemas de controle, que permitem limitar a lista de sites disponíveis para o internauta/expectador infantil.
Defina zonas (dormitório, cozinha), horários e ocasiões (almoço em família, jantar, viagens para curtir a natureza) em que Internet e dispositivos digitais devem ser deixados de lado. Não instale computador no quarto da criança, e deixe claro que ela não pode levar o tablet ou o celular para o dormitório ou mesa de refeições.
Os pediatras também recomendam que os pais não permitam que os filhos fiquem diante das telas dos dispositivos digitais, no mínimo, 1 hora antes de irem para a cama.
Até os 12 anos, é melhor evitar as redes sociais. Para os adolescentes que já passaram dessa idade, é até importante o acesso a estas ferramentas, já que eles estão na fase de entenderem a si mesmos, compreenderem como eles são vistos pelos demais e buscarem a aprovação de outros jovens.
Nessa fase da vida, é importante que os pais estejam por perto, ajudando os filhos a entenderem os princípios básicos da interação nas redes sociais. Mas é melhor não adicionar os filhos à sua lista de amigos. Mais importante ainda é não publicar comentários na timeline nem nas fotos dos adolescentes: lembre-se que seu filho também tem direito à própria privacidade.
Nessa idade, quando o adolescente pode navegar na web sem sua supervisão, é fundamental avisá-lo sobre os perigos que podem estar escondidos na Internet. Tente explicar o seguinte: