10 Diferenças entre a série “Bridgerton”, da Netflix, e a trama original dos livros

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há 3 anos

Recentemente, a Netflix voltou a sacudir o mundo do entretenimento com o lançamento de Bridgerton, uma série que mostra o mundo da alta sociedade da Regência Britânica e é baseada na série de livros de mesmo nome de Julia Quinn. A produção ficou nas mãos de Shonda Rhimes, criadora de Grey’s Anatomy, o que só fez as expectativas aumentarem ainda mais. Contudo, como na maioria das adaptações, alguns detalhes do livro foram alterados. Mas será que a história da série é mais ou menos interessante que a do livro?

Incrível.club decidiu comparar e vai mostrar para você as mudanças que a Netflix fez na trama de Bridgerton.

1. O primeiro encontro de Simon e Daphne

Apesar de tanto na série como no livro o belo casal se conhecer graças à intervenção de Nigel Berbrooke, as duas versões apresentam alguns detalhes um pouco diferentes. Na série, Daphne foge da insistência de Nigel e acidentalmente conhece o duque no meio do baile. No livro, Simon está escondido, quando ouve Daphne recusando Nigel e decide intervir quando o outro se mostra insistente demais.

2. A cumplicidade de Anthony Bridgerton

Um dos principais obstáculos para o romance entre a jovem e o duque é a oposição do irmão mais velho dela, Anthony, um grande amigo de Simon e que conhece muito bem a sua reputação. Contudo, no livro, Anthony não é tão superprotetor; portanto, quando Daphne e Simon falam sobre seu plano, ele concorda em ser cúmplice desde que três regras sejam respeitadas: o pacto deve ser mantido em segredo, o casal nunca deve ficar sozinho e Simon nunca deve beijar a irmã dele. Livro e série voltam a coincidir quando Anthony descobre que o casal quebrou a terceira regra do pacto, o que leva o irmão dela a desafiar o duque para um duelo.

3. A habilidade do duque para lutar boxe

Desde o momento em que entra em cena, o duque deixa muito clara a sua habilidade para lutar boxe. No entanto, no livro não há nenhuma referência a esse esporte. Mas uma coisa é preciso ser dita: durante a época em que a história se passa esse esporte estava no auge.

4. A popularidade de Daphne

Bridgerton começa com a apresentação de Daphne, filha mais velha da família, para a sociedade na presença da rainha. Ou seja, é o momento em que a família mostra para a sociedade que ela já está “disponível” para se casar. Durante a apresentação, a rainha a qualifica de “impecável”, o que a coloca na mira de todos os jovens (e também dos não tão jovens). Já no livro, Daphne está no segundo ano de procura, não foi elogiada pela rainha e não conseguiu encontrar nenhum pretendente oficial, já que ela sempre é vista como uma simples amiga.

5. A família de Marina Thompson

A Netflix mudou consideravelmente a trama que envolve Marina Thompson. Na série, a jovem é prima dos Featheringtons e chega a Londres por ordem do pai. Em pouco tempo sabemos que ela está grávida de um soldado, George Crane, que parou de responder suas cartas. É por isso que seu grande objetivo é encontrar um marido. A morte de George é revelada pouco tempo depois e Marina aceita se casar com o irmão dele, Phillip. No livro, Marina é prima dos Bridgertons e é casada com Phillip Crane, mas ela já morreu. Ou seja, deixou Phillip viúvo e com dois filhos para criar.

6. A inclusão da rainha

Embora na série a rainha Charlotte seja uma das personagens mais impressionantes, Julia Quinn nem a menciona em seus livros. O papel é baseado na rainha consorte, que governou a Inglaterra e a Irlanda com o marido, o rei George III, de 1761 até 1818, quando morreu, aos 74 anos de idade.

7. A invenção do príncipe Friederich

Um dos momentos de maior tensão na série é quando Friederich, o príncipe da Prússia, aparece e ameaça ficar com o coração de Daphne. O personagem foi inventado pela Netflix, ou seja, ele não existia na trama dos livros. É como dissemos antes, Daphne não era tão popular e estava longe de conseguir impressionar um príncipe.

8. A inclusão de Genevieve Delacroix

Entre os personagens que não aparecem no livro e que foram acrescentados pela Netflix está também Genevieve Delacroix, a estilista que finge sotaque francês e que é procurada por todas as damas que querem novos vestidos. A personagem parece coadjuvante, até que Eloise Bridgerton decide que ela tem todas as características para ser Lady Whistledown. No final, a ideia de que ela seja a escritora anônima é descartada.

9. Lady Danbury

A infância de Simon foi muito dura: sua mãe morre no parto e ele fica nas mãos de seu pai, o severo duque de Hastings. Dado que o rapaz é gago e não consegue falar corretamente, seu pai o deixa de lado e Lady Danbury, uma dama da sociedade e amiga da mãe, se encarrega da criação da criança. No livro, esse papel é desempenhado pela enfermeira Hopkins, uma mulher mais simples e de uma camada mais baixa na hierarquia social.

10. A “ressuscitação” de Lord Featherington

Lord Featherington é um dos personagens mais calados e introvertidos da série da Netflix. Nos livros, ele já está morto e nunca aparece. Aparentemente, os produtores o “ressuscitaram” para que o personagem os ajudasse a justificar a presença de Marina em sua casa. Ao mesmo tempo, decidiram acrescentar nele uma fraqueza por apostas, o que acaba por causar dificuldades financeiras aos Featheringtons após a sua morte, no final da primeira temporada.

O que você achou das adaptações feitas pela Netflix? Prefere a trama como no livro ou como na série?

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