Inteligência artificial termina obra inacabada de Schubert após 200 anos e agora estamos curiosos para saber o que mais ela pode fazer

Arte
há 4 anos

Falar de inteligência artificial pode fazer com que as pessoas pensem em obras de ficção, como Matrix. A verdade é que esse conceito está mais perto da nossa realidade do que podemos imaginar. Algumas empresas são pioneiras em demonstrar que a inovação pode ser significativa e que o poder da inteligência artificial, juntamente com a experiência humana, pode ter um impacto positivo em nossas vidas. A Huawei é uma delas, ao nos brindar com a finalização de uma composição que Schubert deixou inacabada 200 anos atrás.

Acompanhe o Incrível.club neste post, que mistura história com tecnologia.

Uma obra que passou 200 anos sem finalização

Schubert começou a compor sua Sinfonia nº 8 em 1822, mas nunca concluiu o trabalho. Talvez isso tenha acontecido por conta de uma doença que tirou a vitalidade do artista. Outra possibilidade é que ele tenha se dedicado a outras criações. O motivo ainda é um mistério. O que se sabe é que a obra contaria com quatro partes, mas só as duas primeiras haviam sido finalizadas, enquanto havia apenas fragmentos das duas últimas.

A Huawei assumiu o desafio de terminar a composição

Apesar de incompleta, a obra é uma das mais aclamadas do compositor. Isso, aliado ao mistério que há por trás da ausência de um final, fez com que a empresa de tecnologia chinesa Huawei aceitasse o desafio de demonstrar o poder da inteligência artificial de seus celulares para terminar aquela que é uma das mais famosas obras incompletas da história da música.

A tecnologia por trás da inteligência artificial

A Huawei utilizou seu smartphone Mate 20 Pro para compor a terceira e a quarta partes da obra, usando sua avançada tecnologia integrada, desenvolvida especialmente para realizar tarefas com base na inteligência artificial.

“O celular ouviu as duas primeiras partes da sinfonia nº 8 de Schubert e analisou os elementos musicais tidos como fundamentais para que a composição fosse considerada tão especial. Em seguida, gerou a melodia para a terceira e quarta partes que faltavam a partir de suas próprias análises”, explicou o time da empresa.

A apresentação da sinfonia completa: um evento inesquecível

A Huawei apresentou a versão finalizada da Sinfonia No. 8 em um concerto ao vivo realizado no emblemático teatro do Cadogan Hall, em Londres, conduzido por Lucas Cantor, um maestro ganhador de um Emmy. O evento único foi acompanhado por mais de 500 pessoas, que foram ao local especialmente para a ocasião.

“O resultado demonstra que a tecnologia oferece possibilidades incríveis, tendo um impacto significativo e positivo na cultura moderna” afirmou o diretor da empresa. E ele tem razão: tarefas que antes eram tidas como impossíveis hoje podem ser colocadas em prática graças à criatividade dos pioneiros da inteligência artificial, entre eles a Huawei.

O que você achou da capacidade desse smartphone? De que gostaria que seu celular fosse capaz de fazer? Comente!

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